Décima terceira sessão do ciclo O dever de educar, no próximo dia 12 de Maio, pelas 18h15, na Livraria Minerva Coimbra.
Continuando a falar do dever de educar em áreas específicas do saber, centramo-nos, nesta sessão, no dever de educar para a ciência. Ainda que se apresente como uma das prioridades dos sistemas educativos actuais e doutras instâncias sociais, devemos perguntar: Estará esse dever a ser cumprido? Esta pergunta desencadeia outras: Porque é que devemos educar para a ciência? Como tem sido encarada esta educação ao longo do tempo? Que ligações estabelece com a educação humanística? E, por fim: O que se pode fazer para educarmos cientificamente as crianças e os jovens?
O convidado é Paulo Gama da Mota, biólogo de formação, professor da Universidade de Coimbra, divulgador de ciência e director do Museu de Ciência.
Local: Livraria Minerva (Rua de Macau, n.º 52 - Bairro Norton de Matos), em Coimbra.
Próxima sessão: 26 de Maio.
As sessões deste ciclo são abertas ao público.
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3 comentários:
PAULO GAMA MOTA E AS SUAS TENTATIVAS FALHADAS DE PROVAR A EVOLUÇÃO
Recentemente, Paulo Gama Mota apresentou a especiação dos Roquinhos nos Açores como um exemplo de evolução.
No entanto, a especiação, alopátrica ou simpátrica, consiste na formação subespécies partir de uma população pré-existente, mediante especialização de informação genética.
Cada nova “espécie” tem apenas uma fracção da informação genética existente na população inicial.
A especiação não é mais do que a divisão do “gene pool” de uma população, dando lugar partir daí a duas sub-espécies que eventualmente deixam de se reproduzir entre si.
Mas tudo se passa dentro da informação genética existente na população original, sem que se acrescente informação genética nova ou surjam estruturas e funções inovadoras e mais complexas.
A especiação em caso algum constitui uma transmutação capaz de transformar um determinado tipo noutro tipo completamente diferente e mais complexo.
Assiste-se, na especiação, a uma diminuição da quantidade e qualidade de informação disponível para cada uma das novas “(sub)espécies”, o que é exactamente o oposto do aumento quantitativo e qualitativo da informação genética que existiria se a evolução fosse verdade.
A evolução de um sapo para um príncipe requer a expansão do “pool” genético e não a sua contracção.
A especiação pode ser observada e tem sido observada em muitos casos.
Porém, a evolução de organismos simples para organismos totalmente diferentes e mais complexos, essa nunca foi observada nem dela existe qualquer evidência concludente no registo fóssil.
Longe de ser ignorada ou negada pelos criacionistas, a especiação é até essencial dentro do modelo criacionista.
Na verdade, a especiação permite explicar como é que, depois do dilúvio, um casal de cada tipo de animais deu lugar a tanta variedade de sub-espécies, a partir da região montanhosa de Ararat e das posteriores migrações dos animais pelos continentes e ilhas.
A especiação dos Roquinhos (que nunca serão outra coisa que não uma variação a partir da informação genética da população inicial) é apenas mais um episódio desse processo de diversificação das formas de vida depois do dilúvio.
No entanto, sabemos que isso nada tem que ver com a evolução, porque em caso algum é codificada informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.
A especiação não acrescenta nada à informação genética existente na população original.
Ou seja, estamos aqui perante uma tentativa falhada de provar a evolução.
Uma outra tentativa igualmente fracassada ocorreu quando Paulo Gama Mota defendeu, também há pouco tempo, que a existência de homologias genéticas e morfológicas entre animais prova a existência de um antepassado comum a partir do qual as diferentes espécies evoluíram.
Na verdade, trata-se de um argumento frequentemente utilizado como “prova” da evolução nos manuais escolares e textos científicos.
Muitas vezes, desde Richard Owen e Charles Darwin, as homologias têm sido apresentadas como a principal “prova” da evolução.
No entanto, a ingenuidade deste argumento é imediatamente visível.
As homologias tanto podem ser usadas como argumento a favor de um antepassado comum como de um Criador comum.
E na verdade, a opção por um Criador comum faz mais sentido. Sendo os pressupostos para a manutenção da vida (v.g. alimentação, respiração, locomoção, reprodução) idênticos nos vários seres vivos, não admira que existam importantes homologias entre eles.
Isso faz todo o sentido à luz do Génesis, que diz que Deus criou todos os seres vivos na mesma semana para enfrentarem condições ambientais semelhantes, com nutrientes semelhantes.
Na verdade, se não existisse qualquer homologia genética, morfológica ou funcional entre os vários seres vivos seríamos levados a duvidar da existência de um Criador comum.
Por outro lado, o hipotético ancestral comum não teria muitas das características que os seres vivos que dele descendem têm (v.g. esqueleto, músculos, coração, sistema nervoso, sistema digestivo), pelo que não consegue explicar o seu desenvolvimento e a grande diversidade de design.
Existem muitos casos em que seres vivos têm órgãos funcionalmente semelhantes (v.g. olhos, asas, garras, dedos) sem que os mesmos tenham qualquer homologia genética que demonstre uma proximidade evolutiva.
Nestes casos (v.g. asas de aves, insectos e morcegos) os evolucionistas, como não conseguem interpretar as homologias funcionais para provar um antepassado comum evolutivo directo, dizem que houve evolução convergente ou paralela destes órgãos, usando a expressão “analogia” em vez de homologia.
Também a nível molecular, o evolucionismo dá para tudo.
Quando existem grandes diferenças genéticas entre diferentes filos, classes e ordens, diz-se que houve alterações genéticas evolutivas ao longo de milhões de anos.
Quando existem grandes semelhanças genéticas entre filos, classes e ordens (v.g. informação que controla a expressão genética nalguns tecidos) diz-se simplesmente que se trata de informação genética muito bem conservada.
Existem outros casos em que homologias genéticas muito significativas conduzem a grandes diferenças morfológicas (v.g. o tenreco e o elefante).
Estes casos também não são facilmente explicados por modelos evolucionistas.
À medida que se vão acumulando novos estudos sobre os genomas, vão surgindo numerosos casos de homologias funcionais que nada têm que ver com homologias genéticas.
A inversa também é verdadeira.
Em muitos casos os estudos morfológicos contrariam os estudos da genética molecular.
Eles mostram, em grande medida, que diferentes tipos, com um grande potencial genético, se foram desdobrando em diferentes (sub)espécies a partir da especialização de informação genética pré-existente.
É por essas e por outras que a própria “árvore da vida” evolucionista (já tão duvidosa do ponto de vista paleontológico) tem vindo a ser posta em causa pela genética molecular.
Um outro problema com o uso das homologias como argumento a favor da evolução a partir de um antepassado comum é que as conclusões a que se chega estão inteiramente dependentes das premissas de que se parte.
As homologias só funcionam (e mesmo assim muito mal!) como argumento a favor da evolução para quem aceite, à partida, premissas evolucionistas, uniformitaristas e naturalistas.
Elas só podem ser usadas para “provar” a evolução (e mesmo assim com muitas falhas) se se partir do princípio que houve evolução.
Quem não partir dessas premissas interpreta os dados de forma substancialmente diferente.
Para os criacionistas, as homologias moleculares, morfológicas e funcionais traduzem apenas o grau de semelhança e diferença entre as várias espécies criadas por um mesmo Criador, para viverem no mesmo planeta.
Em última análise, tudo assenta na observação de semelhanças e diferenças genéticas, anatómicas e fisiológicas, e na sua interpretação.
As semelhanças e as diferenças são as mesmas para criacionistas e evolucionistas.
O modo como uma pessoa interpreta dos dados observáveis depende muito das premissas adoptadas à partida. E estas dependem da sua visão do mundo.
As homologias são uma poderosa mensagem biótica a favor de um Criador comum.
Mais informação:
www.creation.com
www.answersingenesis.org
www.icr.org
www.creationwiki.org
PORGÃOS VESTIGIAIS: MAIS UMA TENTATIVA FALHADA DE PAULO GAMA MOTA PARA PROVAR A EVOLUÇÃO:
Por vezes fala-se da existência de órgãos vestigiais, atrofiados, degenerados ou destituídos de função, como evidência de uma hipotética evolução ocorrida no passado.
O apêndice ou o cóccix são frequentemente mobilizados como exemplo, juntamente com outros.
Porém, os alegados órgãos vestigiais não servem a causa da evolução, pelas seguintes razões:
1) Não é em princípio possível provar que um determinado órgão de função desconhecida é inútil, porque é sempre possível descobrir mais tarde a sua função.
2) Na verdade, foi isso mesmo que aconteceu. No século XIX (em 1890) dizia-se existirem 180 órgãos vestigiais no corpo humano e agora sabe-se (desde 1999) que não existe nenhum.
3) Esses supostos órgãos vestigiais são, afinal, plenamente funcionais e, nalguns casos, vitais para o desenvolvimento embrionário e para uma vida confortável e normal.
4) Mesmo que um determinado órgão já não seja necessário isso provaria a degenerescência (resultante da corrupção da Criação) e não a evolução.
5) Supostos órgãos vestigiais, como o apêndice ou o cóccix, servem, afinal, importantes funções. Basta ler as mais recentes edições da Anatomia de Grey, entre outras obras de referência;
6) O apêndice é parte integrante do sistema imunológico, com uma localização estratégica.
7) O cóccix é um ponto âncora para a fixação dos músculos que estruturam todo o diafragma pélvico. O facto é apenas esse.
8) Só quem acredita na evolução é que pode dizer que o cóccix é uma modificação de uma estrutura óssea caudal. Mas isso pura especulação evolucionista.
9) Sem a prévia adesão a pressuposições evolucionistas, a afirmação de que o apêndice ou o cóccix são provas da evolução mostra-se totalmente destituída de qualquer evidência empírica.
10) A evolução de partículas para pessoas necessita de exemplos de novos órgãos, com estruturas e funções mais complexas, e não da degenescência de órgãos pré-existentes.
11) A perda de funções é inteiramente consistente com a doutrina bíblica da queda e da corrupção da natureza.
12) A aquisição de novas estruturas e funções através da criação de informação genética nova é impossível, nunca tendo sido observada por ninguém.
13) A teoria dos órgãos vestigiais foi responsável por múltiplos casos de erro médico.
14) Trata-se, acima de tudo, de um argumento vestigial em favor da evolução que só convence os menos informados.
Veja-se, mais desenvolvidamente,
www.creation.com
www.creationwiki.org
www.answersingenesis.org
Este Anónimo é a prova viva da não-evolução, foi criado e ficou por ali.
Convenceu-me, parabéns.
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