
O artigo aproveita o zoomorfismo político subjacente à escolha do título do último livro de um dos dinossáurios da blogosfera nacional, Pacheco Pereira, para nos falar da amálgama única de particularidades reptilianas, avianas e mamiferóides do único sobrevivente conhecido de um ramo de mamíferos que se diversificou no Cretácico inferior.
Recomendo ainda a leitura de todo o blog, especialmente aqueles posts em que o autor nos regala com um resumo em oito partes do trabalho de campo em busca de fósseis de saurópodes que efectuou na Patagónia argentina.
Esta metáfora já havia sido utilizada por Umberto Eco num livro intitulado “Kant e o Ornitorrinco”. Eco utiliza esta metáfora epistemológica para relativizar as categorias analíticas de Kant, e de caminho, para encalacrar os filósofos e cientistas fisicalistas, quando a aplica também ao ser humano como leão, raposa, lobo, cordeiro, borrego e às vezes um grande cornudo.
ResponderEliminarPerante o Ornitorrinco, Kant ver-se-ia em apuros com os seus princípios à priori para descrever esta amálgama zoológica.
O curioso é que o Pacheco Pereira é ele próprio uma «Avis Rara»...
ResponderEliminare como diz o outro... se (menezes) irritou o Pacheco, alguma coisa deve de andar a fazer bem...
ResponderEliminarPalmirinha, eu venho aqui todos os dias, eu passo-me com a tua sabedoria, o JPP é uma brincadeira ao pé de ti! Tu sabes tudo tudo e com os detalhes todos!
ResponderEliminarO único medo que eu tenho é que percas demasiado tempo a escrever tantos posts e depois não venhas a ganhar o nobel da química porque não estavas nos laboratórios o tempo suficiente. Mas com essa tola, eu já nem digo nada, se calhar escreves estes posts enquanto o diabo esfrega um olho. Olha, tu é que sabes, por mim podes continuar.
luis