"Estou descontente com todas estas medidas de austeridade, como toda a
gente. Mas a maneira de nos livrar deste descontentamento não tem
necessariamente de passar pelas formas tradicionais."
O
físico Carlos Fiolhais recorda que leciona desde 1975, já foi
sindicalizado, mas quando percebeu as ligações partidárias da estrutura
sindical, desvinculou-se. "Não faço greve, mas compreendo quem o faça,
porque é um direito, são gestos simbólicos. Estarei a trabalhar." Para o
professor universitário e ensaísta, urge mudar a atual situação do país,
mas o protesto em forma de greve "não vai adiantar". Porque "se
adiantasse, faria", lê-se no seu "cartaz". "Esta greve não é eficaz, se
eu tivesse a certeza que a minha participação nela mudaria alguma coisa,
obviamente, faria greve", enfatiza.
6 comentários:
Inteiramente de acordo.
Paulo Coimbra (http://enifpegasus.blogspot.pt/)
Idem
Com respeito, não me parece...
Se aparecerem ideias, formas organizativas eficazes e se possível "bons" dirigentes, já contavam com o professor? E essas coisas vendem-se onde?
Um argumento muito pobre para furar a primeira greve ibérica da história. Pode botar no curriculum. Seus filhos e netos orgulhar-se-ão.
Claro que a greve não é eficaz. É mais eficaz a calma e o sossego e, se possível, uns elogios ao Passos, Gaspar e Relvas.
caro Professor
A forma de greve desenvolveu-se para uma forma de manifestação e, nos tempos correntes, para uma forma de insurreição. Como não comungo com a última, também, não me perfilo.
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