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quinta-feira, 11 de abril de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS
Celebra-se hoje, dia 28 de Fevereiro, o Dia Mundial das Doenças Raras
Um espirro anuncia a constipação. Também sintoma de uma gripe que por vezes se diz comum. Estas constipações e gripes são aflições nada raras ao longo de todo o ano e a maior parte de nós já com elas conviveu pelo menos uma vez na história das nossas vidas.
Na
União Europeia, consideram-se doenças raras as que têm uma prevalência inferior
a 5 em 10000 pessoas. São
conhecidas cerca de sete mil doenças raras, mas estima-se que existam mais, afectando, no seu conjunto até 6% da população, o que
significa que atingem 40 milhões de pessoas na
Europa e que existirão até 600 mil pessoas com estas
patologias em Portugal.
São doenças crónicas, graves e degenerativas que diminuem muito a qualidade de
vida dos por elas afectados.
Uma
lista de algumas doenças raras já diagnosticadas pode ser consultada aqui, por exemplo.
O mapeamento completo do Genoma Humano tem permitido compreender melhor os mecanismos moleculares que estão na origem de inúmeras doenças genéticas, muitas delas doenças raras, para as quais não se vislumbravam quaisquer curas e/ou tratamentos adequados antes do Projecto do Genoma Humano ter sido completado. Mas há ainda muito para fazer e compreender em cada ser humano com o seu específico fenótipo bioquímico.
Um espirro anuncia a constipação. Também sintoma de uma gripe que por vezes se diz comum. Estas constipações e gripes são aflições nada raras ao longo de todo o ano e a maior parte de nós já com elas conviveu pelo menos uma vez na história das nossas vidas.
Contrariamente as estas e outras
doenças sazonais, “passageiras” e comuns à maioria dos seres humanos, há um
conjunto de doenças genéticas que acompanham e afectam gravemente a vida dos
seus portadores: as doenças raras. Este ano o Dia Mundial
das Doenças Raras celebra-se a 28 de Fevereiro.
Passou mais de uma década depois
da descodificação do Genoma Humano. O mapeamento completo dos cerca de 20 mil
genes humanos foi apresentado em conferência de imprensa a nível mundial a 14
de Abril de 2003. Um ano antes, foi fundada em Portugal a Associação Nacional
de Deficiências Mentais e Raras - “Raríssimas”,
mais precisamente a 12 de Abril de 2002.
O mapeamento completo do Genoma Humano tem permitido compreender melhor os mecanismos moleculares que estão na origem de inúmeras doenças genéticas, muitas delas doenças raras, para as quais não se vislumbravam quaisquer curas e/ou tratamentos adequados antes do Projecto do Genoma Humano ter sido completado. Mas há ainda muito para fazer e compreender em cada ser humano com o seu específico fenótipo bioquímico.
O desenvolvimento de
uma farmacogenómica dedicada à compreensão da base genética e metabólica das
doenças, só possível depois do mapeamento do genoma e desenvolvimento e
progressiva compreensão do proteoma
e metaboloma humanos (entre outros "omas"), veio apresentar novos horizontes tecnicamente exequíveis para as doenças raras, para os
metabolismos extremos e externos ao território clássico das ciências
farmacêuticas.
Neste contexto, as doenças
raras, também conhecidas por “doenças órfãs”, relegadas para os extremos das
distribuições estatísticas gaussianas de susceptibilidade a doenças e
interacções farmacológicas, ganharam novas e renovadas esperanças: a de ser
possível antecipar o seu diagnóstico (inclusive pré-natal ou mesmo
pré-concepcional) e eventualmente alterar radicalmente a história de vida de
uma pessoa em particular; a de ser possível a compreensão do mecanismo
molecular da doença e assim identificar alvos para o desenvolvimento de promissoras
estratégias farmacológicas; o desenvolvimento de novos fármacos desenhados e
ajustados à especificidade de um indivíduo em particular, eventualmente menos
dispendiosos para todos os agentes envolvidos.
A atenção e os esforços sociais
em relação aos portadores de uma dada doença designada por rara são sinónimos
dos avanços civilizacionais em que a humanidade é substância, em que cada um
tem direito a ter a melhor qualidade de vida com dignidade independente das
suas especificidades e diferenças.
Aqueles que noutras eras não
conseguiriam sobreviver à nascença, têm hoje a possibilidade de partilhar a sua
individualidade com a sociedade de que também fazem parte, e enriquecer, com a
sua raridade, nós todos, comuns mortais.
António
Piedade
Legenda
Figura: A
Progéria tem origem em um único e pequeno defeito no código genético do bebé,
mas tem efeitos terríveis para a vida da criança que geralmente não chega aos
13 anos de idade.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
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