quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Adeus Carlos!


Estive com ele há poucos meses numa entrevista que realizou com o Prof. Veiga Simão na Biblioteca Joanina (não sei se a RTP já a transmitiu). Na ocasião, mostrou ao ex-ministro da Educação uma foto que retratava os dois, um jovem repórter e o outro jovem ministro, numa entrevista ao DN, no início dos anos 70, quando a reforma hoje conhecida pelo nome do ministro foi anunciada. Voltei a estar com ele há poucas semanas numa entrevista que me fez na Biblioteca Municipal de Oeiras, a propósito das comemorações da República. No jantar que houve antes fez mais perguntas do que na entrevista, pois interessava-se por tudo e mais alguma coisa. Tanto numa ocasião como noutra, estava vivíssimo, dono de uma excelente memória e senhor de uma grande energia. As histórias que contava eram sempre engraçadas porque eram contadas por ele. Desde há horas que já não está entre nós. Vamos ter saudades de um jornalista singular, de um grande amigo da cultura. Adeus, Carlos Pinto Coelho!

1 comentário:

José Batista da Ascenção disse...

"Acontece"
Com muita pena.
Mas o exemplo ficou.

A LIBERDADE COMO CONSTRUÇÃO HUMANA E FINALIDADE ÚLTIMA DA EDUCAÇÃO

"O Homem é incapaz de gerir a sua liberdade por natureza.  É preciso educar-se a si mesmo.  Disciplinar-se, instruir-se e finalmente, ...