terça-feira, 19 de outubro de 2010

OE2011 - Momento ZERO (actualização)


Ainda a propósito do post OE20119 - O Momento Zero venho acrescentar duas crónicas que considero relevantes.

Esta de Henrique Raposo no Expresso e esta de Ângelo Correia no Correio da Manhã. Tirem as vossas conclusões.

E dizer que subscrevo totalmente o que dizia o Padre Fernando Ventura numa entrevista à SIC: "os políticos lá andam entretidos nos seus jogos de poder" e as pessoas não interessam para nada. 

Estamos perante um momento histórico de fazer bem, de forma participada, contando a verdade. O resto todos devem ser chamados a decidir, em consciência, perante os factos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Podia pôr-se de outro modo. Assim:
os eleitores lá andam entretidos em jogos de qualquer coisa, as eleições não lhes interessam para nada. Ou seja se os políticos são fracos pode ser por que os eleitores votam mal. Os eleitores lêem os programas dos partidos? Andam a par do que se passa? Por que razões escolhem o partido em que votam? Num sistema democrático em que parece nem sequer haver fraudes de monta, parece-me forçado descarregar tudo para cima dos políticos. Serão eles, não se sabe porquê, uma classe especialmente ruins enquanto que empresários, banqueiros, médicos, professores é tudo malta fiche? Custa a acreditar! Por que não adoptar uma atitude mais científica e inquirir em vez de chamar nomes aos políticos? Terão eles os poderes que os eleitores pensam que têm? Tudo questões muito difíceis mas que merecem análise, penso eu.
João Silva

Anónimo disse...

Correcto, João Silva.
Afinal, os políticos são pessoas iguais ao comum dos mortais. Ou seja, igual a qualquer um de nós. Se concordarmos que os políticos são, na sua maioria, desleixados e aldrabões para não dizer mais, é porque a base de recrutamento (população portuguesa) também o é.
Será aterrador pensar que faríamos o mesmo.
Penso que não iremos a lado nenhum a insultar quem nos governa. Há que pegar o destino nas mãos...
José Mesquita

J. Norberto Pires disse...

Têm toda a razão. A responsabilidade é de todos. E ao não querermos saber, não avaliando, não exigindo, nem sequer lendo os programas partidários, votando como se isto fosse um jogo de futebol onde impera o clubismo, estamos a criar condições objectivas para os enganos.

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