Amavelmente, o leitor João Boaventura enviou-nos o power-point que serviu de suporte à apresentação dos dados relativos ao desempenho dos alunos portugueses que mais se destacam no Programm of International Student Assessment (2009).
Tal apresentação aconteceu no passado dia 7, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e foi realizada por Carlos Pinto Ferreira, nosso representante no Programa.
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4 comentários:
Comemorem!
Porque aqui no Brasil o resultado foi péssimo...
Você não conhece este país Leonardo. Aqui só se sabe dizer mal. Festeja-se mais as derrotas da equipa rival do que as vitórias da nossa equipa. Uma mentalidade doentia de gente muitas vezes mesquinha. Eu acredito que Portugal pode e deve ainda melhorar. E o Brasil também! a começar por diminuir as discrepâncias enormes entre as regiões mais pobres e mais ricas. boa sorte/trabalho para todos nós. E por favor, neste blog tenham vergonham na cara e escrevam a dizer bem do governo. Até o PSD já o fez na assembleia. Não custa nada, começa assim: "bom, parece que me enganei na minha análise..."
Em resposta ao apelo anónimo, aqui vai:
"Bom, parece que me enganei na minha análise... o governo português, em termos de visão estratégica e política para o ensino, deixa à distância os governos do Canadá, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Holanda, Bélgica, Noruega, Suíça, Polónia e Islândia, que se limitaram a desenvolver políticas que fizeram cair os resultados dos alunos dos seus países. É evidente, para quem quiser ver, que na prática Portugal progrediu muito em termos de educação, tudo graças às políticas do governo do PS. Se os acima citados países fossem espertos, o que faziam eram vir cá contratar o Sócrates e levavam-no para lá. Aí é que iam ver o que era rebentar com a escala".
Pronto, até nem custou muito dizer bem do governo.
João Oliveira
Quanto à melhoria penso que há aqui algum desvio na paralaxe, quando ouço dizer que Portugal subiu e está a caminho da média europeia, porque se me afigura visão contrária, isto é, a média europeia é que desceu para se aproximar de Portugal.
Algumas explicações para as melhorias propaladas podem ser encontradas aqui,
aqui
aqui
aqui,
e
aqui, porque
Todas as opiniões que há sobre a Natureza
Nunca fizeram crescer uma erva ou nascer uma flor.
Toda a sabedoria a respeito das cousas
Nunca foi cousa em que pudesse pegar como nas cousas;
Se a ciência quer ser verdadeira,
Que ciência mais verdadeira que a das cousas sem ciência?
Fecho os olhos e a terra dura sobre que me deito
Tem uma realidade tão real que até as minhas costas a sentem.
Não preciso de raciocínio onde tenho espáduas.
Alberto Caeiro, in “Poemas Inconjuntos”
(Heterónimo de Fernando Pessoa)
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