sábado, 6 de outubro de 2007

Em defesa da memória - II


Alguns comentários ao post que escrevi no 5 de Outubro, o 2º não o primeiro com este título, nomeadamente os que referem o regicídio e a ditadura de João Franco, reforçam a mensagem do último parágrafo: urge que não se esvazie a memória, o primeiro passo para a sua deturpação.

Como escrevi nos comentários, D. Carlos em especial só com muita dificuldade pode ser considerado uma cabeça pensante no que à política diz respeito. Dir-se-ia que reservava os pensamentos essencialmente para as suas caçadas, pinturas e aventuras amorosas. Nas raras ocasiões em que demonstrava opiniões políticas, manifestava-se um «liberal» que se angustiava por ser impopular na ala esquerda da política nacional, mas essencialmente manteve-se indiferente ao governo do País e às preocupações dessa ala com que supostamente se identificava.

As suas reflexões políticas, quando se dava ao trabalho de as fazer, eram normalmente realistas - passe o trocadilho -, nomeadamente a sua apreciação de que Portugal era uma «monarquia sem monárquicos». Na realidade, Portugal na época era uma monarquia «provisória», em que o rei não passava de uma figura de proa que mantinha essencialmente, para além de alguns poderes discricionários, a unidade entre o passado e um futuro em que o povo estivesse preparado para a república e para governar-se a si próprio.

O problema é que nem o passado dos Bragança era brilhante - nomeadamente de D. Carlos, que três meses depois de subir ao trono cedera imediatamente ao ultimato inglês de 1890 -, nem o presente à data do regícidio se recomendava.

Segundo Oliveira Martins, os Bragança eram culpados de ter querido vender o Brasil aos Holandeses, durante a Restauração, e de abandonar Portugal a Napoleão um século antes. O mesmo Oliveira Martins, quando D. Carlos subiu ao trono em Outubro de 1989, recordou-lhe a tirada célebre de José Falcão, destacado adversário da monarquia , «Se a Monarquia nos pode salvar, faça-o: o nosso alvo é o País e não o sistema».

Oliveira Martins aconselha o rei a corrigir o «indefinido sentimento de tédio e desconsolação que tem invadido muitos dos que melhores serviços podiam prestar ao seu país», acrescentando que «Em tais circunstâncias, com tais elementos, como se pode ser Rei? De um modo só: reinando, isto é, governando».

Mas D. Carlos estava mais interessado noutras actividades, todas elas muito caras ao erário público - não contando com os famosos adiantamentos, a monarquia custava anualmente ao país, desde 1889, mais de 520 contos, soma esta muito superior às das famílias reinantes de países como a Noruega ou a Dinamarca onde esses vencimentos eram, respectivamente, de 1 203 200 e 481 700 coroas, ou seja, 321 e 120 contos de réis.

Guerra Junqueiro parodiou a paixão cinegética de D. Carlos, O Caçador, no «Finis Patriae», Afonso Costa defendia a tese que «A Monarquia é a causa do envilecimento moral da nação» e Basílio Teles que «A monarquia em Portugal tem sido isto: a incompetência, o impudor, a opressão».

Sobre o presente com João Franco, Raul Brandão é elucidativo quando recorda o que se ouvia dizer por todo o lado: «Venha tudo, venha o pior, venha o Diabo do Inferno que nos livre disto!»

Continuando, «Até as mulheres estão furiosas com o Franco. Há-as que dizem: ‘Eu vou matá-lo!’ Mas há também quem o defenda e aplauda como nenhum ministro foi defendido e aplaudido. Um padre franquista barafusta em plena Rua do Ouro: ‘Eu até agora dizia que o João Franco tinha uns c. que não cabiam em Lisboa. Agora, não, agora digo bem alto: o João Franco tem uns c. que não cabem em Portugal!’».

Outros, reagiam como o monárquico Júlio Vilhena, que, assustado com as proporções do destempero franquista, advertia em Agosto de 1907, em pleno Conselho de Estado: «Isto termina, fatalmente, por um crime ou por uma revolução».

Assim, o regicídio não o foi de facto. O alvo não era o rei mas sim o regime ditatorial de Franco e o elo fraco deste regime era o rei. Sem o rei, João Franco não tinha base política que o sustentasse. Não foi um regicídio: foi um ataque cirúrgico a uma ditadura e uma tentativa de limpar um sistema podre.

18 comentários:

JSA disse...

Sinceramente, a mim não me importa se o rei era bom ou mau. Até podia ser o maior do mundo. O que eu condeno é sempre o sistema em si, em que parece que há quem acredite que se pode ser a principal figura do país apenas porque se é filho de uma certa pessoa e, mais importante ainda, que se pode ser a tal figura porque se é o primogénito de tal pessoa. Se se é bom ou mau governante seria então indiferente, apenas o sangue bastaria. Quanto a mim, isso é razão suficiente para se querer ser republicano.

Fernando Martins disse...

"urge que não se esvazie a memória, o primeiro passo para a sua deturpação"

Pois eu acho que qualquer morte é errada (mais ainda quando se mata Pai e Filho em frente dos que lhe são queridos...). Por muito que se justifique, um assassinato é sempre mau e errado e um regime que se funda a partir dele é sempre um regime com maus princípios.

Recordo ainda que foram os Braganças que acabaram com a pena de morte (embora a Doutora Palmira não lhes queira dar nenhum crédito e escamoteie alguns aspectos da vida de D. Carlos, como se ele não tivesse méritos nenhuns, um Senhor que pode ser considerado um dos fundadores da Oceanografia...).

Depois, se Franco era um alvo, o porquê de atirarem na Família Real?
"O alvo não era o rei mas sim o regime ditatorial de Franco e o elo fraco deste regime era o rei." É demasiado romance para uma frase só - o objectivo primário era o Rei e sua família e o secundário era a obtenção do poder por meios não democráticos, como viria a acontecer em 05.10.1910 ...

Depois foi o que se viu - afinal o custo da Família Real era baixo, tendo em conta o a I República fez ao erário público e às finanças, pois em 15 anos fizeram regredir o País e conduziram os militares, primeiro e, finalmente, Salazar, ao poder.

Para o ano, em 01.20.2008, a República faz 100 anos - é este o verdadeiro acto fundador da República em Portugal. Duas mortes de dois portugueses às mãos da republicanismo e dos seus esbirros - esta é que é a verdade...

Anónimo disse...

Já vi que o Fernando Martins é monárquico...

Então e os portugueses que morreram às mãos de Franco e as mortes que se evitaram não contam?

O regime de Franco era uma ditadura, repressiva como todas as ditaduras. O que é que queria que os opositores fizessem? Ficassem de braços cruzados enquanto esperavam ser assassinados (ou deportados que ia dar no mesmo).

Depois, essa de um regime que se funda a partir de uma coisa má ser sempre um regime com maus princípios só pode ser para rir. Então e a fundação de Portugal? Foi uma coisa louvável?

Anónimo disse...

Acho incrível ver gente que tinha obrigação de melhor começar a fazer análises morais à luz dos princípios do século XXI.

Já olhou para a História e viu bem o que foi os finais do século XIX, início do século XX por toda a Europa?

É fantástico virem com prelecções morais sobre o regícidio, muito na moda nessa altura, e esquecerem tudo o resto.

O Buiça e o Costa foram heróis que se sacrificaram para que mais pessoas não morressem. Ou já se esqueceu que também eles foram assassinados pelos esbirros da monarquia?

Em relação a eles já é a favor da pena de morte?

Fernando Martins disse...

Sou, em primeiro lugar, democrata e português. Depois prefiro um regime parlamentar e, finalmente, gosta Monarquia Constitucional. Não acho má uma República mas para o nosso caso particular preferia uma Monarquia...

"Então e os portugueses que morreram às mãos de Franco e as mortes que se evitaram não contam?"
Não estou a par dos "portugueses que morreram às mãos de Franco" - não estará falar da Guerra Civil Espanhola...?!? Quanto às mortes que se evitaram (houve 5 que não se evitaram: o Rei, o Príncipe, os 2 regicidas e um infeliz apanhado no fogo cruzado)parece-me futurologia, da rasca. A mini-revolução ser punida com degredo (para as colónias asiáticas, mais exactamente, e não estou a ver o que isto tem com morte...) era normal nessa época e passou ainda a ser mais normal na I República.

Quanto à morte do Buiça e do Costa, deploro-a como qualquer outra - qualquer assassino tem direito a julgamento e defesa. Entendo quem os abateu e o facto de terem sido abatidos, apenas porque dois assassino armados no meio de uma multidão devem levar a Polícia a pôr em primeiro lugar a segurança da multidão como foi o facto.

Mas não foi a República que, na I Grande Guerra, restabeleceu e usou a Pena de Morte para militares, depois de tantas dezenas de anos seu forca ou pelotão de fuzilamento...? São estes pormenorezitos que escapam a alguns e que convem recordar.

Anónimo disse...

Fernando Martins:

Leia isto:

Esta homenagem foi escrita pela minha irmã, Maria Júlia Buíça Belém Pereira Molico, em 2006. Somos sobrinhas netas de Manuel dos reis da Silva Buíça.

(...)

O Rei D. Carlos foi vítima das manobras e andanças tortuosas do seu primeiro-ministro, João Franco. Este era ambicioso, mesmo megalómano, autoritário até à tirania, segundo Carlos Ferrão no seu livro "Em Defesa da Verdade".

Mas, também, foi vítima de si mesmo pois, segundo Aquilino Ribeiro no seu livro "Um Escritor Confessa-se"

"... O gosto de D. Carlos primava na guitarra, nos touros, na caça, tudo geórgica e santo ripanço".

Se o Rei D. Carlos se tivesse interessado mais pelos problemas de Portugal e não delegasse em João Franco toda a governação do país, talvez não tivesse tido o fim que todos sabemos.

Quem devia ter morrido, naquele dia no Terreiro do Paço,era João Franco mas, mais uma vez, tinha conseguido esgueirar-se à morte que lhe estava destinada.

Alfredo Costa, que estava de atalaia perto da muralha do Terreiro do Paço, apercebeu-se de que Franco não vinha na comitiva real (vinham dignitários, ministros, gente a pé, o Major Dias e agentes da Secreta, assim como o landau da Família Real seguido do carro dos camaristas).

Desesperado com o malogro, mas ainda com um resto de expectativa, chegou ao pé de Domingos Ribeiro pedindo-lhe que avisasse o Buíça (que estava junto das arcadas do Terreiro do Paço) que o filho dum cão do Franco tinha escapado mais uma vez. Voltou, novamente, ao seu posto de atalaia mas, impaciente, em grandes passadas chegou ao pé do Buíça (quando a carruagem se aproximava, ladeada pela guarda-real) e disse-lhe: "O
filho dum cão escapou-se".

Fez-se um brevíssimo silêncio até que a carga eléctrica da frustração percorresse os nervos do Buíça. Aí, Alfredo Costa tomou a iniciativa e perguntou: "E agora?... Se liquidassemos a cambada?" . Ao que o Buíça respondeu: "Vamos a eles!"

Anónimo disse...

Continua a mensagem, que explica ao Fernando quais os portugueses que morreram às mãos de Franco:

Dizia uma sua irmã (do Buíça) que a gota de água para ter aceite ser um dos atiradores, no regicídio, foi saber que o seu grande amigo Visconde da Ribeira Brava ía ser deportado (naquele tempo enviavam para Timor, em porões de navios, todos aqueles que os afrontassem - e, muitas vezes, nem lá chegavam... pois abriam os porões em mar alto, para que se afogassem).

D. Carlos tinha assinado, na véspera, um documento em que autorizava a expulsão para fora do país, ou o degredo nas colónias, de todos os que se insurgissem contra a governação - e o Visconde da Ribeira Brava era um deles

Fernando Martins disse...

Sim disso tudo dos degredos, prática corrente antes da ditadura de João Franco e depois também da República. Sei ainda que houve mais conspiradores e que estes escreveram de forma diversa dos que outros que cita. Sei ainda que a História é o relato melhorado da versão dos acontecimentos vistos pelos vencedores.

Posto isto, tenho pena que as minhas palavras tenham levado a dois posts sobre tão tristes eventos da História de Portugal, sobretudo num Blog que eu gosto de ler (e tenho divulgado na comunidade geológica da blogosfera lusa) por causa da Ciência e da sua divulgação científica - mas há aspectos em que só um bom debate nos leva a conhecer melhor a História (e aqui, neste aspecto, concordo com a Doutora Palmira...)-

Anónimo disse...

O Fernando Martins não conhece aquela máxima de Einstein?

"The right to search for truth implies also a duty: one must not conceal any part of what one has recognized to be true"

ou

"O direito à busca da verdade implica também um dever: quem a procura não pode esconder alguma parte do que reconheceu como verdade"

Acredito piamente que esteja arrependido da contra-informação monárquica que deixou no primeiro post, mas já devia conhecer a Palmira :)

Ela não deixa passar em branco mentiras descaradas :)

Anónimo disse...

Não percebo muito bem como é que alguém no século XXI acha que a monarquia é o regime de eleição, mas o Fernando, tal como os IDiotas, tem direito à sua opinião.

Tal como os IDiotas, não tem direito a distorcer os factos para os encaixar na sua visão.

Anónimo disse...

Aposto que o Fernando Martins é um dos subscritores da petição para declarar o 1 de Fevereiro um dia de luto nacional...

Aqueles que marcaram uma regata "real" para ontem, encomendaram para a RTP1 uma tourada, essa tradição monárquica tão do agrado de D. Carlos e informaram Rosa Veloso que devia enfiar na sua socialite de ontem que "a monarquia espanhola custa 19 cêntimos a cada espanhol, enquanto a república custa 1 euro a cada português".

Com salazarentos e monárquicos a fazerem revisionismo histórico já faltou mais para vermos a apologia da ditadura, esse regime político com alguns senãos, mas para os cidadãos comuns muito melhor que o ... como é que o Fernando Martins disse? ... ah, já sei, o anarquia e venha a nós da democracia...

Fernando Martins disse...

A Doutora Palmira foi, gradualmente, respondendo à minhas dúvidas e suavizando as opiniões, o que me agrada. Eu não disse aqui nenhuma mentira, apenas apontei factos que levaram a, depois do primeiro post, a ter direito a mais dois posts, o que muito me agrada.

Quanto ao facto de me compararem com os senhores do Design Inteligente, pouco abona quem faz tal comparação - num regime democrático todos temos direito a opinião e, tanto quanto sei, a História não é propriamente uma ciência exacta. Aliás não sou o único a pensar que o regime Monárquico tem bastantes vantagens relativamente à República, mas, numa democracia, acho que é a maioria que decide (bem ou mal). E recordo que a República foi imposta à bala, não sufragada, numa altura em que havia democracia e os republicanos até podiam ser eleitos (coisa que a República não permitia aos monárquicos).

Diz o João Paulo "O direito à busca da verdade implica também um dever: quem a procura não pode esconder alguma parte do que reconheceu como verdade" - Quer dizer com isto que eu falseei dados? Se reparar o texto da Palmira foi evoluindo (no primeiro quase chamou ignorante ao Rei D. Carlos) e foi respondendo a pontos que fui levantando. Eu não retiro uma vírgula ao que disse, na totalidade...

Fernando Martins disse...

Caro João Paulo:
Obrigado pelo cumprimento da comparação com os adeptos do ID - eu que tenho lutado contra essa praga há tanto tempo, é bom saber que um parvalhote anónimo qualquer nos dá todo o crédito. É, no mínimo, de democrata.

"Aposto que o Fernando Martins é um dos subscritores da petição para declarar o 1 de Fevereiro um dia de luto nacional..."

Não, não sou mas abomino qualquer assassinato e poderia subscrever (depois de ler, se concordasse com a totalidade do que lá está escrito) um tal abaixo assinado.

"Aqueles que marcaram uma regata "real" para ontem, encomendaram para a RTP1 uma tourada, essa tradição monárquica tão do agrado de D. Carlos e informaram Rosa Veloso que devia enfiar na sua socialite de ontem que "a monarquia espanhola custa 19 cêntimos a cada espanhol, enquanto a república custa 1 euro a cada português"."

Quanto a regatas, gosto bastante - de touradas, nem por isso. Mas é estranho que se critique a Monarquia portuguesa por custar tanto ao Estado (e havia custos na mesma que deviam ser directamente imputados ao estado, falsificando as contas finais...) e o João Paulo vir aqui fazer a apologia da monarquia apresentando o custo da mesma aos cidadãos espanhóis...

Quanto ao obscuro texto de umas remotas familiares de um dos assassinos do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís que cita, dou-lhe os parabéns pela sua descoberta. Fica sempre bem, a um revisionista da História, descobrir uma sobrinha neta de um assassino que sabe o que o seu tio-avó queria fazer quando matou alguém...

Anónimo disse...

Olhando para a História vê-se bem que as monarquias europeias não têm sangue nas mãos e foram todas referendadas popularmente, os reis não eram reis devido a episódios bem mais sangrentos que os do Buiçã e Costa.

Se o Fernando quer julgar acontecimentos com 100 anos com os valores do século XXI, porque não julgar acontecimentos com 200, 300 ou mais anos? Porquê parar em 1908 e não mais atrás?

A História europeia está cheia de assassinatos políticos porque é que só estes é que são repugnantes?

Anónimo disse...

"A História europeia está cheia de assassinatos políticos porque é que só estes é que são repugnantes?"

Eu disse que só este era repugnante este assassinato? As suas palas não lhe permitem ver para além dos seus dogmas? Há assassinatos bem mais repugnantes (o do Trosky, v. g. ou até os dos Távoras) mas este é um que serve de acto fundador para a República. Branqueá-lo não é fácil...

Para mim as pessoas podem ser o que quiserem, republicanos monárquicos ou anarquistas (ou outros que tais) e defenderem os princípios em que acreditam (e viva a democracia) agora tentarem tapar o Sol com uma peneira (ainda por cima esburacada de balas e cheia de sangue) é que não me parece muito bem...

Anónimo disse...

Caro JSA ainda acha que é o povo que escolhe o presidente da República?
Na 1ª republica ele era escolhido pelos deputados.
Na 2ª república era "escolhido" pelo presidente do concelho de ministros.
Na 3ª república é escolhido pelas máquinas partidárias.

tive de mandar como anonimo mas assina à mesma :)
Filipe

Anónimo disse...

Os republicanos sabiam que jamais conseguiriam implantar o seu regime Democraticamente, daí terem recorrido a assassinatos e atentados. Onde está a legitimidade de quem mata para conquistar poder? Outro ponto da incoerência republicana é o motivo que os levou a ter alguma expressão: conseguiram algum apoio fomentando o ódio à Inglaterra (e à Familia Real Portuguesa)por causa do mapa cor-de-rosa e depois entram na primeira grande guerra como aliados de Inglaterra. Porque não se limitaram os valentes republicamos a enviar tropas para as colonias para travar as escaramuças nas fonteiras com as colónias Alemãs? Afinal os republicanos não eram assim tão dotados de valentia, muito menos de razão.

Unknown disse...

A República começou com a assassinato? Não acho... A monarquia de podre... A mesma monarquia que começou com o filho a bater na mãe...

NOVA ATLÂNTIDA

 A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à info...