terça-feira, 19 de maio de 2009
A GRIPE POR QUEM SABE E POR QUEM NÃO SABE
Queria chamar a atenção para o conjunto de "posts" muito bem informados sobre a gripe A H1N1 que têm sido escritos pelo professor de Medicina João Vasconcelos e Costa, especialista em microbiologia: aqui. Eu, quando quero saber novas sobre a nova gripe, vou lá. Foi por lá (Gripe XVI) que soube das confusões do escritor José Saramago, que Vasconcelos e Costa classificou e bem como "exemplo típico de paixão ideológica a obscurecer a lucidez".
Depois disso ouvi falar de uma acusação de um plágio que foi feita ao nosso Nobel da literatura, que teria copiado partes de um texto de Mike Davis, um cronista do "Guardian". Fui ver - aqui - e, por incrível que pudesse ser, era mesmo verdade. Lá estava uma explicação no fim. Por sua vez, a mulher do escritor falou de "desconfiguração do blogue, tendo desaparecido as aspas", o que no mínimo me parece estranho. Enfim, ou foi um improbabilíssimo azar ou então foi uma indesculpável falta de cuidado. Ver notícia da "Sábado" aqui, onde se diz que a falta foi desculpada pelo visado.
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6 comentários:
«A mulher do escritor falou de "desconfiguração do blogue, tendo desaparecido as aspas",»!!!
Eu também fui lá e não li a frase entre aspas!!!
O que li foi:"Estas faltas, devidas a um problema de conversão, em nada atribuíveis a José Saramago, tiveram lugar no processo de divisão e reenvío do texto. Fique agora claro que Saramago citava um artigo de Mike Davis (cujo link deveria ter aparecido), publicado na revista digital “Sin permiso” e intitulado “La gripe porcina y el monstruoso poder de la gran industria pecuaria”"
O ELO EM FALTA? A IDA TEM BILHETE SÓ DE IDA
Com pompa e circunstância, foi apresentada recentemente a Ida, o suposto elo de ligação entre os primeiros primatas e os seres humanos.
Como o fóssil não trazia uma etiqueta com data de sepultamento, foi-lhe dada a idade de 47 milhões de anos, com base em métodos falíveis de datação que assentam em premissas naturalistas, uniformitaristas e evolucionistas indemostráveis.
O mesmo foi baptizado de Darwinus masillae, em homenagem aos 200 anos de Charles Darwin.
Curiosamente, os próprios cientistas que apresentaram o animal no Museu de História Natural de Nova Iorque não pareciam muito convencidos.
É que, por mais que se olhe para o dito fóssil, apenas se vê o esqueleto fossilizado de um animal muito semelhante ao Lémure moderno, como os próprios cientistas reconheceram. O mesmo não tem nada de semelhante ao homem moderno.
Vejamos, então:
1) Os evolucionistas apenas admitem que faltam elos na cadeia evolutiva quando pensam que encontraram um.
2) O fóssil foi encontrado em duas partes separadas, o que, por si só, recomenda a maior prudência, face a outras experiências do passado.
3) Uma coisa é o fóssil, a outra é a interpretação evolucionista do mesmo. Tudo indica que o fóssil representa um Lémure, com alguma evidência de variação dentro da sua espécie.
4) Um fóssil representa sempre um organismo morto, e não um organismo em evolução. Ele dá informação acerca do modo como organismo morreu e não acerca de como o organismo surgiu. No caso, sabemos que a Ida foi encontrada juntamente com centenas de outros animais muito bem preservados.
5) O fóssil do Lémure está muito bem conservado, tendo inclusivamente tecidos moles fossilizados e conteúdos não digeridos no estômago. Por isso, ele dá mostras de sepultamento abrupto, sem que tivesse havido tempo para se decompor ou ser devorado pelos predadores. Esse facto adequa-se inteiramente ao cenário de catastrofista do dilúvio global e das respectivas sequelas, que constitui uma peça essencial do criacionismo bíblico.
6) Os evolucionistas já acreditavam na teoria da evolução muito antes de obterem a suposta evidência, o que mostra que não foi esta que os levou a acreditar na teoria. Na verdade, foi a adesão ao naturalismo que os levou a acreditar na teoria da evolução e foi a crença na teoria da evolução que levou os cientistas a interpretar um fóssil de um Lémures como sendo um antepassado comum dos chimpanzés.
7) A teoria da evolução necessita desesperadamente de elos de ligação. Daí que qualquer coisa seja interpretável como tal. Uma pessoa que acredite que os automóveis evoluíram por mutações aleatórias e selecção natural também interpretará os triciclos como elos de ligação de uma cadeia evolutiva que levou da bicicleta ao automóvel.
8) Lémures, chimpanzés e seres humanos são contemporâneos. A existência de estruturas semelhantes entre eles não prova que eles evoluiram. Ela prova apenas a existência de estruturas semelhantes. As homologias que diferentes espécies possam apresentar resultam de terem um Criador comum.
9) Para um suposto elo de transição, o fóssil em causa tem demasiadas semelhanças com uma espécie moderna.
Tudo indica que temos aqui muito ar quente, sem qualquer substância.
Foda-se q já n há pachorra para ouvir o Fiolhais. A minha mãe diz q o Fiolhais parece a radio-novela "Simplesmente Maria", uma merda q dava na Emissora Nacional em áfrica qd o meu pai era miliciano pára-quedista no batalhão de caçadores paraquedistas n.21 e q era 1 história da sociedade de Salazar q metia paixões entre 1 criada e 1 gajo rico da família. Fui à procura na web e n encontrei nada. Encontrei umas coisas dos parodiantes de lisboa. Vou ouvir o inspector varatojo.
Segundo me constou, a mim, que sou uma ignorante leitora de Saramago porque não consigo sentir prazer nenhum na escrita dele, o plágio é ancestral, chega ao domínio da ideia: em James Joyce o caótico na utilização da pontuação deve-se ao facto de se estar a reproduzir por palavras o pensamento, já em Saramago... não sei muito bem a que se deve. Alguém mo sabe dizer?
Não só, não só. O «Ensaio sobre a Cegueira», o «Memorial do Convento» e até «O Ano da Morte de Ricardo Reis» são todos frutos de plágios labutados a partir de postas do Professor Carlos Fiolhais. O Carlos por modéstia não faz a denúncia, mas aqui fica.
Estou estupefacta!!! A única coisa que me agrada é que a minha intuição funcionou, aquela escrita é intragável, cheia de lugares comuns e pieguices que não têm explicação, sem qualquer interesse para além de meia dúzia de coisas com piada, tiradas daqui e d'acolá. Mas porque não o denunciam? Expliquem-me, mesmo que me achem ingénua...
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