segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O professor e os políticos no Brasil
"Pagar bem o professor é o grande desafio que nós temos nos próximos anos para além de qualquer outra coisa" (Discurso na campanha presidencial de Dilma Rousseff).
sábado, 7 de abril de 2012
A Universidade de Coimbra e a Praxe Académica
“Os verdadeiros progressistas são os que partem de um profundo respeito pelo passado” (Ernest Renan, 1823-1892).
sexta-feira, 30 de março de 2012
A culpa é da universidade.
No caso das Universidades, tenho observado que passam por momentos de maior tolerância à fraude a que se seguem momentos de menor tolerância. Parece-me que, felizmente, caminhamos para um momento destes.
Instituições prestigiadas, sem demonstrarem receio do impacto na opinião pública, contabilizam casos e tomam medidas correctivas; investigam e tomam medidas preventivas.
Isto a propósito duma notícia recente que, entre nós saiu no Público: Pál Schmitt, antigo campeão olímpico de esgrima doutorou-se há dez anos, em Educação Física, por uma universidade prestigiada da Hungria. Eleito Presidente desse país, vários olhos se terão direccionado para a sua vida e obra. Pelo menos um par deles viu aí uma grandessíssima nódoa: a tese que apresentou era, pelos vistos, plagiada de outros textos. Melhor: integralmente plagiada!
Reunida a entidade académica que investigou o assunto decidiu, por maioria, retirar-lhe o grau.
Mas, afirma essa entidade, nesta situação o plagiador é o menos culpado, pois a culpa máxima é da universidade que "cometeu erros profissionais por não ter descoberto a identidade desses textos a tempo, possivelmente dando a entender ao autor que a sua dissertação preenchia os requisitos”.
Uma decisão que, na minha modesta opinião, é muitíssimo acertada. O exemplo vem de cima, são as instituições que, em primeira instância, têm obrigação de defender o valor do conhecimento e de impedir, por todos os meios, que esse valor seja vilipendiado.
quinta-feira, 15 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
CASAR A CIÊNCIA COM O ENSINO SUPERIOR

O jornal universitário "A Cabra" pediu-me que indicasse uma ideia para o ensino superior. Indiquei-a e foi hoje publicada:
O alemão Wilhelm von Humboldt criou no início do século XIX o conceito moderno de universidade ao enfatizar o papel da criação de conhecimento. Hoje sabemos que a melhor maneira de transmitir novos conhecimentos às novas gerações é criá-los no local onde se transmitem. A ciência desenvolvida numa escola chega aí imediatamente. E o espírito científico paira aí permanentemente.
Em Portugal a ciência experimentou um processo explosivo nos últimos 20 anos. Mas uma parte do sistema científico foi montado à margem das universidades, embora mantendo ligações com elas. Surgiram, por exemplo, instituições privadas sem fins lucrativos, destinadas a absorver os financiamentos e a facilitar a vida aos investigadores, poupando-lhes a burocracia de uma Universidade que, por muito que se fale em autonomia, ainda está sob a alçada do ministro das Finanças. Criaram-se dentro da Universidade muitos, talvez demasiados, centros de investigação, que nem sempre correspondem à estrutura dos Departamentos. De facto, a maior parte dos investigadores científicos são professores e se, de manhã, têm de ensinar, na mesma manhã ou de tarde têm de investigar noutro lado. Contudo, a relação entre a ciência e o ensino superior não tem sido suficientemente debatida e, por isso, aprofundada. A relação entre as instituições privadas sem fins lucrativos e as Universidades é, quase sempre, pouco clara. A inserção dos Centros dentro da Universidade é confusa, pese embora algumas melhorias que se têm ensaiado. Muitos investigadores trabalham na Universidade sem terem os devidos direitos dentro dela.
Numa situação de aperto financeiro como a actual, a ocasião é boa para “casar” a ciência com a universidade. Pode-se dizer que já estão “casados”. Mas trata-se mais de uma “união de facto” em que as duas partes não se sentem muito ligadas, se não mesmo de um simples “namoro”, com os seus altos e baixos. Por exemplo, existe uma avaliação feita pela Fundação para a Ciência e Tecnologia às unidades de investigação, uma avaliação dos cursos pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior e ainda uma avaliação dos docentes organizado, de uma maneira muito discutível, por cada universidade. Ora, a melhor maneira de não ter uma boa avaliação da Universidade é ter muitas avaliações...
Os reitores e os directores de Faculdade deviam ter uma palavra mais forte sobre a organização e o financiamento da investigação. Percebe-se que o sistema tenha sido montado sem a sua intervenção, mas, graças ao progresso da ciência entre nós, a universidade melhorou muito e os líderes universitários têm hoje melhor consciência do papel da ciência. Sabem que as melhores escolas são aquelas onde a investigação está mais bem organizada e desenvolvida.
Quanto aos estudantes, eles lucrariam se, desde muito cedo na sua vida universitária, pudessem colaborar nos trabalhos de pesquisa. Adquiririam mais rapidamente o espírito científico. No 3.º ciclo do ensino superior, eles são, aliás, os protagonistas principais da investigação. Não há nova ciência sem eles.
sábado, 3 de março de 2012
Quando em Oxford e Cambridge…

Foi-me enviado um artigo publicado ontem no DailyMail Online, onde a autora, Laura Clark, diz que em terras de Sua Majestade o número de estudantes de universidades prestigiadas que recorreu a fraudes para realizar trabalhos académicos aumentou nos últimos três anos.
O leque das fraudes reportadas é trivial: plágio, cábulas em papel e nos telemóveis, copiar por colegas, usar identidade falsa, “corta e colar” de documentos que estão na internet, compra de trabalhos. Em relação a este último tipo de fraude, e na mais básica lógica do mercado “da procura e da oferta”, têm aumentado as “empresas” (talvez sem aspas) que vendem todo o tipo de trabalhos. Por outro lado, empresas (inequivocamente sem aspas) aumentam os seus ganhos com software que detecta… o que pode ser detectado e que é muito pouco…
À parte estarem envolvidas universidades tão prestigiadas como Oxford e Cambridge, nada mais há que possamos estranhar. O que podemos estranhar são as sanções para aqueles que forem descobertos: anotações no currículo,multas em dinheiro, expulsão…Mas, se estas medidas podem ser importante para atalhar de imediato o problema, não são a solução, nem em Inglaterra, nem cá, nem em lado nenhum. A solução passa por a universidade voltar a ser... universidade.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
ALÉM DOS RANKINGS

"As principais universidades brasileiras vêm se pautando nos últimos anos pelas posições obtidas nos principais rankings mundiais de ensino superior. Se, por um lado, tabelas de desempenho podem auxiliar na escolha de cursos ou parceiros de pesquisa; por outro, há os críticos que qualificam parâmetros quantitativos e objetivos de avaliação como injustos.
O fato é que uma universidade pública e de qualidade como a Unesp tem grande preocupação em dar contrapartida à altura do financiamento que a sociedade lhe proporciona. Ao interagir com a comunidade ao seu redor, portanto, a instituição alimenta um profícuo processo de retroalimentação dinâmica, com benefício para todas as partes, que está além dos rankings.
Após 35 anos de história, celebrados em 2011, a Unesp conta com um ensino de graduação que obteve o melhor índice geral entre as instituições nacionais a partir de 100 cursos avaliados ao longo da história do Enade - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; e uma pós-graduação considerada a segunda melhor do País.
Além disso, a Unesp foi a instituição do ensino superior mais premiada na sétima edição do Prêmio Santander Universidades, sendo laureada nas categorias Empreendedorismo e Universidade Solitária.
Esses dados, porém, dependendo dos critérios de cada ranking, não são contabilizados. É algo para pensar quando se avalia uma instituição fundamentada nos princípios da autonomia do saber, da liberdade de expressão e da reflexão desinteressada, que se coloca diante do mundo como sujeito, simultaneamente, ativo e reativo.
Deve, nesse sentido, absorver demandas e expectativas sociais variadas, às quais precisa responder, mas, ao mesmo tempo, agir para propor pautas e agendas, contribuir para a construção da autoconsciência social, alargar fronteiras culturais e submeter à crítica e realidade, as estruturas sociais e as relações de poder. A Unesp, dessa maneira, segue as demandas e expectativas da sociedade, não se submetendo passivamente a elas e se colocando, muitas vezes, além de mecanismos quantitativos de avaliação.
Os rankings, assim, embora sirvam incontestavelmente de parâmetro de comparação, podem deixar alguns dados sem a devida avaliação, principalmente no que diz respeito à inserção social nas comunidades onde a universidade atua, algo de fundamental relevância numa universidade que, em sua jovem história, se orgulha de ser pública, gratuita, de excelente qualidade e presente em todo o Estado de São Paulo."
Ponto de Vista de Júlio Cezar Durigan, vice-reitor no exercício da reitoria da Unesp, engenheiro agrônomo, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Maior valorização dos jovens talentos

Minha declarações à Lusa, difundidas pelo Correio da Manhã, TVI, etc.:
O físico Carlos Fiolhais defendeu hoje que Portugal pode travar a emigração de jovens talentos, dando-lhes a possibilidade de ascenderem à cátedra universitária e de ajudarem a inovar nas empresas.
Com os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2012, "há o perigo de alguns jovens cérebros brilhantes se sentirem tentados a ir para fora de fronteiras e, pior do que isso, a lá ficar. Para eles poderia ser bom, mas era mau para nós", disse o físico à agência Lusa.
Para "contrariar activamente" a tendência de êxodo de jovens "a quem demos bolsas e temos de dar vida", o docente da Universidade de Coimbra defendeu maior ligação da ciência à universidade e, dentro desta, maiores oportunidades para os jovens "cérebros".
"Montou-se um sistema de ciência muito dinâmico nos últimos tempos, mas em grande parte ele está ao lado da universidade. É preciso pô-lo mais lá dentro. E contratar os jovens para a universidade, que tem um corpo docente que está a ficar envelhecido", afirmou Fiolhais.
"Não basta dar-lhes apenas uma bolsa, mas dar-lhes também a possibilidade de ascenderem à cátedra e criarem os seus grupos de investigação dentro da universidade", defendeu.
Para o físico, "ainda mais importante do que isso é a ligação dos jovens talentos à economia. É preciso que os jovens brilhantes na investigação vão também para as empresas. E é preciso que as empresas percebam que tem ali também uma maneira de assegurar o futuro".
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Universidades (melhores)
O governo vai cortar no orçamento das Universidades: 8.5% em 2012, para além das cativações de receitas próprias. Isso significa menos 6 milhões de euros no Minho e 18 milhões de euros em Coimbra. É muito dinheiro. Vai obrigar a uma reorganização muito significativa. Três reflexões:
1. Qualquer corte tem de conter mecanismos de incentivo. Caso contrário os efeitos recessivos serão dominantes e catastróficos;
2. Não faz sentido que o corte seja igual para todas. De facto, existem universidades boas e más. As más ficarão ainda piores, as boas ficarão necessariamente menos boas. Globalmente perdemos todos. Eu preferia que elas pudessem ver reposto o orçamento que perdem tendo por base a sua efectiva relação com a sociedade, e o impacto na atracção de financiamento externo para I&D, investimento externo na região e incremento da capacidade exportadora das empresas. Isso é uma componente que as universidades não sabem, nunca quiserem e não se prepararam para fazer (com a sua política de recursos humanos). Mas é uma coisa que o país quer muito que elas saibam fazer, e seria um factor de diferenciação;
3. Isso significa dirigir para a relação universidade-empresa uma parte do esforço de investimento público. Uma relação com resultados permitiria às universidades obter financiamento para as suas actividades, ao mesmo tempo que se reforçava a competitividade nacional. O dinheiro agora tirado às universidades deveria ser usado para baixar impostos às empresas que apostassem em projectos em consórcio.
Desafios de viver com menos.
J. Norberto Pires
(Diário As Beiras, 16 de Setembro de 2011)
domingo, 4 de setembro de 2011
Um caso que nos deve fazer pensar

No que respeita, em particular, ao Ensino Superior, não nos podemos esquecer que as academias, mesmo as mais prestigiadas, na busca e/ou manutenção da tão alejada qualidade (termo que está longe de ser inequivocamente entendido e definido), podem, digamos, ser obrigadas a optar por uma conduta menos própria sob o ponto de vista ético.
O recente caso de financiamento da London School of Economics deve fazer-nos pensar sobre este assunto, que, certamente, nos irá inquietar num futuro mais próximo do que imaginamos.
domingo, 24 de abril de 2011
UC no TOP 200 do iTunesU

A Universidade de Coimbra tem 14 colecções nas 200 mais populares do iTunesU. O iTunesU é uma loja electrónica da Apple para distribuição de música, vídeos, programas de televisão, livros, podcasts, etc., relacionados com as Universidades de todo o mundo. A Universidade de Coimbra é a primeira universidade de língua portuguesa a aderir à plataforma que conta com todas as grandes universidades do mundo.
Este é um resultado impressionante que mostra bem a força da Universidade de Coimbra. Veja as 200 colecções mais populares aqui.
Pessoalmente estou muito satisfeito, porque a minha colecção de Robótica Industrial está em 41º lugar da lista geral, é a 14ª na área da Engenharia, e a 1ª na área da Robótica.
:-)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
A Globo Universidade visita Coimbra
quarta-feira, 30 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
A Feira das Vaidades dos Graus Académicos

A participação televisiva de ontem à noite, na SIC Notícias, de Helena Roseta e Luís Filipe Menezes faz com que me debruce novamente sobre o ensino técnico ministrado antes de 25 de Abril, aliás como o tenho feito neste blogue e em inúmeros artigos de opinião em jornais.
Da referida participação televisiva retenho de memória a mensagem de Helena Roseta quando disse que Portugal nunca teve uma juventude tão classificada academicamente como hoje. Esqueceu-se ela de esclarecer que não basta referir a percentagem actual de licenciados sem sequer fazer a destrinça das licenciaturas outorgadas antes e depois de Bolonha e a qualidade dessas licenciaturas quer tenham sido ministradas no ensinos universitário público ou privado. Correu ela, com isso, o risco de deixar pairar na opinião pública não existir diferença entre uma licenciatura em Engenharia obtida, por exemplo, na extinta Universidade Independente ou no Instituto Superior Técnico ou de uma licenciatura em Relações Internacionais dessa mesma universidade privada com uma outra da Faculdade de Economia de Coimbra.
Meter tudo no mesmo saco, como diria Mestre Aquilino, “insufla-me no espírito o mais vivo sobressalto” por confundir-se (com fins meramente estatísticos?) a quantidade do ensino universitário com a respectiva qualidade numa altura em que as Novas Oportunidades e o Exame de Acesso ao Ensino Superior para maiores de 23 anos aí fizeram desaguar, com finalidades economicistas de sobrevivência, os detritos de uma declarada ignorância anterior.
Aliás, a própria Helena Roseta o reconhece ao aludir ao facto de, quando no desempenho do cargo de bastonária da então criada Ordem dos Arquitectos, não ter reconhecido a qualidade de certos cursos não autorizando, assim, o respectivo ingresso aos respectivos licenciados mesmo numa altura em que em que foi subtraídas às ordens profissionais o reconhecimento da validade dos cursos que lhes dão acesso. No caso da Ordem dos Engenheiros, criada em anos anteriores a esta sonegação de direitos, a questão não se pôs ao não consentir a inscrição de licenciados em engenharia pela Universidade Independente como seus membros.
Abordo agora a participação de Luís Filipe Menezes quando chama a atenção para a falta que faz ao sistema educativo nacional um ensino técnico-profissional com as linhas orientadoras que presidiram à sua existência e características educativas que nortearam as antigas escolas industriais e comerciais. Folheando uma pasta com centenas de artigos meus de opinião nos jornais, reporto-me ao interesse que me mereceu esta temática três décadas atrás com a transcrição de excertos de um texto meu publicado em “Cartas ao Director”:
“Uma das muitas críticas formuladas ao regime deposto em 25 de Abril reporta-se ao cunho elitista de que se revestia o ensino e, por isso, às fracas oportunidades dadas às classes economicamente desfavorecidas. Havia então cursos médios que procuravam solução para o problema de filhos de pessoas de fracas posses para quem o ensino superior estava dificultado economicamente ou não vocacionado. Diplomaram-se deste forma inúmeros professores do ensino primário, agentes técnicos de engenharia, contabilistas que, por mérito próprio, e sem se tornarem demasiado pesados às famílias, mais tarde, depois de instalados na vida profissional, e à sua própria custa, como estudantes-trabalhadores, obtiveram formaturas universitárias [ou mesmo doutoramentos e cátedras] em Direito, Engenharia, Economia, etc. (…) Com isto, e por causa disto, não mais haverá diplomados de formação média em Portugal (muitos deles de extraordinária capacidade profissional) como espinha dorsal de uma era tecnológica que deles precisa como precisa de licenciados. Consequentemente, surgirá uma legião imensa de jovens que não tiveram acesso à Universidade, por motivos vários, e para os quais as escolas secundárias não deram resposta capaz como a deram, no passado, os institutos médios e as escolas técnicas. Para estes jovens, muitos deles com o 11.º ano, só existe como alternativa ao desemprego uma tarimba como electricistas, carpinteiros, serralheiros, etc. Ganhará com isso o País? Mas será, por outro lado, o actual 12.º ano prova de capacidade intelectual do jovem para o seu ingresso na universidade? Parece-me que não e a melhor prova disso é que raramente o aluno é capaz de por si só vencer esta barreira sem a ajuda onerosa de explicadores” (O Dia, 18/03/81).
Aqui chegado, há que reconhecer justeza e, infelizmente, actualidade à crítica do conhecido professor universitário de Física, António Manuel Baptista, quando escreveu: “Muitos dos títulos actuais servem apenas para que se lhe pendurem pesos leves intelectuais que os usam apenas para polir com eles as suas pequenas vaidades não aceitando a tremenda responsabilidade que a associação com os títulos impõe” (Semanário, 17/11/84).
No retrato atrás feito de uma verdadeira feira de vaidades de graus académicos de duvidosa respeitabilidade, longe vão os tempos em que Eça, referindo-se a Ramalho superiorizava a saúde em relação ao reputado grau académico de bacharel da vetusta Universidade de Coimbra! Não será esta a sintomatologia de um contemporrâneo país megalómano em que ao fascínio do grau académico de licenciado universitário, servindo apenas para "polir com ele as suas pequenas vaidades", se não conseguiram subtrair algumas das destacadas figuras da vida política nacional?
SOBRE O GRANITO E A SUA ORIGEM, NUMA CONVERSA TERRA-A-TERRA.
Por A. Galopim de Carvalho Paisagem granítica na Serra da Gardunha. Já dissemos que não há um, mas sim, vários tipos de rochas a que o vulgo...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
-
Outro post convidado de Rui Baptista: Transformou-se num lugar-comum atribuir às gerações posteriores a responsabilidade pela perdição do mu...