Coimbra, 25 de Abril de 1974 - Golpe militar. Assim eu acreditasse nos militares. Foram eles que, durante os últimos macerados cinquenta anos pátrios, nos prenderam, nos censuraram, nos apreenderam e asseguraram com as baionetas o poder à tirania. Quem poderá esquecê-lo? Mas pronto: de qualquer maneira, é um passo. Oxalá seja duradoiramente de parada...
Miguel Torga in Diário XII, Coimbra (1977), página 59.
1 comentário:
Anónimo
disse...
Muito depressa o Poeta constatou que fora em vão aquela revolução, que não passara de treta!
1 comentário:
Muito depressa o Poeta
constatou que fora em vão
aquela revolução,
que não passara de treta!
Enviar um comentário