domingo, 31 de maio de 2009

MAIS HUMOR DE DAVID MARÇAL NO INIMIGO PÚBLICO


Centro de reprodução de fósseis em cativeiro de Silves vai receber Idas

Oito linces ibéricos ricos e incestuosos vão em breve chegar a Silves, mas as contrapartidas ambientais da barragem de Odelouca não ficam por aqui. O programa vai ser alargado a outras espécies extintas, como a Ida, o elo perdido entre os lémures e o autarca português. Um centro de reprodução de fósseis de Ida em cativeiro deverá surgir em breve para compensar as motas de água, a construção nas dunas, os campos de golfe nas arribas junto ao mar e os ingleses embriagados. Não é avistado um excremento de Ida há 47 milhões de anos e de lince ibérico desde o PREC. A pequena Ida morreu com nove meses e 53 centímetros, vítima de violência e maus tratos, intoxicada pelas gases tóxicos do lago Messel, na região da Alemanha. O último lince ibérico morreu afogado numa barragem, para onde foi projectado na sequência de um atropelamento por moto quatro.

David Marçal

4 comentários:

Anónimo disse...

O David Marçal já está desactualizado. O fóssil do Ida é, essencialmente, um Lémure.

Por mais que olhemos para o fóssil, é isso que vemos: um fóssil 95% parecido com um Lémure moderno.


Por sinal, trata-se de um fóssil descoberto na rocha "errada" já que pretende ser um ancestral de espécies que já existiam em camadas consideradas mais antigas pela datação radométrica uniformitarista.

Por sinal, ainda, trata-se de um fóssil muito bem conservado, constituindo evidência de sepultamento abrupto num contexto em que existia muita água.

Ó relato bíblico do dilúvio (corroborado por mais de 250 relatos da antiguidade) permite explicar muito bem esse fóssil.

Tudo o mais, é pura interpretação e especulação naturalista e evolucionista.

Luís Silva disse...

O título deveria ser corrigido para: Mais amor por David Marçal.

Só por amor alguém pode consider que estes escritos do David Marçal podem ser categorizados como "humor". Só se for pelo seu mau uso da língua portuguesa.

Luís disse...

"considerar", como é claro.

Helena Ribeiro disse...

Há volta de uns dez anos atrás vi o último macho de Águia Pesqueira vivo, em Portugal, a respectiva fêmea tinha morrido há pouco tempo, não sei como. Estive bastante tempo a observar o voo inquieto do animal à volta do ninho vazio, impressionou-me muito. Morreu quatro dias depois, preso numas redes de pescadores.

Neste caso, o motivo da morte não seria chocante, parece-me, se não se tratasse do último animal vivo em Portugal...

"Está fodido, como eu também estou/Os grandes animais selvagens extinguem-se na terra,/Os grandes poemas desaparecem nas grandes línguas que desaparecem,/Homens e mulheres perdem a aura/ Na usura,/ Na política,/ No comércio,/Na indústria,(...)" (Herberto Helder)

PS: Vale a pena ler o resto do poema.

UM CRIME OITOCENTISTA

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