Leio na última "Science" que, agora que se aproximam as comemorações dos 400 anos das primeiras observações com o telescópio (2009 será, por isso, o Ano Internacional da Astronomia) , vai ser erguida uma estátua a Galileu nos jardins do Vaticano. Muito bem!Relembro que o anterior papa, João Paulo II, tinha mandado reexaminar o processo de Galileu e, perante as conclusões do relatório, reconheceu que a sua condenação foi um erro judicial. Mas agora trata-se de ir mais longe e de lhe erguer um monumento perto do sítio onde foi julgado. Mais pormenores podem ser vistos aqui na notícia dada há já alguns dias pelo "Times". Um amigo meu comentou que o próximo passo será a canonização...
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5 comentários:
Giordano Bruno é que nada...
O caso Galileu está tão mediatizado que a ICAR não tinha outro remédio. Por ouro lado, Galileu não foi queimado na fogueira como Bruno por isso até dá um ar de "progressismo" a uma igreja que está cada vez mais virada para o passado.
Daqui a quantos séculos irão fazer uma estátua ao preservativo?
a canonização é que não!!!! podem admitir o erro e pedir desculpa, mas porra não abusem!!!
Tinha ficado com a ideia que o Papa Bento XVI tinha dito que o julgamento de Galileu tinha sido "justo", o que me provocou uma sensação extremamente visceral de asco. Erguer uma estátua a Galileu é claramente um passo importante e louvável, mas tal como mencionou a Rita, é importante não esquecer que o caso Galileu é um caso mediático, e que houve outros indivíduos, menos emblemáticos, que sofreram perseguição semelhante ou pior pela mesma dedicação à verdade característica de Galileu.
Não me parece que haja jardins suficientes no Vaticano para erguer estátuas a todos.
Diogo
Esperemos que os defensores da revolução francesa se lembrem de erigir uma estátua a Lavoisier...
Interessante.... não se sabe no público nada desse tal julgamento, ou julgamentos. Certamente não tiveram como objecto a questão cientifica.
Nao digam que a "Igreja pediu desculpa" ou " a Igreja admitiu o erro"... isso não aconteceu nem poderia acontecer. Quem parece que quase o fez foi a pessoa de João Paulo II.
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