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Eureka! Transformar ideias e descobertas científicas em produtos e serviços. Originais, de qualidade, que venham ao encontro de necessidades e se transformem em produtos de valor acrescentado. E que se vendam, de preferência para o estrangeiro. Para além do IPN, que vai coordenar, estão neste projecto o AIBILI e as Universidades de Coimbra, de Aveiro e da Beira Interior.
É um facto de grande importância, regional e nacional. A partir da área da saúde - aqui com condições excepcionais - trabalharão em rede as universidades e os centros de investigação fazendo convergir e articular o potencial científico das áreas afins «procurando encontrar as tecnologias que têm mais capacidade para chegar ao mercado». A colaboração das três universidades da Região Centro é uma excelente notícia e, esperemos, o começo de uma nova era.
Em vez de uma competição em que se procura denegrir o adversário, é altura de perceber que as três universidades, à escala da País, e sobretudo da Europa, devem cooperar na investigação e nas dinâmicas de afirmação. Deverá ser uma competição cooperante e não uma simples competição, o que altera, pela positiva, a mentalidade dominante. O todo vale mais que as partes e até que a sua soma, porque cria outra dinâmica e outras possibilidades. Isto requer ideias largas, que a própria cooperação e os bons resultados, aparecendo, vão potenciar. A mediocridade traz a inveja, o rancor e a maledicência, pelo contrário, a qualidade no trabalho e nas pessoas afasta a mesquinhez.
Penso que o BIOCANT, em Cantanhede, é já um bom exemplo dessa nova mentalidade. A coordenação do IPN – pelo trabalho já feito e a qualidade das pessoas que tem à frente - garante a força positiva de que se precisa para um projecto destes. Que não deve reduzir-se à saúde.
1 comentário:
Louve-se esta iniciativa que revela abertura à modernidade do ensino superior!
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