Ver aqui entrevista que dei ao jornalista Nuno Dias da Silva do jornal "Ensino Magazine". Coloco aqui a pergunta e a resposta que serviram de base ao título, "Ninguém manda na escola":
"EM- Fica-se com a ideia que a instituição escola está “sem rei nem roque”. Os professores perderam o poder que tinham e distanciaram-se do centro do sistema. Quem manda na escola?
CF- Boa pergunta, quem manda na escola? Acho que ninguém manda. Os professores não mandam, o governo não manda, as autarquias e as famílias também não. Julgo que era tempo de responder à questão. Poder-se-ia pensar – se no estado actual de confusão se pudesse pensar alguma coisa – que às escolas fosse dada suficiente autonomia para se organizarem da maneira que os professores (os professores são centrais na escola!), em colaboração com as autarquias, as famílias, etc., achassem melhor e que o governo se limitasse, em vez de querer ser o “rei” absoluto, que tudo estabelece e determina, a definir regras claras, incentivando as escolas mais bem organizadas e desincentivando as outras."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA
A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
«Na casa defronte de mim e dos meus sonhos» é o primeiro verso do poema de Álvaro de Campos objecto de questionamento na prova de Exame de P...
1 comentário:
Uma entrevista excelente com conteúdo de ideias. Parabéns ao professor Carlos Fiolhais por dizer aquilo que pensa. Parabéns ao Ensino Magazine por publicar entrevistas sem complexos, como é o caso desta, e de outras como ao ex-ministro das Finanças, Campos e Cunha, ou da procuradora Maria José Morgado. É com jornais e pessoas sem complexos que se pode dar um contributo sério ao país.
Enviar um comentário