quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Descoberta molécula chave na origem da doença de Parkinson

O doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa causada por um distúrbio nas vias dopaminérgicas que fazem a ligação entre a substância nigra e o gânglio basal, acompanhada por uma diminuição dos níveis do neurotransmissor dopamina.

Esta patologia pode ser medicada com fármacos que conduzam a um aumento dos níveis de dopamina no cérebro. A dopamina não pode ser usada directamente, porque não passa a barreira hemato-encefálica (BHE). Usam-se assim precursores da dopamina como o levodopa, agonistas da dopamina ou inibidores das enzimas que actuam sobre a dopamina removendo-a, como sejam a monoamino-oxidase-B (MAO-B) e a catecol-O-metil-transferase (COMT).

São igualmente utilizados anticolinérgicos, que restabelecem o equilíbrio entre acetilcolina e dopamina, perturbado nesta patologia, e essencialmente ajudam a reduzir o tremor e a rigidez muscular.

Não obstante a existência de uma panóplia de medicamentos que minoram os sintomas que acompanham a doença, não existe cura para a doença de Parkinson.

Um artigo publicado hoje na Acta Neuropathologica poderá abrir o caminho para novas e mais eficazes terapêuticas para o tratamento de um dos mais comuns e debilitantes distúrbios neurológicos. No artigo «Aggregation of α-synuclein by DOPAL, the monoamine oxidase metabolite of dopamine», investigadores da Saint Louis University School of Medicine descrevem a descoberta da substância chave que causa a patologia.

«Pela primeira vez, identificámos o composto que despoleta os eventos no cérebro que causam a desordem. Acreditamos que estas descobertas podem ser utilizadas no desenvolvimento de terapias que de facto parem ou retardem o processo» declarou William J. Burke, o neurologista responsável pelo trabalho.

O composto em questão é um metabolito da dopamina conhecido como DOPAL (3,4- dihidroxifenil acetaldeído) e os cientistas descobriram que é esta molécula a responsável pela agregação da proteina alfa-sinucleína, o que por sua vez provoca a morte dos neurónios dopaminérgicos e leva à doença de Parkinson.

Há muito que se sabe que a alfa-sinucleína - presente na maioria das células do cérebro e cuja função não é inteiramente conhecida, pensando-se que possa estar associada à protecção contra certos tipos de stress - está envolvida na patologia mas não se sabia exactamente o que provocava a aglomeração da proteína. A descoberta de que é o DOPAL que despoleta esta agregação pode levar ao desenvolvimento de terapias neuroprotectoras que evitem a morte dos neurónios dopaminérgicos.

5 comentários:

Marco Oliveira disse...

Uma excelente notícia!

Anónimo disse...

E deseja-se que ocorram mais desenvolvimentos na pesquisa científica, para cura das doenças auto-imunes/neuro-degenerativas .

Anónimo disse...

Estava aqui um post criacionista. Que é feito dele? Já andam a censurar?

Anónimo disse...

horrivel :(

estherrober disse...

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