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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

2028: O FIM DOS JORNAIS EM PORTUGAL


Fala-se hoje muito em crise da imprensa escrita, um fenómeno global que se traduz na queda das tiragens devido à emergência dos meios de comunicação electrónicos. Agora, foi anunciado o ano da morte dos jornais tal como os conhecemos hoje por um instituto de prospectiva. Em Portugal, tal como na Grécia (continuaremos próximos...) vai ser no ano de 2028. Nos Estados Unidos tal irá acontecer já daqui a 17 anos. Ver aqui (pdf).

Pela minha parte declaro-me viciado na leitura diária da imprensa tradicional (a dona do meu quiosque diz que lhe bastava ter mais meia dúzia de clientes como eu) e espero que as previsões estejam erradas. Mas não tenho a certeza e não me vou preocupar com isso. Einstein é que tinha razão: "Nunca penso no futuro. Chega sempre suficientemente cedo."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

How low can you go?

Já disse várias vezes que isto de viver sem objectivos e metas a atingir, sem ter uma estratégia de médio e longo prazo, só podia dar no que está à vista.

Esta entrevista ao Público de Stéphane Garelli, professor da famosa escola de negócios Suíça IMD, deve ser lida com atenção.
"Quando Portugal se juntou à União Europeia, a estratégia foi "somos o país mais low cost da Europa, nenhuma empresa fabricará mais barato do que em Portugal" e as empresas vieram. Mas depois apareceram a República Checa e a Hungria e a Polónia. Este foi provavelmente o maior erro: não ter usado aquela pequena janela de oportunidade para fazer qualquer outra coisa do que ter apenas a ambição de ser low cost. É importante ter uma estratégia. Têm de saber para onde vão e definir algo em que possam ser bons, que tenha a ver convosco, com aquilo em que vocês são bons."
"Não tem receio que Portugal entre em default?
Não. O pior que poderá acontecer é um reescalonamento da dívida, mas não penso que possa haver incumprimento. Porque se houver default, o risco para toda a Zona Euro será enorme. E mesmo quando se diz que a Alemanha está a fazer imposições é preciso ter em conta que a Alemanha vive das exportações e para as ter precisa de clientes, que também estão em Portugal.

O aumento de impostos era inevitável? Havia alguma outra coisa que o Governo pudesse ter feito?
No meu país fizemos uma coisa que pode dar uma ou duas ideias. Há alguns anos criámos uma lei que definia que nenhum gasto deve ser aprovado sem que ao mesmo tempo seja votada a criação de receitas. Não se pode ir ao Parlamento dizer que vamos gastar x ou y sem ao mesmo tempo definir como vamos levantar o dinheiro. Este foi provavelmente uma boa ferramenta para obrigar o Governo a ser cauteloso e é uma coisa que talvez se pudesse tentar em Portugal."

EM QUE ACREDITA O SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E INOVAÇÃO E A SUA EQUIPA?

No passado Ano Darwin, numa conferência que fez no Museu da Ciência, em Coimbra, o Professor Alexandre Quintanilha, começou por declarar o s...