domingo, 8 de novembro de 2009
No alvorecer da civilização
"Desejo ser um criador de mitos, que é o mistério mais alto que pode obrar alguém da humanidade." Fernando Pessoa
Com o alvorecer da civilização, o Homem expressou o seu conhecimento, ou reconhecimento dos fenómenos físicos que o cercavam através de relatos expressivos. «Esse nada que é tudo», citando Pessoa, o mito, passa a explicar a vida, a natureza e a própria essência humana.
A cultura ocidental herdou, em particular, o património mítico imaginativo, estético e rico da cultura grega, que Platão definira como «um reconto que envolve deuses e seres divinos» e que se opõe à racionalidade do logos, típico da reflexão filosófica.
Esta galeria mitológica reverterá em Arte, da literatura à escultura, à pintura, e estabelecendo, frequentemente, pontes com áreas do conhecimento científico, como é o caso, mais notório, da Psicologia.
Assim, não será talvez descabido repassarmos juntos este vastíssimo património, que continua a fascinar, pelos belíssimos legados que inspirou. Faremos, pois, aqui breves alusões aos mitos gregos, que ilustraremos com representações artísticas, de diferentes épocas, que deles brotaram, e que constituem parte da história da humanidade.
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1 comentário:
A maioria dos alunos do ensino secundário esquece quase tudo o que aprendeu de História e de Geografia, e são incapazes de contar a história dos Lusíadas ou de qualquer obra literária - de que ouviram os professores falar, pois é raro terem lido realmente alguma.
Mas - facto curioso - conhecem muitos mitos gregos e romanos. Porque será?
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