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Outra peça do David Marçal publicada no "Inimigo Público" de hoje:
Investigação criminal: o ADN que é torturado e forçado a confessar, em vez dos suspeitos
Com a nova base de dados de ADN, que será inaugurada em 2009, muda o paradigma da investigação criminal em Portugal. No entanto, a confissão, o método em que tradicionalmente se baseia todo o trabalho de polícia em Portugal, mantém-se. Mas é o ADN que bufa.
Maneiras de torturar o ADN:
- Ameaças com enzimas de restrição, que cortam o ADN em bocados.
- Álcool etílico boarding. O álcool etílico faz o ADN desnaturar e aglomerar em grandes novelos brancos, uma espécie de mumificação.
- Hibridação com o ADN de Pacheco Pereira.
- Aquecimento a 95º. Abre a cadeia dupla, deixando o ADN numa situação humilhante.
- CD de André Sardet
- Mutações pontuais. Pequenas mutilações da sequência de bases, praticamente imperceptíveis mas que podem provocar doenças graves.
- Naked fingering. Consiste em tocar no ADN sem luvas.
David Marçal
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