O jornal "As Beiras" pediu-me uma ideia para Coimbra, que publicou hoje. Ei-la:
Tenho-o dito e redito: Coimbra, a Cidade do Conhecimento, precisa de uma Casa do Conhecimento, uma moderna biblioteca e arquivo que dê projecção nacional e internacional às duas bibliotecas e arquivos – as da Universidade e da Cidade – que tão ricas são mas, que divorciadas como estão, não valem o que podiam valer. A Penitenciária é o sítio ideal. Chamem um arquitecto, por exemplo Souto Moura.
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5 comentários:
Que bonita, assim branquinha, a imaginada e desejada nova biblioteca de Coimbra!
Alva poderia também ficar a (agora cinzenta e feia) cerca muralhada, e cheia de portas convidativas para se entrar no conhecimento.
Se cada vez mais pessoas acalentarem o desejo, quando formos muitos muitos, quase todos, o desejo torna-se realidade. Só pode.
Façam pois o obséquio de desejar. Não custa nada.
Nas porque havemos de fazer uma adjudicação directa a Souto Moura?
Qual é o problema em fazer um concurso?
Um concurso estimula a criatividade - mesmo a dos «Soutos Mouras» - e permite fazer uma escolha. Repito a palavra: ESCOLHA. Percebe o alcance filosófico de «escolha»?
Já para não referir que o respeito pelo dinheiro dos contribuintes obriga a realizar, mesmo, um concurso...
Atentamente
JM
Optar por Souto Moura é, desde logo, a melhor... ESCOLHA! JCN
Concordo com o JM. E se o Souto Moura é o melhor não terá nem problemas em se submeter a um concurso, nem em vencê-lo, porque quem é de facto competente não precisa de vitórias na secretaria para vencer.
Agora se o dinheiro para o projecto for obtido de uma doação de um particular, o privado que escolha quem quiser para fazer o projecto.
Declaro que não sou arquitecto, e não tenho interesse pessoal na eventual obra, mas estas coisas do magister dixit sempre me fizeram muita confusão... e irritação, ainda para mais num país de cunha e compadrio.
Carlos Silva
Será que o compadrio... não impera nos concursos?! Optar por Souto Moura, que já paira acima dos concursos, é meramente uma questão de bom semso e de preito ao mérito. Acaso Saramago algum dia entraria num concurso? JCN
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