A cada dia que passa, as escolas detectam mais e mais crianças com fome. Treze mil, diz-se nos jornais de hoje. Agora são os hospitais que falam. Um grande hospital comunicou ao país, sem sofismas de qualquer espécie, que lhe chegam inúmeras crianças cuja doença é a fome. Não, nem todos "chegaremos vivos" aonde quer que se entenda que temos de chegar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
12 comentários:
Verdadeiro.
Sobre viver ou não viver, e sem prejuízo de considerar dramática e socialmente inadmissível a situação relatada por Helena Damião, permito-me sugerir a atenta leitura desta preciosidade nacional:
http://noticias.up.pt/investigadores-do-ibmc-ja-sabem-como-se-mata-uma-celula-imortal/
Nem me quero lembrar desta mania dos cientistas andarem com ideias de mexer no ADN, verdadeiros aprendizes de feiticeito. Estou certo que o mundo irá ficar marcado por isso, muito negativamente, da mesma forma ou ainda pior do que com o uso da tecnologia nuclear. E o problema do cancro não irá ser solucionado dessa forma, tenho a certeza da sabedoria que a vida já me deu. Não vamos culpar a proteína "x" ou "y", seria mais inteligente saber porque é que ela é activada e isso não será explicado sem considerar a Mente e a alma humanas.
Estimado Anónimo
É evidentemente de louvar o trabalho patente na notícia que nos fez chegar e que agradecemos, mas, como perceberá, o problema que aponto é duma outra natureza. É da natureza da miséria, daquela miséria que se traduz, muito objectivamente, em fome: uns milhares a sentirem-na, ao ponto de ficarem doentes; outros milhares a caminharem para lá.
Cordialmente,
Maria Helena Damião
Cara Helena Damião
Comungo inteiramente da sua preocupação e do teor do seu relato, que também muito me penalizou.Permiti-me contudo evocar a notícia, cujo link citei, por se me afigurar muito relevante.Grato pela sua gentil resposta.
Caro Anónimo
Como está tão certo que o cancro é activado pela mente e pela alma humanas ? A questão que coloca é deveras interessante, sob o ponto de vista meramente especulativo. Mas não há tanta gente que luta contra o cancro, apegando-se fortemente à vida ? E as causas genéticas sobre o cancro não lhe parecem relevantes ?
Verdadeiro sim. E arrepiante.
E a referência ao facto, sem subterfúgios, nem eufemismos, é particularmente digna e (muito) corajosa.
E muito... humana.
Bem haja a quem o vai lembrando.
Que precisamos/podemos/devemos fazer pelos outros, cada um de nós?
Depressa. Agora.
Causas genéticas podem ser relevantes, se eu pensar como ensinam nas universidades, mas a causa genética, como conceito só é relevante se for considerada como fim em si mesmo. Afinal, a genética é o nosso software ou hardware? A que responde ele? O ADN está programado para nos defender, permitir algum grau de adaptação e definir-nos mas apenas dentro de limites. Quem o opera?
Sim, é verdade que há gente que luta contra o cancro, apegando-se fortemente à vida e outros há que escolhem abandoná-la. O que faz o ser humano decidir? Recorda-me o filme, o 5º Elemento.
Dr. Rupert Sheldrake é sempre uma boa leitura.
Vai ser muito mau, e se o rumo continuar a ser esta desesperança que se nos avizinha - ainda mais - já a partir de Janeiro de 2013, por certo seremos bem menos e em muito más condiçoes os que chegarão a 2014, Talvez seja a vontade superior!!!!!!
Rupert Sheldrake pode ser uma boa leitura, mas, entretanto, não convém abusar dos cigarros.Há quem diga que provocam o cancro.
O problema que se coloca é meramente uma questão de engenharia social e eugenia. É caso para questionar como tal coisa é possível no séc. XXI?!
Classe política, e sobretudo a governante que desprezam e não tratam de forma adequada o futuro de Portugal que é a criança, não merecem nem o salário mínimo da agricultura.
Afinal existem centenas de milhares de milhões de € para engordar banqueiros e a sua banca mas não existem uns míseros € para saciar estas crianças?
Fazendo bem as contas se em vez de andarem a engordar banca e banqueiros se usassem o dinheiro nestas crianças, seria suficiente para doar a cada uma delas 3 sumptuosas refeições diárias em bandejas douradas, berços dourados, ensino do melhor do mundo dos 3 aos 25 anos totalmente gratuito,~estarem isentos de trabalhar e terem ainda uma reforma vitalícia choruda e ainda sobravam milhões de €.
Enviar um comentário