terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Darwin fracassou?

Markus Becker é o autor de um artigo na revista alemã DER SPIEGEL com o título acima. Transcrevemos, na tradução portuguesa publicada no Brasil, dados estatísticos sobre a crença religiosa eem vários países (clicar para ver melhor o gráfico sobre a prevalência da crença religiosa nos EUA). Para ler o artigo todo, em português, clicar aqui.
"Segundo uma pesquisa concluída pela Comissão Europeia no início de 2005, 52% dos cidadãos da União Europeia acreditam em Deus. Cerca de um entre quatro europeus declarou que apesar de não acreditar em um Deus pessoal, ele acredita em "um tipo de espírito ou força vital". E apenas 18% disseram não acreditar. A Alemanha ficou situada no bloco intermediário dos países pesquisados, com 47% dos entrevistados declarando uma crença em Deus. Segundo o estudo de 2005, 25% dos alemães disseram acreditar em um poder superior que não Deus, enquanto outros 25% não acreditavam em nenhum dos dois.

Em uma comparação internacional, esses números ainda colocam a Alemanha e a UE entre as regiões mais seculares do mundo. Nos Estados Unidos, a Organização Gallup realiza pesquisas que perguntam às pessoas sobre Deus e ciência. Segundo o mais recente resultado, apenas 14% acreditam que o Homo sapiens chegou ao mundo em conseqüência exclusiva da evolução. Segundo 36% das pessoas, a evolução ocorreu, mas guiada por Deus. O maior grupo, envolvendo 44%, acredita que o próprio Todo-Poderoso criou o homem em sua forma atual - e que isso ocorreu há não mais que 10 mil anos.

Mesmo no país de origem de Darwin, o Reino Unido, a maioria dos cidadãos não mais adere à teoria da evolução, como mostrou uma pesquisa de 2006. Apenas 48% dos britânicos alegam acreditar nela. Mais de 40% gostariam de ver a história bíblica da criação lecionada nas escolas públicas - e não apenas nas aulas de religião, mas também nas de biologia. Um entre quatro professores do ensino público concorda."

4 comentários:

Anónimo disse...

No gráfico acima não se distingue entre pessoas que acreditam no Design Inteligente e aquelas que poderão acreditar na Evolução tal como a Ciência a vê mas como tendo sido determinada como tal por Deus.

Eu explico o que quero dizer: no caso do Design Inteligente, os seres vivos teriam evoluído para estas formas actuais guiados pela mão de Deus. No segundo caso, Deus teria determinado quais os mecanismos segundo os quais a Evolução aconteceria, mas depois teria deixado a Evolução seguir o seu próprio caminho sem interferir. Um pouco como ter determinado a existência da Gravidade mas não ter interferido mais com o assunto.

Se no primeiro caso temos a religião a sobrepôr-se à Ciência, no segundo caso temos apenas uma compatibilidade entre religião e Ciência. Nada tenho qualquer problema com a possibilidade de as pessoas crerem nesta segunda hipótese.

Claro que o problema é a enorme percentagem de crentes no Criacionismo...

Anónimo disse...

A surpresa não é porque é que muitas pessoas não acreditam em Darwin, mas porque é que muitas ainda acreditam.

À medida que a informação criacionista vai sendo disseminada, espera-se que as pessoas compreendam que a evolução de partículas para pessoas não tem qualquer sentido.

O criacionismo bíblico é realmente a única alternativa.

1) as mutações e a selecção natural reduzem e degradam o genoma

2) as homologias compreendem-se melhor à luz de um Criador comum do que à luz de um ancestral comum

3) a ausência de evidência gradual no registo fóssil e a presença de evidência de catastrofismo nas rochas corrobora o dilúvio e desmente a evolução

4) a presença de informação codificada no DNA, em quantidade, qualidade e densidade inabarcáveis, corrobora a sua origem inteligente,

5) os modelos de relatividade cosmológica permitem compreender um Universo recente

Tudo o mais é conversa fiada naturalista, sem qualquer comprovação empírica.

Mais informação sobre o falhanço científico do evolucionismo pode ver-se em:

www.answersingenesis.org

www.creationwiki.org

www.creationontheweb.org

www.icr.org

www.biblicalgeology.net

perspectiva disse...

Para se compreender porque é que um número cada vez maior de pessoas se interessa pelos argumentos criacionistas basta analizar algumas trocas de ideias entre criacionistas e evolucionistas, neste e noutros blogues.

Aqui se seguem as respostas criacionistas a três ilustres evolucionistas da nossa praça.

São eles Palmira Silva, Ludwig Krippahl e Paulo Gama Mota:

Palmira Silva

1) Ao tentar conciliar a lei da entropia com a evolução, e pensando com isso desferir um golpe letal nos criacionistas, defendeu a analogia entre a estrutura ordenada dos cristais de gelo e a informação complexa e especificada do DNA.

Esqueceu-se apenas que se tivéssemos DNA do tamanho de um cubo de gelo de um refrigerante vulgar teríamos aí possivelmente armazenada a informação genética suficiente para especificar cerca de 50 biliões de pessoas, coisa que, nem de perto nem de longe se passa com um cubo de gelo, o qual é sempre um cubo de gelo, pelo menos até se derreter ou, partindo-se, dar origem a dois ou mais cubos de gelo.

O DNA contém é um sistema optimizado de armazenamento de informação codificadora de estruturas e funções que não são inerentes aos compostos químicos do DNA.

Essa informação pode ser transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para criar e manter múltiplos e distintos organismos plenamente funcionais.

O DNA codifica os 20 aminoácidos necessários à vida, de entre os 2000 existentes.

Sequências precisas de aminoácidos darão, por sua vez, origem às cerca de 100 000 proteínas necessárias à realização das mais diversas e complexas funções biológicas.

A teoria da informação diz-nos que toda a informação codificada tem uma origem inteligente.

Diferentemente, os cristais de gelo são estruturas arbitrárias sem qualquer informação codificada.

Ou seja, eles não conseguem codificar a sua estrutura e garantir a respectiva reprodução num momento ulterior.

2) Tem criticado os criacionistas por os mesmos terem certezas absolutas.

Para ela, não existem certezas absolutas, o que põe o problema de saber como é que ela pode ter a certeza absoluta de que as suas críticas ao criacionismo estão certas.

Para a Palmira todo o conhecimento começa na incerteza e acaba na incerteza.

As premissas são incertas e as conclusões também. Mas a Palmira parece ter a certeza de que isso é assim.

Diferentemente, os criacionistas entendem que o conhecimento baseado na revelação de um Deus omnisciente e omnipotente é um excelente ponto de partida e de chegada para o verdadeiro conhecimento.

Para a Bíblia o mundo foi criado por um Deus racional, de forma racional para ser compreendido racionalmente por pessoas racionais.

Os criacionistas propõem modelos científicos falíveis, mas, partindo da revelação de Deus, estão convictos de que existe a possibilidade de certeza no princípio e no fim.

Jesus disse: eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim.

3) Criticou a noção de dilúvio global (presente na bíblia e corroborada por relatos semelhantes em praticamente todas as culturas da antiguidade) com a ideia de que a água nunca chegaria a cobrir o Everest, esquecendo que é uma catástrofe das proporções do dilúvio que melhor permite explicar a origem do Everest e o facto de nos seus diferentes estratos e no seu cume se encontrarem fósseis de moluscos.

Na verdade, o facto de se encontrarem biliões de fósseis nos cinco continentes, sendo que muitos fósseis de moluscos se encontram muito acima do nível do mar e no interior das regiões continentais, corrobora um dilúvio global, pleno de catastrofismo.



4) Apelou à introdução de uma suposta “Lei de Darwin”, para tentar “ilegalizar” as críticas a Darwin, esquecendo que as leis naturais descrevem em termos simples e incisivos regularidades observadas empiricamente, sendo em princípio cientificamente falsificáveis.

Pense-se na lei da conservação da massa e da energia, na lei da entropia, na lei da gravidade, etc.

Diferentemente, nunca ninguém observou a vida a surgir por acaso e uma espécie mais complexa a surgir de outra menos complexa.

Se existe uma lei que podemos afirmar é esta: os processos naturais não criam informação codificada.

Esta lei sim, nunca foi empiricamente falsificada.

A mesma corrobora a criação, se pensarmos que o DNA é o sistema mais eficaz de armazenamento de informação.

As leis naturais foram criadas por Deus, podendo por isso ser descobertas e formuladas pela ciência.


Ludwig Krippahl:

1) Defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA, quando na verdade apenas se trata de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células.


Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra.

De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina.


A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras.

Elas limitam-se a recombinar informação genética pré-existente.

A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis.


Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.

2) Defendeu a evolução comparando a hereditariedade das moscas (que se reproduzem de acordo com a sua espécie) com a hereditariedade da língua (cuja evolução é totalmente dependente da inteligência e da racionalidade.)


Em ambos os casos não se vê que é que isso possa ter que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas, já que em ambos os casos não se explica a origem de informação genética por processos naturalísticos.

3) Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação.

Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos.

Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

4) Defendeu a incompetência do designer argumentando com o sistema digestivo das vacas e os seus excrementos.

Esquece porém que esse argumento, levado às últimas consequências, nos obrigaria a comparar o cérebro do Ludwig com o sistema digestivo das vacas e os pensamentos do Ludwig com os excrementos das vacas.

E poderíamos ter dúvidas sobre qual funciona melhor, já que para o Ludwig todos seriam um resultado de processos cegos e destituídos de inteligência.

Apesar de tudo os criacionistas têm uma visão mais benigna do cérebro do Ludwig e dos seus pensamentos.

As premissas criacionistas partem do princípio de que o Ludwig é um ser racional porque foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional.

As premissas criacionistas afirmam que a vida do Ludwig tem um valor inestimável, porque o Criador morreu na cruz para salvar o Ludwig do castigo do pecado.

Segundo a Bíblia, todos pecámos e estamos separados da glória de Deus, podendo obter vida eterna mediante um dom gratuito de Jesus Cristo.

5) Defendeu que a síntese de betalactamase, uma enzima que ataca a penicilina destruindo o anel de beta-lactam, é uma evidência de evolução.

Nesse caso, o antibiótico deixa de ser funcional, pelo que os microorganismos que sintetizam betalactamase passam a ser resistentes a todos os antibióticos.

A betalactamase é fabricada por um conjunto de genes chamados plasmidos R (resistência) que podem ser transmitidos a outras bactérias.

Em 1982 mais de 90% de todas as infecções clínicas de staphylococcus eram resistentes à penicilina, contra perto de 0% em 1952.

Este aumento de resistência ficou-se a dever, em boa parte, à rápida transferência por conjugação do plasmido da betalactamase.

Como se pode ver, neste exemplo está-se perante síntese de uma enzima de banda larga com perda de especificidade e, consequentemente, com perda de informação.

A rápida obtenção de resistência conseguiu-se por circulação de informação.

Em caso algum estamos perante a criação de informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções.

Na verdade, na generalidade dos casos conhecidos em que uma bactéria desenvolve resistência a antibióticos acontece uma de três coisas: 1) a resistência já existe nos genes e acaba por triunfar por selecção natural, embora não se crie informação genética nova; 2) a resistência é conseguida através de uma mutação que destrói a funcionalidade de um gene de controlo ou reduz a especificidade (e a informação) das enzimas ou proteínas; 3) a resistência é adquirida mediante a transferência de informação genética pré-existente entre bactérias, sem que se crie informação genética nova (o que sucedeu no exemplo do Ludwig).

Nenhuma destas hipóteses corrobora a criação naturalista da informação codificada necessária à transformação de partículas em pessoas.

6) Defendeu que o código do DNA, afinal, não codifica nada.

Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos.

Existem 2000 aminoácidos diferentes e o DNA só codifica os 20 necessários à vida.

O DNA contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles.

Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o DNA continha informação codificada e armazenada.

E acertou. De resto, é universalmente reconhecido que o DNA contém informação codificada.

O Ludwig, por ter percebido que não existe código sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o DNA não contém nenhum código, apesar de ser óbvio que contém.

Para ele, tudo não passa de uma metáfora. O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em código a propósito do DNA, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do DNA.

Só que, longe de refutar o argumento criacionista sobre a origem inteligente da informação, estes cientistas acabam por corroborá-lo inteiramente, na medida em que sustentam que se está aí diante de informação encriptada.

Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro código.

Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o código) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente.

Recorde-se que o código Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada.

Ora, o código Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência.

Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente.

Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica.

A abiogénese e a evolução nunca aconteceram.

Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual.

Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do DNA, as conclusões são óbvias:


a) o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada;

b) a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente.

A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas.

Tudo isto pode ser empiricamente corroborado. Basta olhar para o mundo real do DNA, das mutações e da selecção natural.

As mutações causam toda a espécie de doenças e a morte. A selecção natural elimina informação, mas não explica a sua origem.


7) Defendeu que a ciência evolui como os organismos vivos supostamente evoluem.

Sucede que a ciência evolui graças à inteligência dos cientistas e à informação por eles armazenada, sendo que nem aquela inteligência nem esta informação conseguem abarcar e compreender a quantidade e a qualidade de informação codificada contida nos organismos vivos, sendo que estes só podem existir e reproduzir-se se a informação necessária para os especificar existir antes deles e codificada dentro deles.

A ciência e a tecnologia são um domínio por excelência do design inteligente, onde as experiências e os mecanismos são desenvolvidos com um fim preciso em vista, por cientistas inteligentes e com base em informação acumulada ao longo de séculos.

Os cientistas não deixam os seus departamentos ao acaso, nem deixam que as experiências científicas sejam conduzidas por pessoas sem a mínima preparação.

A produção de milhões de espécies altamente complexas e especificadas, funcionalmente integradas, num sistema solar e num universo sintonizados para o efeito, corrobora a presença de uma quantidade incompreensível de inteligência e poder.

No registo fóssil não existe nenhuma evidência de que as espécies realmente evoluíram gradualmente.

Nem se vê como as mutações aleatórias poderiam criar quantidades inabarcáveis de informação codificada altamente complexa.

Nunca tal foi observado nem explicado por ninguém.

8) Autodefiniu-se como “macaco tagarela”.

Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.

E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:

“the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.

Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”

Ao auto descrever-se como "Macacus Tagarelensis" o Ludwig mete-se num beco sem saída epistemológico.

9) Defendeu que a cebola é um exemplo de mau design, quando se trata de um prodígio terapêutico como tal reconhecido por todos os cientistas.

10) Defendeu que a origem da vida é como atirar um balde de berlindes para o chão.

Esqueceu-se de que esse método não cria sequências de berlindes codificadoras de informação para criar seres complexos, integrados e funcionais ou mecanismos de conversão de energia em matéria.

Ora, o DNA é um sistema que codifica informação, capaz de ser lida, transcrita, traduzida, copiada e executada. O Ludwig opta por comparar alhos com bugalhos, o que é um disparate à potência mais elevada.


Paulo Gama Mota

1) Defendeu há alguns meses atrás a teoria da evolução com o argumento de que sem ela não haveria telemóveis! É verdade!

Não se percebe neste argumento o que é que os telemóveis têm que ver com a hipotética criação de informação genética nova através de mutações e selecção natural.

Por outro lado, esquece-se que os telemóveis são o produto de design inteligente, nunca podendo ser utilizados para tentar legitimar a evolução aleatória do que quer que seja, e muito menos de seres cuja complexidade excede largamente a dos telemóveis ou de qualquer outro mecanismo criado pela inteligência humana.


2) Apresentou a especiação dos Roquinhos nos Açores como um exemplo de evolução.

No entanto, a especiação, alopátrica ou simpátrica, consiste na formação subespécies partir de uma população pré-existente, mediante especialização de informação genética, em que cada nova “espécie” tem apenas uma fracção da informação genética existente na população inicial.

Assiste-se, por isso, a uma diminuição da quantidade e qualidade de informação disponível para cada uma das novas “espécies”, o que é exactamente o oposto do aumento quantitativo e qualitativo da informação genética que existiria se a evolução fosse verdade.

A especiação pode ser observada e tem sido observada em muitos casos.

A evolução, essa nunca foi observada nem dela existe qualquer evidência concludente no registo fóssil.

Na verdade, a especiação permite explicar como é que, depois do dilúvio, um casal de cada tipo de animais deu lugar a tanta variedade de sub-espécies, a partir da região monhanhosa de Ararat e das posteriores migrações dos animais pelos continentes e ilhas.

A especiação dos Roquinhos (que nunca serão outra coisa que não uma variação da população inicial) é apenas mais um episódio desse processo de diversificação das formas de vida depois do dilúvio.

No entanto, sabemos que isso nada tem que ver com a evolução, porque em caso algum é codificada informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

MMV disse...

E em Portugal acredito que a percentagens de pessoa será superior!

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