sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Espreite a Biblioteca de Pessoa


Falando em Fernando Pessoa, vale a pena ver a sua Biblioteca Digital, um projecto que acaba de inaugurar da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa: aqui.

11 comentários:

Anónimo disse...

O Filme do Desassossego, de João Botelho, vai ser exibido no princípio de Novembro na Casa das Histórias da Paula Rego, Cascais. O bilhete é 6 euros e é provável que esgote.
HR

Anónimo disse...

Muitos livros reunir
nada tem de especial:
importante é digerir
sua leitura total!

JCN

Anónimo disse...

Não foi Pessoa que disse
que JesusCristo sem ter
um só livro para ler
nunca disse uma tolice?!

JCN

Anónimo disse...

Existem muitos livreiros
ou donos de livrarias
que em questões de teorias
não são mais que merceeiros!

JCN

Anónimo disse...

Viver de livros cercdo
não dá saber a ninguém:
para se ser doutorado
é preciso lê-los bem!

JCN

Anónimo disse...

Altero o último verso para:

preciso é lê-los também!

JCN

Anónimo disse...

De alfarrábios rodeado,
que a folhear se tretém,
um burro assim disfarçado
nunca chega a palafrém!

JCN

Anónimo disse...

DIVAGAÇÕES AO MEU JEITO

Não posso com teu chapéu,
caro Fernando Pessoa,
que um ar te dá de judeu,
por muito que isso te doa!

Dás-me sempre a impressão
de empregado de escritório,
ajudante de cartório,
mas de poeta é que não.

Olha o porte de Camões
com sua altiva estatura,
com seus golpes, seus galões,
sua brilhante armadura!

Tira, pois, esse chapéu
perfeitamente irrisório
de empregado de escritório,
que te impede ver o céu!

JCN

Anónimo disse...

Na minha penúltima intervenção, corrijo a gralha "tretém" por "entretém". JCN

Anónimo disse...

À laia de epílogo (incompleto):

Mas tu, Pessoa, nunca deste conta
que Almada, ao retratar-te desse jeito,
de ti fez um ridiculo sujeito,
uma figura de aparência tonta?!

JCN

Anónimo disse...

Completando, à falta de melhor:

Almada era um abutre disfarçado,
uma ave de rapina perspicaz
que de tudo na vida era capaz
para tirar da presa o seu bocado.

Por isso te pintou nas suas telas,
não como um capitão de caravelas,
mas como um guarda-livros de armazém.

Nessa figura mais do que irrisória
te fez passar, num lance de desdém,
às literárias páginas da História!

JOÃO DE CASTRO NUNES

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