quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Afinal, o que é a vida? E como começou?

Mesmo a propósito de um dos últimos posts no De Rerum Natura, mais um post convidado de Luís Alcácer.

Parafraseando Schrödinger: ninguém espera que o cientista escreva sobre um tema que não seja da sua especialidade. É uma questão de "noblesse oblige". Relativamente a este(s) escrito(s) permitam-me que renuncie à "noblesse" e me liberte das obrigações que ela implica. Eis a minha desculpa.


Não havia espaço, nem tempo. Nem matéria, nem energia. Era o "vácuo" (o "nada"). Mas, o "vácuo" também não existia. Era apenas um estado quântico. Nos primeiros 10-43 segundos (0.0000000000000000000000000000000000000000001 segundos) os físicos não sabem bem o que aconteceu. Isso foi há cerca de 15 mil milhões de anos! Deram-lhe o nome de "Big Bang". A partir daí, a física tem uma teoria relativamente bem fundamentada, suportada por observações da radiação cósmica.

A Terra deve ter-se formado há cerca de 4.56 mil milhões de anos. A existência de fósseis coloca a origem da vida na Terra, a pelo menos 3,5 mil milhões de anos. Há mesmo vestígios fósseis de células primitivas em rochas da Groenlândia com pelo menos 3,8 mil milhões de anos. A vida poderia ter começado, ainda muito antes, noutro astro de um qualquer sistema, ou em mais do que um. Para o caso, isso é irrelevante.

De entre as moléculas que havia na Terra antes do aparecimento da vida (há 3 ou 4 mil milhões de anos) estavam provavelmente a água, o dióxido de carbono, o metano e a amónia. Os químicos têm tentado imitar essas condições, colocando essas substâncias num balão e aplicando-lhes uma fonte de energia (luz ultravioleta ou descarga eléctrica — simulação de relâmpagos). Passadas algumas semanas encontram no balão moléculas mais complexas do que as originais: aminoácidos (blocos da construção de proteínas), purinas e pirimidinas - blocos da construção do ADN (ácido desoxirribonucleico).

Em dado momento formou-se, por causas ainda obscuras, uma molécula capaz de criar cópias de si mesma: um "replicador", que actuava como modelo, no caldo rico nos blocos moleculares necessários à formação de cópias.

Surgiram entretanto vários replicadores que competiam entre si pelos tais blocos. As variedades menos favorecidas ter-se-ão extinguido. As que sobreviveram construíram "máquinas de sobrevivência" dentro das quais pudessem viver [1].

Actualmente os replicadores são os genes e as "máquinas de sobrevivência" somos nós!

O gene é uma "entidade molecular" de extraordinária estabilidade — só assim se justifica a sua sobrevivência. Essa estabilidade de moléculas e agregados só se pode explicar, pela ligação química e pelas interacções intermoleculares (e.g., ADN = 2 hélices enroladas uma sobre a outra!). A teoria que explica a ligação química e estabilidade das moléculas é a teoria QUÂNTICA.

A descoberta da síntese da ureia em 1828 por Friedrich Woehler, a partir do cianato de amónio (sal inorgânico) derrubou a teoria de que os compostos orgânicos só poderiam ser sintetizados pelos organismos vivos (teoria da força vital).

Em 1922 o cientista russo Oparin sugeriu que a vida da célula foi precedida de um período de evolução química.

Em 1953, Stanley Miller (na Universidade de Chicago), então com 23 anos, realizou uma experiência que ficou célebre [2]:

Colocou num reactor (balão), uma mistura de amónia, hidrogénio e vapor de água (a que se chamou depois, a sopa primitiva). Queria assim simular a atmosfera primitiva. Depois de selar o reactor, provocou sucessivas descargas eléctricas no seu interior. Duas semanas depois (e muitas descargas) o líquido começou a mudar de cor. Quando o analisou encontrou pelo menos dois aminoácidos: a alanina e a glicina. As interacções entre estas moléculas poderiam levar à formação de moléculas mais complexas. A formação de ácidos nucleicos poderia ser um indício de vida pré-celular. De facto, em experiências posteriores (com outros reagentes inorgânicos simples) foram detectados ácidos nucleicos. A adenina poderia ser obtida a partir da polimerização de cianeto (que se poderia facilmente formar numa atmosfera primitiva). A adenina e outras bases poderiam, na presença de ácidos nucleicos, auto-organizar-se e formar hélices. Eventualmente, estes elementos pré-celulares poderiam ser envolvidos por uma membrana (lípido-proteína) dando origem a células primitivas.

É possível criar um ser vivo artificial a partir de matéria inorgânica?

A experiência de Miller levou à ideia de criar vida artificial. Tem havido muitas tentativas. David W. Deamer, por exemplo, da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, lançou a ideia de criar uma "protocélula" (célula primitiva) há cerca de 30 anos.

Segundo ele, a protocélula deveria satisfazer 12 requisitos, nomeadamente, ter uma membrana que capta energia, manter gradientes de concentração de iões, confinar macromoléculas e dividir-se. As macromoléculas devem poder crescer por polimerização, evoluir, armazenar informação, ter a possibilidade de sofrer mutações, promover o crescimento de polímeros catalíticos. Vários laboratórios já conseguiram alguns destes requisitos, mas ainda faltam dois: i) a célula deve conter genes e enzimas que podem ser replicados e ii) esses genes devem ser partilhados entre as células filhas. David W. Deamer espera que, brevemente, seja possível atingir estes objectivos, talvez através de uma enzima que se duplique, e actue simultaneamente como material genético e catalisador.

Albert Libchaber, da Rockefeller University, sintetizou um plasmódio (célula com vários núcleos, formada através da divisão de um núcleo inicial) que gera proteínas e as coloca em sacos de membranas.Estas células (que funcionam) sobrevivem por 4 dias, mas não conseguiu que se reproduzissem.

Em Junho de 2007 apareceu nos media (e. g., BBC News) uma notícia que deixou muito boa gente estupefacta [3]: um grupo de cientistas submeteu um pedido de patente para um método de criar um "organismo sintético". O pedido de patente, do Instituto J. Craig Venter, reclama propriedade exclusiva de um conjunto de genes e de um organismo sintético vivo, que pode crescer e replicar-se, feito a partir desses genes.

O termo "BIOLOGIA SINTÉTICA" apareceu pela primeira vez no título de um artigo na revista NATURE em 1913, mas desapareceu até 1980, altura em que é aplicado no mesmo sentido que a tecnologia do ADN recombinante. Hoje em dia, o termo é usado para descrever a engenharia de circuitos genéticos, genomas e mesmo organismos.
A definição de biologia sintética é ilusiva, com o é a definição de "vida" diz Vincent Noireaux, professor de física da Universidade de Minnesota. Há ainda muitas questões fundamentais a resolver.

A vida parece ser comportamento ordenado da matéria, não baseado na tendência para passar da ordem à desordem (segundo princípio da termodinâmica), mas sim na ordem existente, que se perpetua, ou mesmo na passagem da desordem à ordem (por auto-organização ou "self-assembly"). Mas sobre isso dissertarei noutra altura.

Luís Alcácer



[1] Richard Dawkins, O Gene Egoísta, Gradiva, 3ª edição, 2003.
[2] Science 1953; 117: 528-529.
[3] «Patent sought on 'synthetic life'».

45 comentários:

Luís Bonifácio disse...

Não havia espaço, nem tempo. Nem matéria, nem energia. Era o "vácuo" (o "nada"). Mas, o "vácuo" também não existia. Era apenas um estado quântico.

Resumindo - "No princípio era o verbo"

Joana disse...

Não há mesmo saco para a beatada que vê fantasmas em todo o lado. Irra!

Excelente posta! Parabéns!

paulu disse...

Gostei de ler esta história da origem da vida - desde o big-bang aos nossos dias - em cerca de 1500 palavras.

Anónimo disse...

Não, cara Joana. A hipótese do Big Bang foi lançada por um devoto cristão e tem tido, em outros devotos cristões os seus maiores apoiantes. É claro que há pequenos problemas, tais como galáxias "mais antigas" que o Big Bang, ou pressupor-se uma montanha de hipóteses Ad-Hoc, mas nada disto demove os criacionistas do Big Bang.
Crer no Grande estoiro é em tudo similar em crer no Grande Designer.

Anónimo disse...

O Big Bang só tem um problema para os criacionistas. É ter sido há 15 mil milhões de anos! É claro que estou a falar dos criacionistas da terra jovem. Para os outros não tem problema nenhum, antes pelo contrário, é uma teoria bem vinda, é a prova que o universo físico teve um princípio e que nem sempre existiu. E se nem sempre existiu e hoje existe alguém ou algo eterno teve que o causar a não ser que tenha surgido por geração espontânea o que é um absurdo filosófico.

Anónimo disse...

Não é por acaso que os maiores críticos da teoria do Big Bang eram os materialistas que acreditavam que a matéria era eterna.

Anónimo disse...

Segundo os meus cálculos o início do Big Bang foi ligeiramente mais breve. Algo como 10s elevado a -44 sobre 9,86.

Anónimo disse...

Para quem quiser saber uma outra versão de como tudo começou.

http://bp3.blogger.com/_a5L2yY57utQ/RyCIVN55OGI/AAAAAAAAAE0/xrM6P_Qgqgg/s1600-h/Adauto_cartaz_Sabado.jpg.jpg

Unknown disse...

MAS ENTÃO.... SE O UNIVERSO NÃO SE FEZ SOZINHO .... E TEVE 1 CRIADOR ....QUEM CRIOU O CRIADOR ???

se nada aparece do nada , de onde veio o criador????

Anónimo disse...

O pessoal está confundindo a visão Lemaître com a visão atual do Modelo Cosmológico Padrão (parece que de forma proposital). Não há visão criacionista nenhuma dentro do modelo atual.
Gamow foi obliterado pelos inimigos da melhor teoria sobre origem e evolução de nosso Universo. Também foram todas as observações que hoje o sustentam como melhor modelo.
Ótimo o texto do Luís Alcácer, principalmente por partir da citação de Schrödinger. O texto é leve e despretensioso, mas bastante informativo. A "noblesse" permanece, não pela especialidade mas pelo estilo, inteligência e elegância.

Anónimo disse...

Criador ? O do embuste dos pastores hebreus, vindos do actual Iraque ?

Luis Alcacer disse...

Segundo Stephen Hawking [1], o Universo não tem propriamente um "começo bem definido" uma vez que o tempo e o espaço não existem previamente, não havendo portanto também lugar para um criador. Quer isto dizer que o universo se criou a si próprio? Paul Davies [2] diz: "O universo de espaço-tempo e matéria é auto-consistente e auto-contido. A sua existência não requer nada fora dele, nem nenhum criador. Dadas as leis da física, o universo pode, por assim dizer, tomar conta de si próprio, incluindo a sua própria criação".

[1] Stephen Hawking, BREVE HISTÓRIA DO TEMPO, Do Big Bang aos Buracos Negro, Gradiva - Colecção Ciência Aberta.
[2] Paul Davies, The Mind of God, Penguin Science

Anónimo disse...

"Nada disto, claro, exclui um Deus criador, mas sugere que a acção divina talvez não seja mais necessária para a biologia do que para a produção dos anéis de Saturno, ou os aspectos da superfície de Júpiter. Ou vemos provas de Deus em todo o lado ou em lado nenhum."
(Paul Davies, "Deus e a Nova Física")
O próprio cientista aceita o contraditório, como se vê.

Anónimo disse...

Corrigenda: vindos da zona sul do actual Iraque

Anónimo disse...

Anedocte

Laplace est célèbre pour cette réponse qu'il fit un jour à Napoléon qui lui demandait quelle place Dieu tenait dans sa théorie : « Sire, je n'ai pas eu besoin de cette hypothèse. »

Cette citation est tronquée : l'anecdote complète est beaucoup plus intéressante. Napoléon : Monsieur de Laplace, je ne trouve pas dans votre système mention de Dieu ? Laplace : Sire, je n'ai pas eu besoin de cette hypothèse."

D'autres savants ayant déploré que Laplace fasse l'économie d'une hypothèse qui avait justement "le mérite d'expliquer tout", Laplace répondit cette fois-ci à l'Empereur :

"Cette hypothèse, Sire, explique en effet tout, mais ne permet de prédire rien. En tant que savant, je me dois de vous fournir des travaux permettant des prédictions."

Anónimo disse...

Quando se fala do Big Bang deve ter-se em conta o que ha de especulativo no modelo.

Se uma seita religiosa tivesse inventado a ideia de que todo o Universo, com toda a matéria e energia, comoçou por estar concentrado numa parícula infinitesimal, provavelmente todos achariam ridículo.

Mas a verdade que que essa ideia é sustentada por muitos cientistas, apesar de não explicarem de onde surgiu esse estado quântico, como é que se formou a partícula infinitesimal, o que é que causou a sua explosão, o que é que desencadeou a hipotética inflação, o que é que parou a hipotética inflação, como é que se deu o colapso das hipotéticas nebulosas para se formarem as estrelas e as galáxias, etc.


É essencialmente com base na sua ignorância (e não no conhecimento) que os cientistas pomposa e brilhantemente se proppõem convencer-nos de que Deus não existe.

Os cientistas nem sequer sabem como é que a vida poderia ter surgido por acaso!

O Big Bang é muito interessante, mas tem um problema. Não funciona.

Cientistas como Stephen Hawking, George Ellis ou Roger Penrose têm chamado a atenção para o facto de que o mesmo não consegue convincentemente explicar a origem das estrelas e as galáxias.

Ora, se considerarmos que uma boa parte do Universo é constituída por biliões de galáxias e triliões sobre triliões de estrelas, podemos concluir que o Big bang está longe de explicar o Universo realmente existente.

Quando muito, o Big Bang poderá explicar as nebulosas que nesta matéria existem nas cabeças dos cientistas.

Neste momento avolumam-se os cientistas que afirmam que a única razão pela qual o Big Bang se mantém reside no facto de não existir qualquer alternativa, para além, claro, da ideia de que o Universo foi criado por Deus de forma instantânea, sintonizada, integrada, e sobrenatural, tal como a Bíblia ensina.

Em vez de confiarmos nas especulações e extrapolações falíveis e disfuncionais dos cientistas, é muito mais racional confiar no testemunho do Criador, o único que estava lá para observar a criação do Universo e da vida e que nos revelou informação preciosa sobre os primeiros eventos da Criação, informação essa que só por muita irresponsabilidade científica poderemos dar-nos ao luxo de
ignorar.

A Bíblia diz que no princípio Deus, que é Espírito, criou os céus e a Terra.

Não é com especulações insusceptíveis de verificação que se desmente esta afirmação.

Anónimo disse...

Ò Luís Alcáçer, que grande confusão. O facto de o tempo e espaço terem começado, para os físicos, com o Big Bang, em nada impede a existência de um ser criador. Quase ninguém concebe Deus como uma figura presa ao espaço-tempo. Por outro lado, a Física não tem lugar no inicio do Big Bang. Não há, nem pode haver, Física do nascimento do Big Bang. Precisamente porque ainda não há, sequer, espaço-tempo. Logo, a Física não tem explicação para o Big Bang. Este é apenas uma hipótese, muitíssimo especulativa - diga-se-, não é um dado. E como hipótese explicativa é, de resto, muito insuficiente.
Contudo, a verdade é que esta hipótese do grande estoiro tem sido apresentado como um dado, um dogma, uma crença auto-justifica. Por quem? Justamente, por cientistas que se sabe que são devotos crentes. O Big Bang é, em última análise, uma hipótese teológica. O resto é cosmética para o esconder. Tal como é tantas e tantas vezes escondido o idealismo materialista à Berkely na Mecânica Quântica.

Mas é claro, tudo isto deriva de um engano: os físicos lidam com a realidade. No fundo, a própria ideia que a física - que uma ciência contigente - poderia ter a de fazer afirmações sobre o princípio de tudo é, deste o século XVIII, um completo disparate. Por esta e por outras, a Física fundamental está em crise profunda.

Luís Bugalhão disse...

sim concordo, 'Não é com especulações insusceptíveis de verificação...' que se confirma a existência do deus da bíblia. até porque a bíblia não existe. existem bíblias, que vão sendo 'actualizadas' à medida que os interesses dos anónimos variam.

por isso deixem lá o quadro teórico do big bang sustentar o aparecimento do universo, que esse quadro, ao menos, tem feito previsões verificáveis, ao contrário das bíblias dos anónimos que, ainda que com atrasos de séculos, têm que dar a mão à palmatória em muita coisa susceptível de verificação.

excelente post Luís Albuquerque. obrigado pela LUZ.

Ah, e Deus existe. O Deus que Espinosa propôs. e o caminho para estarmos com Ele é o da procura incessante do conhecimento, não o das verdades dogmáticas dos anónimos.

Anónimo disse...

" Não é com especulações insusceptíveis de verificação... " que se confirma a existência do deus da bíblia !

Como terá dito Laplace a Napoleão : " Sire, je n'ai pas eu besoin de cette hypothèse."

Porque passados vários milénios de crendice, sabe-se inequivocamente o que não foi, nem podia ser a causa .

[Gén, 1:1] é apenas a primeira mentira do abominável AT .

Anónimo disse...

É extraordinário que no pós-Popper ainda alguém fale no grande valor das previsões verificáveis. Não há, em ciência, verificação. Há, com sorte, falsificação. E a hipótese do Big Bang não é falsificável.

Mas será que ninguém está atento ao que se disse ontem na Gulbenkian?

Luís Bugalhão disse...

errata ao meu comentário das 12.31:

em vez de 'Luís Albuquerque', deve ler-se 'Luís Alcácer'.

as minhas desculpas ao autor do post, ao De Rerum Natura e aos comentaristas.
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e, já agora, 'Há, com sorte, falsificação.'???!!! Popper???!!!
mas estamos a brincar, ou isto é um documentário criacionista?

ó anónimo, bebe uma cervejola que isso passa-te.

Anónimo disse...

Sobre falsificações verificáveis, ver :

1) meu comentário de 25 de Outubro de 2007, 21:31 ;

2)The English Translation of the Septuagint ,

(Jonas, 2:1) - Now the Lord had commanded a great whale to swallow up Jonas: and Jonas was in the belly of the whale three days and three nights.

(Psalms, 22:21) - Save me from the lion’s mouth; and regard my lowliness from the horns of the unicorns.

Anónimo disse...

Falar do que não se sabe dá nisto. A Bíblia cristã é o conjunto da principal literatura produzida em Israel até cerca do século II a. C. (Velho Testamento) e do que foi escrito por discípulos de Jesus na segunda metade do século I d. C.. No V. T. está a história de Israel, a literatura propriamente dita, as profecias. Quem não se maravilha, por exmeplo, com o "Cântico dos Cânticos", um dos meis belos poemas de amor da humanidade? Ou quem não se diverte com as aventuras de Sansão?
O livro de Jonas, que não foi escrito por ninguém com esse nome, embora tenha existido um profeta muito anterior assim chamado, é uma narrativa simbólica que pretende explicar que todos os povos são filhos de Deus.
E, já agora, "profeta" não significa aquele que prediz o futuro. Raramente as "profecias" são tomadas pelo sentido que vulgarmente se lhes dá. E uma coisa de admirar nos profetas é a coragem com que falavam contra os defeitos do seu próprio povo, incluindo reis e sacerdotes. Uma lição que não ficava mal aprender até no Portugal dos nossos dias.

alf disse...

A teoria do Big Bang é a que há nesta altura; como todas as teorias acabará por ser ultrapassada por outra melhor - os buracos desta são já imensos, só que a que a irá substituir ainda não é conhecida.

Convém esclarecer que a experiência de Miller se, por um lado, originou uns compostos orgânicos elementares, por outro impossibilita a criação das macromoléculas indispensáveis à vida. O ambiente de faícas necessário à criação das moléculas elementares é fatal para a criação de moléculas maiores. Portanto, o que a experiência de Miller nos permite concluir é que não foi assim que a vida começou! Exactamente o contrário da conveniente conclusão oficial.

Também notaria que o entusiasmo de Luis Alcácer o leva a transmitir a erradissima ideia de que a criação de vida sintética está a um passo de ser conseguida - pois se dos doze requisitos já só faltam dois...

Nada disto tira valor a este post - ele resumo muitíssimo bem o "estado da arte" nestas matérias. Apenas o nosso conhecimento é ainda muito limitado, estamos ainda no princípio... o problema é que não se pode explicar isso ao homem comum, que não está nada interessado em saber destas coisas, apenas está interessado em escolher em que acreditar: religião ou ciência? E vai acreditar naquele que o convencer que sabe mais. Por isso, a Ciência tem de exibir uma arrogância que lhe não devia ser própria, mas não tem alternativa.

Anónimo disse...

"A vida parece ser comportamento ordenado da matéria, não baseado na tendência para passar da ordem à desordem (segundo princípio da termodinâmica), mas sim na ordem existente, que se perpetua, ou mesmo na passagem da desordem à ordem (por auto-organização ou "self-assembly")."

Ora aqui está uma afirmação muito interessante para os criacionistas. A vida depende essencialmente de informação. Sem informação não haverá sequer "self-assembly". A vida depende de um conjunto de instruções complexas, precisas e especificadas que as leis naturais não conseguem explicar.

A informação é sempre uma grandeza imaterial, com uma origem mental. A mesma não poderia surgir ao mesmo tempo que o DNA, na medida em que o DNA, para existir e subsistir, necessita de informação previamente codificada em DNA, sendo que este, para se formar, necessita de informação previamente codificada em DNA, que por sua vez necessita de informação previamente codificada em DNA.

A conclusão lógica é: só um Deus omnipotente e omnisciente é que pode ter criado a vida de forma sobrenatural e expontânea, utilizando princípios que, indo contra a lei da entropia, escapam totalmente à investigação empírica.

Foram esses os princípios criadores que operaram na semana da criação e que as leis da conservação da energia e da entropia não conseguem discernir.

Tudo isto milita a favor da criação da vida sobrenatural e instantânea, como relatado no Génesis, e não a favor da origem aleatória da vida.

Isto, porque a vida é ordenada. E os eventos aleatórios são, por definição, desordenados.

Como se vê, a verdadeira ciência, quando despida de preconceitos naturalistas e evolucionistas, é inteiramente consistente com o relato bíblico da Criação.

Anónimo disse...

A criação de vida sintética, apesar de muito longe da vida natural, é um forte argumento a favor da ideia de que a vida só pode ser o resultado de "design inteligente".

Na verdade, se os cientistas criarem vida sintética em laboratório, dificilmente isso poderá ser considerado evidência de que a vida surgiu por acaso. É só lógico.

Mas sobre a vida sintética os criacionistas terão mais coisas a dizer neste mesmo blog.

Anónimo disse...

Fantasias de um evolucionista:

"A Terra deve ter-se formado há cerca de 4.56 mil milhões de anos."

Esta suposta idade foi avançada pela primeira vez nos anos 50 do século XX, baseando-se na hipótese (não demonstrada empiricamente) da formação do sistema solar pelo colapso gravitacional de uma nebulosa.


"A existência de fósseis coloca a origem da vida na Terra, a pelo menos 3,5 mil milhões de anos."

Os fósseis não trazem inscrita a sua idade. Eles são datados com base em modelos teóricos. Em si mesmos os fósseis só atestam o sepultamento abrupto e catastrófico, antes mesmo da decomposição ou da intervenção de predadores. Os fósseis dizem apenas como os animais foram enterrados. Eles nada dizem acerca da sua origem. Mesmo nas rochas chamadas "cambreanas" os fósseis aparecem abruptamente e plenamente funcionais, sem antecedentes evolutivos.


"Há mesmo vestígios fósseis de células primitivas em rochas da Groenlândia com pelo menos 3,8 mil milhões de anos."

Também aqui está pressuposta a aceitação da coluna geológica uniformitarista evolucionista. As rochas e os fósseis não trazem uma etiqueta com a respectiva idade. Eles são datados. Trata-se aqui de uma datação evolucionista e uniformitarista, desmentida pela crescente evidência de catastrofismo na geologia.

"A vida poderia ter começado, ainda muito antes, noutro astro de um qualquer sistema, ou em mais do que um."

Essa do outro astro é boa. É pura especulação. A vida necessita de um conjunto sintonizado de condições físicas e astrofísicas para subsistir. Remeter sem mais para outro astro é pura fantasia, tanto mais quanto é certo que os estudos mais recentes apontam para a singularidade da Terra e do sistema solar. A radiação cósmica existente noutras partes da galáxia ou noutras galáxias poderia ser fatal para a vida.

"Para o caso, isso é irrelevante."

Não é irrelevante. Só atesta o que há de especulativo na "ciência" evolucionista.

Como os leitores podem ver, o evolucionismo é, essencialmente, especulação destituída de qualquer fundamento.

Anónimo disse...

Epafras disse...:


"O Big Bang só tem um problema para os criacionistas. É ter sido há 15 mil milhões de anos! É claro que estou a falar dos criacionistas da terra jovem."

Só seria um problema se a teoria do Big Bang descrevesse realmente a formação do Universo, o que não é o caso. Como afirma o próprio Stephen Hawking, o Big Bang não permite explicar convenientemente a origem das estrelas (triliões e triliões delas) nem das galáxias (por alguns estimadas, para já, em cerca de 300 biliões).

O Epafras pensa realmente que os criacionistas não conhecem a teoria do Big Bang e que não a dissecaram até à exaustão? Santa ingenuidade!

Os criacionistas têm vários modelos cosmológicos que, partindo de uma teoria de buracos brancos, da teoria da relatividade geral, do abandono do princípio cosmológico (não demonstrado empiricamente) e do fenómeno de dilação gravitacional do tempo, permitem explicar a expansão do Universo e adequá-la quer às observações empíricas quer ao relato do Génesis e às demais afirmações bíblicas sobre a expansão do cosmos.

O Epafras, pelos vistos, é que está a anos-luz de conhecer o pensamento dos criacionistas sobre cosmologia em geral e sobre o Big Bang em particular.

O Epafras devia informar-se sobre estas e outras questões na enciclopedia criacionista on-line www.creationwiki.org

Anónimo disse...

"A teoria do Big Bang é a que há nesta altura; como todas as teorias acabará por ser ultrapassada por outra melhor - os buracos desta são já imensos, só que a que a irá substituir ainda não é conhecida."

E qual será a teoria que irá substituir a próxima? E as seguintes? Qual será a teoria dominante daqui a 100 anos? E daqui a 300? E daqui a 1000 anos? E daqui a 2000? E daqui a 3000?

Como é que saberemos que já conhecemos todo o Universo? Como é que saberemos que não existe uma teoria melhor e mais adequada para explicar o que vemos?

A Bíblia apresenta o único relato que, por vir do próprio Criador, é insubstituível. Ele conhece tudo o que há para conhecer. Vê tudo o que há para ver.

Jesus disse: os céus e a Terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.

A criação do mundo não foi observada por nenhum cientista. Apenas pelo Criador. A origem do Universo e da Vida não é um fenómeno observável, repetível e reproduzível em laboratório.

Daí que a ciência operacional nada tenha a dizer sobre a criação, na medida em que ela apenas pode observar o estado e o comportamento de coisas criadas.

A ciência não pode explicar a criação. Esta só pode ser explicada pelo Criador. Daí que a ciência das origens só possa ir a algum lado se começar com o Criador.

Muitos cientistas começam pelo Big Bang. Se lhes perguntamos pelas causas do Big Bang, refugiam-se em generalidades meta-físicas.

Ora, se assim é, faz mais sentido, e é mais coerente, começar logo pela metafísica. E aqui, o lugar apropriado para começar é Deus e a sua Revelação.

É claro que a questão da revelação é uma outra questão, credora da maior atenção. Sobre ela poderemos ir falando também aqui, pouco a pouco.

Anónimo disse...

Os cientistas secularizados e naturalistas estão continuamente a expressar a sua surpresa e o seu espanto diante da complexidade de criaturas presumivelmente primitivas, bem como com o facto de que as mesmas contêm uma significativa proporção de sequências de DNA idênticas às dos seres humanos.


Comparações de DNA de quaisquer dois organismos, independentemente da distância que os separa na “árvore da vida evolutiva”. Revela invariavelmente uma proporção significativa de DNA quase idêntico.


Estas descobertas estão a obrigar a dramáticas revisões das estruturas cladísticas e filogenéticas tradicionais.

A ideia de que mutações aleatórias produziram toda a diversidade da vida implicaria a ocorrência de um número incontável de mutações geradoras de informação genética nova, durante centenas de milhões de anos.

E contudo, organismos supostamente separados por centenas de milhões ou mesmo biliões de anos têm sequências idênticas.

Estas descobertas expõem a falibilidade dos supostos “relógios moleculares”, utilizados para inserir milhões de anos na cronologia evolutiva.

Tendo em conta que as taxas de mutações observadas em alguns genes é zero, esses relógios moleculares assentam numa selecção da evidência considerada mais conveniente e adequada a “provar” a evolução.

Além disso, os evolucionistas encontram grandes contradições entre as similaridades de DNA descobertas e aquilo que eles neste momento “sabem” sobre as relações evolutivas entre diferentes organismos, de acordo com as filogenias tradicionais de base morfológica.

Por causa disso, os evolucionistas utilizam o termo “conservado” para descrever sequências idênticas de DNA em diferentes organismos.

Quando os organismos estão muito separados entre si, à luz dos esquemas evolutivos previamente delineados, como sucede nos corais e nos seres humanos, eles chamam a essas sequências idênticas “ultra-conservadas”.

Na verdade, esta forma de biologia molecular comparativa não é mais do que o produto de uma premissa indemonstrável, de acordo com a qual, todo o DNA deriva de um ancestral comum.

Perante a mesma evidência, os criacionistas sustentam que tudo faz mais sentido se se pensar que todo o DNA deriva de um Criador comum.

Anónimo disse...

Caro Anónimo:

Admira-me que não tenha reconhecido o nome Epafras da Bíblia. Talvez isso o tivesse impedido de fazer juízos precipiatdos sobre mim. Mas qualquer forma até me divertiu.

Como o Anónimo sabe o pensamento dos criacionistas sobre cosmologia em geral e sobre o Big Bang em particular não é único nem uniforme. Existem criacionistas que acham que a teoria do Big Bang descreve realmente a formação do Universo e que se adequa ao relato do Génesis e às demais afirmações bíblicas sobre a expansão do cosmos.

Veja um exemplo neste site http://www.razones.org/articulo-30.htm de um artigo criacionista que defende a teoria do big bang como bastante consistente com as observações empíricas e com o que Bíblia diz sobre as origens.

O Anónimo não pode é confundir as suas ideias criacionistas com a de todos os criacionistas porque elas não são iguais. E repare que nem estou a dizer quais acho mais correctas se as suas, se a dos outros criacionistas que admitem como válida a cosmología do big bang.

Anónimo disse...

"A Bíblia apresenta o único relato que, por vir do próprio Criador, é insubstituível. Ele conhece tudo o que há para conhecer. Vê tudo o que há para ver."

Falar do que não se sabe dá nisto ...

Mas quem não se diverte com as "criativas" falsificações verificáveis no livro do Génesis ?

Anónimo disse...

o anónimo das 11:25 diz: A conclusão lógica é: só um Deus omnipotente e omnisciente é que pode ter criado a vida de forma sobrenatural e expontânea, utilizando princípios que, indo contra a lei da entropia, escapam totalmente à investigação empírica. O que confirma a descrição biblica.
_ agora digo eu: Nos primeiros momentos da criação do Universo, tudo foi decisivo! Bastava um pouco mais de energia (este limite é extremamente curto)e nunca seria possivela vida neste universo, tudo foi concertado para que este universo fosse DETERMINISTA,só não entendo porque Deus já naquela altura teria um horror tão grande à Genitália de seres que só iriam surgir muitos biliões de anos no futuro. Só pode ter sido um erro de deus, detectado por ele, já tarde de mais quando o universo sofria a expanção inicial, sendo por isso obrigado a introduzir um factor de correção mais tarde: a Biblia que assim reprimindo as punções sexuais e convidando ao derramamento de sangue, mutilações, castigos, ameaças iria repor a Perfeição da Criação!
Grande Pandego Não Há Duvida!

Anónimo disse...

Era bom que o ubíquo também linkasse estas páginas

http://www.carm.org/diff/Gen_1.htm

http://www.answersingenesis.org/creation/v18/i4/genesis.asp

http://www.catholic.com/thisrock/2004/0401sbs.asp

Anónimo disse...

And just to mention a few "problems" with the not so "intelligent designer" ...

- O girassol [3º.dia da "criação"] existia sem fotossíntese ? O Sol [Gén, 1:16], o "luminar maior para governar o dia", foi "feito" no 4º.dia da "criação" .

- As "bestas" foram "criadas" no 5ª.dia ... E as "plantas carnívoras" ?

- Comportamento homossexual em animais que não o homem : livre-arbítrio de quem ?

alf disse...

A ciência simplifica muito as coisas para as tornar acessiveis ao grande publico e depois acaba por dar argumentos aos criacionistas.

Especialmente lamentável é a confusão sobre o campo de validade do 2º princípio da termodinâmica e a insistência na ideia de que a evolução se faz apenas pelo mais elementar de todos os mecanismos.

No meu blogue pus uma série de posts que pretendem dar uma melhor perspectiva sobre como a organização no universo se desenvolve e para a semana vou começar a explicar aspectos essenciais da origem da vida.

O que eu digo é inovador porque as pessoas, como eu, que se dedicam à investigam fundamental trabalham à margem da ciÊncia, hoje como sempre.

Quem quiser perceber um pouco melhor como surge a organização no universo vá a:

http://outramargem-alf.blogspot.com/2007/08/inteligncia.html

e siga pelso outros posts com a etiqueta "inteligência"

Anónimo disse...

Há aqui dois níveis de interpretação incompatíveis com uma análise séria da Bíblia. De um lado, quem lê textualmente para dizer que "foi assim"; do outro, quem lê textualmente para dizer o óbvio: "não foi assim".
Será que haverá alguém por aí convencido de que o autor do Génesis era tão ignorante a esse ponto? Aquela narração é simbólica, e destina-se a fazer os hebreus perceberem que deveriam guardar o sétimo dia da semana como dia de descanso.
Já agora, um desafio a tanta "cultura": por que razão, e conforme o que a "ciência" da altura dizia, um dilúvio que cobrisse os montes mais altos da Terra (o Ararat era o mais alto que os hebreus conheciam) não era um absurdo?

Anónimo disse...

Sobre falsificações verificáveis [II]

Esteve Moisés face a face com deus ?

[Êx, 33:11]

11 - E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois, tornava ao arraial; mas o moço Josué, filho de Num, seu servidor, nunca se apartava do meio da tenda.

[Êx, 33:20-23] :

20 - E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.
21 - Disse mais o SENHOR: Eis aqui um lugar junto a mim; ali te porás sobre a penha.
22 - E acontecerá que, quando a minha glória passar, te porei numa fenda da penha e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado.
23 - E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.

Anónimo disse...

"Il est intellectuellement plus simple de croire que de réfléchir."

Anónimo disse...

"Tout ce qui est manifestement absurde ou ridicule dans la bible est à prendre au second degré. Tout le reste est vérité absolue et révélée"

Anónimo disse...

"Donc la Bible n'est PAS la création de menteurs"

(1) Si la Bible avait été inventée par des menteurs, alors elle serait parfaite et sans faille ni incohérences apparentes, pour faire croire que c'est la parole de Dieu.

(2) Mais la Bible EST incohérente, erronée, et parfaitement ridicule en de nombreux endroits. Le Soleil a été créé au QUATRIÈME JOUR, mais il faisait jour et nuit depuis le PREMIER JOUR !

(3) Donc la Bible n'est PAS la création de menteurs.

(4) Elle est donc la parole de Dieu.

(5) Donc Dieu existe.

Amen.

Anónimo disse...

Sobre falsificações verificáveis [III]

O livro de Jonas é uma "narrativa simbólica" ... que pretende explicar que todos os povos são filhos de Deus ?

[Jonas, 3:4-8] :

4 - E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
5 - E os homens de Nínive creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor.
6 - Porque esta palavra chegou ao rei de Nínive, e levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de pano de saco, e assentou-se sobre a cinza.
7 - E fez uma proclamação, que se divulgou em Nínive, por mandado do rei e dos seus grandes, dizendo:
Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê pasto, nem bebam água.
8 - Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.

Anónimo disse...

Sobre falsificações verificáveis [IV]

A Lua é um "luminar" ?

[Gén, 1:16] :

16 - E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.

Anónimo disse...

Sobre falsificações verificáveis [V]

"... convencido de que o autor do Génesis era tão ignorante a esse ponto ? "

Como um comum mortal sabe, basta ler o Génesis com alguma atenção !

The two contradictory creation accounts !

"Tout ce qui est manifestement absurde ou ridicule dans la bible est à prendre au second degré. Tout le reste est vérité absolue et révélée"


"... destina-se a fazer os hebreus perceberem que deveriam guardar o sétimo dia da semana como dia de descanso . "

Genocídios de Sábado : [Números, 15:32-36]

32 - Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.
33 - E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação.
34 - E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer.
35 - Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Certamente morrerá o tal homem; toda a congregação com pedras o apedrejará fora do arraial.
36 - Então, toda a congregação o tirou para fora do arraial, e com pedras o apedrejaram, e morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés.

Simplesmente abominável este AT !

Anónimo disse...

Por lapso, no comentário anterior não veio indicada a minha contribuição .

A ARTE DE INSISTIR

Quando se pensa nisso o tempo todo, alguma descoberta se consegue. Que uma ideia venha ao engodo e o espírito desassossegue, nela se co...