quarta-feira, 2 de junho de 2010

FÍSICO PASSEIA COM FAMÍLIAS PELA CIÊNCIA ESCONDIDA NA CIDADE


Texto recebido do Museu da Ciencia de Coimbra

Dia 6 de Junho às 11 horas, o Museu da Ciência desafia adultos e crianças a acompanhar o físico Francisco Gil num passeio original pela cidade de Coimbra.

Que a Ciência não mora apenas nos livros, todos sabemos. Mas quantos de nós já tiveram oportunidade de descobri-la... nas ruas que percorremos habitualmente? No dia 6 de Junho, a partir das 11 horas, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC) desafia curiosos de todas as idades a partirem em busca da Física que se esconde nos recantos da cidade.

A iniciativa está integrada no projecto "Trilhos", um conjunto de passeios pedestres que pretendem dar a conhecer, uma vez por mês e pela mão de investigadores da UC, os segredos científicos mais-bem guardados das ruas de Coimbra.

Em Junho, o passeio está a cargo do físico Francisco Gil, professor auxiliar da Faculdade de Ciência e Tecnologia, onde é responsável pelo Laboratório de Óptica Avançada e Fototómica e coordenador dos cursos de licenciatura e mestrado em Conservação e Restauro.

Que histórias nos contam as cores dos edifícios da cidade de Coimbra? E que segredos estão por trás da arquitectura utilizada? Afinal, por que é que Coimbra é como é?

"Quando passeamos pela cidade, habitualmente não nos apercebemos de aspectos macroscópicos da urbanização, nos seus diversos volumes, formas arquitectónicas e cores, nem de aspectos microscópicos, como os materiais de construção e nomeadamente os revestimentos", explica Francisco Gil.

A proposta para este passeio é, por isso, redescobrir Coimbra a partir do olhar da Física. Em destaque vão estar, entre outros temas, a evolução das cores que caracterizam a paisagem urbana, os problemas associados à degradação exterior dos edifícios e à sua reabilitação, revela Francisco Gil.

A participação no "Passeio com a Física" custa três euros por pessoa e requer marcação prévia junto do Museu da Ciência da UC (telefone: 239 85 43 50). Para mais informações, os interessados poderão consultar o site do museu (http://www.blogger.com/www.museudaciencia.org).

Depois de passeios com a Química e com a Física, o projecto "Trilhos" regressa no dia 4 de Julho, com uma visita às plantas mais surpreendentes da cidade de Coimbra, uma cortesia do investigador António Coutinho, do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

6 comentários:

Anónimo disse...

Por que será a cobra, a serpe, um dos símbolos heráldicos da cidade de Coimbra?!... JCN

Ana disse...

Tenho mesmo pena de estas iniciativas abundarem em todo o lado, menos aqui em baixo... enfim... é o allgarve...

Anónimo disse...

COIMBRÃO... DE CRISMA

(Ode torguiana)

Coimbra cheira a Torga, sobretudo
no Largo da Portagem, frente ao rio
que lhe amainava o ríspido feitio,
que sempre utilizou como um escudo.

Falta nos faz seu porte esgrouviado
passeando pela Baixa e conversando
à mesa dos cafés ou sempre quando
permanecia às portas do Chiado.

Coimbra cheia está da sua imagem
inconfundível como um castanheiro
a dominar desértica paisagem.

Sem deixar nunca, em sua actuação,
de ser um transmontano verdadeiro,
soube assumir-se... como coimbrão!

JOÃO DE CASTRO NUNES

Anónimo disse...

C O I M B R A

Coimbra, quer de noite quer de dia,
não sei por que razão, valha a verdade,
tem mais encanto que qualquer cidade
de Portugal em termos de magia.

Há nela um cheiro que nos inebria
desde a Baixinha à Universidade,
um não sei quê de sonho e de saudade
que nos envolve em doce nostalgia.

Em cada rua, em cada canto ou praça
há como que um feitiço que se entranha
e pela vida fora nunca passa.

Cidade onde encontrei o meu amor,
que me enredou numa paixão tamanha,
Coimbra tem um ar... perturbador!

JOÃO DE CASTRO NUNES

Antonio B Duarte Jr disse...

Gosto muito dos artigos de ótima qualidade do seu Blog. Quando for possível dá uma passadinha para ver meu Curso de Informática online. Antonio B Duarte Jr.

Anónimo disse...

COIMBRA DE BORLA E DE CAPELO

Coimbra tem um cunho especial
que envolve todo o centro da cidade,
que tem nos paços da Universidade
a sua mais-valia principal.

Há qualquer coisa, não percebo qual,
que lhe confere originalidade,
um perfume, um aroma desigual
de toda outra qualquer localidade.

Suponho que não seja impressão minha,
pois toda a gente o diz quando a visita
e pelo centro histórico caminha.

Muito embora sujeito a contradita,
creio que tudo, atrevo-me a diz^-lo,
vai sempre dar... à borla e ao capelo!

JOÃO DE CASTRO NUNES

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