segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mexia vs Mickey

Esta notícia sobre a pseudo-empresa EDP (sim porque uma instituição que tem monopólio e não se sujeita à concorrência é empresa só no papel) leva-me a fazer três perguntas simples.

Pergunta 1: Quando é que eu, contribuinte e cidadão nacional, posso escolher a empresa que me fornece electricidade?

Pergunta 2: Será que esta "perda" da EDP não se vai reflectir nas facturas daqueles que não podem "FUGIR" à EDP, isto é, nas facturas de todos nós?

Pergunta 3: Se o Dr. Mexia fosse substituído na administração da EDP pelo Rato Mickey a preto-e-branco, os resultados da EDP seriam diferentes?

Alguém me pode responder?

3 comentários:

Anónimo disse...

Não sou vidente, nem membro do Aparatpolitik, nem mesmo um qualquer Nuno Rogeiro que hoje comenta os misseis do Iraque e amanhã a crise do subprime.
Sou emigrante, mas posso responder-lhe as suas perguntas com um bom grau de certeza:
1- depois do estado alienar toda a participação que tem na EDP, e com isso "papar" alguns milhoes a incautos investidores (ver caso EDPR e accoes a 8 EUR).
2- Evidentemente que sim, pelo menos até o ponto 1 estar resolvido.
3- Não, em nada diferentes... mas seja como for se já tem o Pateta a cores, para que precisa do Mickey a P/B?
JCSilva

Fartinho da Silva disse...

Os resultados seriam substancialmente melhores porque o Rato Mickey seria infinitamente mais barato que o actual CEO, mas (e seguindo as palavras de Mexia para justificar o bónus de 3 milhões de euros) talvez não energizasse tanto colaboradores, clientes e accionistas...

Anónimo disse...

Esta "empresa", após avaria no seu contador, que o respectivo consumidor prontamente lhes assinalou, apesar da ausência de leitura desse mês, aplicou uma média anual de leitura ao período em causa.

Ou seja, num mês de Verão em que o consumidor esteve quase metade do tempo ausente, calculou-se o consumo médio que inclui os frios dias de Inverno...

Conclusão da explicação para a prepotente (e de legalidade duvidosa) atitude: "... deste modo, o consumidor não foi prejudicado" (!!).

"O PODER DA LITERATURA". UMA HISTÓRIA, UM LIVRO

Talvez haja quem se recorde de, nos anos oitenta do passado século, certa professora, chamada Maria do Carmo Vieira, e os seus alunos do 11....