domingo, 3 de maio de 2009
Caminhos-de-ferro em Portugal: dos carris ao ciber-espaço
Informação recebida da Hemeroteca de Lisboa:
Material circulante no tempo e da maior relevância para a história dos caminhos-de-ferro em Portugal será colocado brevemente na Internet à disposição do público em geral e dos estudantes e investigadores em particular. Referimo-nos a um fundo documental inédito e único, designado por “Comité de Paris”, referente à criação da Companhia Real dos Caminhos de Ferro, pertencente à Fundação Museu Nacional Ferroviário, e à Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Espanha, da colecção da Hemeroteca Municipal de Lisboa.
O projecto, desenvolvido em parceria pelas duas entidades, beneficia do apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito da atribuição de um subsídio para “Projectos de Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais”. Contempla a organização, o tratamento e a digitalização dos dois fundos, tendo em vista a sua disponibilização em linha através do sítio da Hemeroteca Digital, e do futuro sítio da Fundação Museu Nacional Ferroviário, a partir de Outubro de 2009.
Parece muito tempo, mas são cerca de 65.000 documentos reportados a 77 anos de actividade da administração francesa e inglesa da Companhia Real dos Caminhos de Ferro que, de 1853 a 1930, assegurou a gestão da empresa em articulação com a administração portuguesa, bem como as imagens resultantes da digitalização da Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Espanha, quinzenário publicado entre 1888 e 1971, cujo primeiro número disponibilizamos aqui. Um património de grande relevância para a história nacional e europeia e que, através do recurso às novas tecnologias da informação, não só fica mais acessível a todos como fica salvaguardado da acção corrosiva do tempo e do manuseamento.
Entretanto, como as duas entidades integram a recém-formada Rede de Excelência Europeia EuropeanaLocal, perspectiva-se também a inserção dos dois fundos, agora em tratamento, na Biblioteca Digital Europeia, a Europeana.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
CARTAS DE AMOR RIDÍCULAS
Ainda e sempre Eugénio Lisboa. Um dos sonetos que nos confiou. Alguns escritores, preocupados com serem muitíssimo escritores, sujeitam-s...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
Sem comentários:
Enviar um comentário