sábado, 21 de novembro de 2009

CONTRACEPÇÃO E CLIMA


A opinião sempre polémica do físico Robert Park que, na sua coluna semanal What's New insiste na questão do crescimento populacional:

POPULATION: UN REPORT LINKS CONTRACEPTION AND CLIMATE.

Why, one wonders, has it taken this long? If, as most scientists believe, human activity is driving climate change the place to start is fertility rates. Even now, on the eve of the Copenhagen climate conference, this crucial report from the UN Population Fund (UNFPA), The State of the World Population 2009, has been almost ignored by the US media. The tactic of those who prefer to do nothing is to warn that the link between population and environment is complex. That's all it takes to scare the media away. Of course it's complex; everything is complex. It is doubtless true that the starving masses are responsible for less greenhouse emission than the wealthy. Does this mean we have a stake in keeping them poor? I hope not. But the poor do have high fertility rates. Their offspring may grow up to join the Taliban or something, drawing wealthy nations into costly and wasteful wars with huge environmental consequences.

HUNGER: UN FOOD SUMMIT IN ROME WAS A FAILURE.

The goal was to find a new strategy to help farmers in poor countries produce enough to feed their people. Instead they wound up with a call for more international food aid. Meanwhile an estimated 1 billion people are seriously hungry. This was foretold by Norman Borlaug in his 1970 acceptance of the Nobel Peace Prize. The green revolution, Borlaug warned, would be for naught if human reproduction was not controlled. We must face it some time.

3 comentários:

Pinto de Sá disse...

Nada disto é novidade.
O próprio IPCC da ONU considera que metade do crescimento dos Gases de Efeito de Estufa (GEE) é causado pelo crescimento populacional propiciado pelos benefícios da revolução industrial, e a outra metade pelo aumento de nível de vida dessa população.
Alguns jornalistas por cá, na sequência desta posição da ONU, quiseram ser engraçados e escreveram que uma forma de combater o aquecimento global era não ter filhos nem, vejam lá, sexo!
Ora há muito tempo que a UNESCO definiu o que era preciso para reduzir o crescimento populacional: a escolarização das mulheres (do 3º Mundo). Basta isso...!

Oscar Maximo disse...

O planeta, em regime estacionário, talvez aguente uns 200 milhões de pessoas, com estilo de vida "não-consumista". Ora bem, o comentador Pinto de Sá nem sequer quer ficar nos 8000 milhões, apenas quer que este numero cresça devagar. Os economistas, por seu lado, querem acelerar o crescimento, para os vários esquemas em pirâmide terem hipótese. Ora bem, há alguma solução para isto, a não ser bater com a cabeça no muro a toda a velocidade? E pergunto:
1)Para quê debater a população quando qualquer solução exige acabar com a mobilidade das pessoas?
2)Para quê debater o aquecimento, se todo o petróleo possivel de ser extraído e queimado vai levar esse destino? Carvão idem.

Pinto de Sá disse...

Não entendi o racional do comentador Óscar: o planeta só aguenta 200 milhões? Mas presentemente tem mais de 6000 milhões! EU "nem sequer quero ficar nos 8000 milhões"?!!! Mas eu disse alguma coisa sobre o que queria, ou limitei-me a reportar factos do IPPC?
São comentários destes que tornam desinteressante a participação em blogues...
Já agora: as projecções da ONU são que o máximo populacional será atingido poir volta de 2050 e que será, precisamente, de 8 ou 9 mil milhões.
Quanto à "solução" para isto: convém conhecer alguma coisa sobre Malthus. No sec. XIX ele também defendia que em breve não ia haver comida para todos...

A ARTE DE INSISTIR

Quando se pensa nisso o tempo todo, alguma descoberta se consegue. Que uma ideia venha ao engodo e o espírito desassossegue, nela se co...