quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Congresso sobre Darwin
International Congress
DARWIN’S IMPACT ON SCIENCE, SOCIETY AND CULTURE
A 21st CENTURY REASSESSMENT
200th anniversary of Darwin’s birth
150th anniversary of the Origin of Species
10-12 September 2009
Abstracts and Posters Deadline:
April 30, 2009
Catholic University of Portugal
Faculty of Philosophy – Braga
Main speakers include:
Michael Ruse, Francis Ayala,
John Haught, George Coyne,
Fiorenzo Facchini
More info:
http://www.facfil.ucp.pt/darwin2009.htm
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10 comentários:
E não é que a universidade católica não leva nenhum criacionista à conferência...pelo menos como "main speakers"
Xico
O cpngresso traz nomes interessantes.
Michael Ruse admite que o darwinismo é, essencialmente, uma religião sem Deus. Os criacionistas concordam.
Jerry Coyne admite que o darwinismo não é tão importante para a biologia ou para a genética como Dobzhansky um dia afirmou, num acesso súbito de histeria naturalista.
Francis Ayala admite que muita da variedade que se observa não é o produto de mutações, mas da expressão da variedade genética que já existe no genoma dos seres vivos.
Uma coisa é certa. A teoria da evolução não passa de uma aplicação da filosofia naturalista à interpretação dos dados empíricos.
Estes são tautologicamente interpretados partindo do princípio de que houve evolução e, uma vez interpretados evolutivamente, usados como prova da evolução.
Mas existem dados para os quais só uma teoria criacionista bíblica consegue oferecer uma explicação racional e convincente.
A Bíblia ensina que a vida foi criada por Deus, auto-revelado como VERBO, que significa Razão, Palavra.
E a verdade é que o DNA tem a marca da Razão e da Palavra: a informação codificada através do código genético.
Sempre que existe informação codificada existe inteligência. Em todos os artefactos, a presença de informação codificada é uma marca inconfundível de inteligência.
No DNA existe informação codificada em quantidade, qualidade, complexidade, integração e densidade que transcendem toda a capacidade humana.
Uma vez precisamente transcrita, lida, traduzida, executada e copiada, por maquinaria com capacidade para esse efeito (também especificada no DNA) essa informação permite a produção, reprodução, sobrevivência e adaptação dos seres mais complexos e integrados que se conhece.
Logo, a conclusão mais lógica (a a única sustentável pelos factos) é que a informação codificada no DNA só pode ter tido uma origem inteligente. Não se conhece uma causa naturalística para o DNA.
Quando um cientista assenta o seu pensamento em premissas erradas, ele interpreta mal os dados de facto e chega a conclusões erradas. Isso é assim, por mais brilhante que seja o cientista.
A maneira mais firme e segura de alicerçar o pensamento é baseá-lo na Palavra de Deus. O Criador era o único presente e activo na Criação. Nenhum cientista estava lá para ver.
Quando reflectem sobre as origens, os cientistas nada mais fazem do que pensar a partir das suas próprias visões do mundo e construir modelos baseados nelas.
Darwin era certamente muito capaz. Mas partiu de premissas erradas e chegou a conclusões erradas. Nenhum cientista hoje está em condições de redimir de forma convincente o darwinismo.
Ele permanece, como diz Michael Ruse, uma profissão de fé naturalista.
Caro Xico,
O criacionismo não tem qualquer fundamento, seja ele bíblico, filosófico ou científico. O criacionismo cumpre apenas uma missão: descredibilizar o cristianismo perante a cultura actual, contribuindo para a consolidação do ateismo.
Cordiais audações,
Alfredo Dinis
Caro anónimo,
A Palavra de Deus está expressa em palavras humanas. Isto tem importantes consequências para a forma como se interpreta. Não ignore as mudanças hermenêuticas que se têm verificado desde o século XIX, e que começaram da parte protestante.
A Bíblia não é um livro sobre astronomia, biologia, cosmologia, geologia, química ou física, não tem a ver com a origem biológica da vida nem com qualquer explicação cosmológica sobre a origem do universo. Não está em competição com a ciência.
A Bíblia é essencialmente um livro sobre a existência humana, sobre o seu sentido e a forma de vivermos com sabedoria. Essa sabedoria personificou-se historicamente em Jesus Cristo e foi pela experiência dos primeiros cristãos que sabemos que ele é para nós a face visível de Deus.
Nunca houve nem nunca haverá provas filosóficas ou científicas da existência de Deus.
Será através da vida dos cristãos empenhados em construir com todos os homens e mulheres, independentemente de serem ou não crentes, um mundo que tenha como alicerces a justiça, a verdade e o amor, que Deus se poderá 'revelar' hoje, não como um obstáculo ao desenvolvimento e à felicidade humana, mas como o horizonte de sentido onde essa felicidade se poderá realizar plenamente.
Não vale a pena argumentar que a teoria da evolução das espécies tem aspectos discutíveis ou a serem repensados e reelaborados. Isso acontece com qualquer teoria científica, e recorde-se que a ciência tem dado contributos decisivos para o progresso e o desenvolvimento humanos.
Os cristãos devem repensar com inteligência a sua fé tomando a sério as teorias científicas com suficiente credibilidade. Quanto mais se atrasarem nesta tarefa, mais o cristianismo parecerá antiquado aos homens e mulheres do nosso tempo. E com toda a razão.
Não duvido da sua boa fé, nem do seu empenho em testemunhá-la. Mas, objectivamente, não creio que a sua argumentação convença senão os que já estão convencidos.
Cordiais saudações,
Alfredo Dinis
Alfredo Diniz diz:
"A Palavra de Deus está expressa em palavras humanas."
O que é que isso significa? Que tudo o que está em palavras humanas é falso? A teoria da evolução também. Arrange argumentos melhores.
"Isto tem importantes consequências para a forma como se interpreta."
As palavras devem ser interpretadas pelo seu sentido literal, gramatical, sistemático, literário, etc. De acordo com todos esses critérios, a melhor interpretação do Génesis é a literal.
"Não ignore as mudanças hermenêuticas que se têm verificado desde o século XIX, e que começaram da parte protestante."
As mudanças hermenêuticas assentaram na adopção de uma filosofia naturalista, racionalista e anti-sobrenaturalista, contra tudo o que a Bíblia ensina acerca de Deus, de Jesus e de si própria.
A Bíblia foi escrita para ser compreendida muito antes do século XIX. Jesus nunca disse: "a Palavra de Deus é verdadeira, mas só irá ser compreendida por uns racionalistas, naturalistas no século XIX"
Não diga disparates. Pense no que está a dizer.
"A Bíblia não é um livro sobre astronomia, biologia, cosmologia, geologia, química ou física,"
A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela fala a verdade quando se refere a todas essas matérias, embora sempre numa linguagem acessível aos leigos.
A Bíblia tem o relato da história do Universo inspirado pelo único testemunha ocular de toda a história: Deus.
Não se pode construir todas disciplinas científicas com base em premissas naturalistas e racionalistas não bíblicas e mesmo anti-bíblicas.
Pense no que diz, antes de dizer disparates.
"não tem a ver com a origem biológica da vida nem com qualquer explicação cosmológica sobre a origem do universo."
Os primeiros capítulos de Génesis são isso mesmo: a explicação sobre a origem do Universo e da vida. Não há como negar isso.
A Bíblia diz que a vida foi criada pelo Verbo divino. Assim se compreenda que no DNA exista informação codificada em quantidade, qualidade e densidade que transcende toda a capacidade humana.
Não pode existir informação codificada sem inteligência. Não existe qualquer evidência científica do contrário.
"Não está em competição com a ciência."
A Bíblia não está em competição com a ciência, mas está em competição com concepções naturalistas de ciência.
A ciência pressupõe a estrutura racional do Universo e a capacidade racional dos seres humanos. A Bíblia ensina ambas as coisas.
O Big Bang e a teoria da evolução propõem um Universo e um ser humano surgidos de forma irracional, pondo em causa a própria ideia de racionalidade.
"A Bíblia é essencialmente um livro sobre a existência humana, sobre o seu sentido e a forma de vivermos com sabedoria."
Essa é claramente a sua (re)interpretação. Mas não é o que ela diz de si própria. Essa é a sua ideia, sem qualquer fundamento na leitura e no estudo rigoroso da Bíblia.
"Essa sabedoria personificou-se historicamente em Jesus Cristo e foi pela experiência dos primeiros cristãos que sabemos que ele é para nós a face visível de Deus."
Jesus e os primeiros cristãos interpretavam o Génesis literalmente. Se eles são autoridade quanto à face visível de Deus, também o são quanto ao modo como o Génesis deve ser interpretado.
Não pode fazer leituras oportunísticas da Bíblia, apenas para agradar aos racionaliistas do século XIX. De resto, muitas das premissas em que se baseava essa hermenêutica "nova" mostraram-se claramente erradas, do ponto de vista histórico, arquológico e paleográfico.
"Nunca houve nem nunca haverá provas filosóficas ou científicas da existência de Deus."
Entrou no registo da omnisciência? Não diga disparates.
Existem demonstrações mais do que que suficientes da existência de Deus:
1) as leis naturais corroboram uma criação racional.
2) a aparência esmagadora de design nos seres vivos corrobora uma criação racional.
3) a sintonia do Universo para a vida corrobora uma criação racional
4) as quantidades inabarcáveis de informação codificada no DNA corroboram uma criação racional.
5) o testemunho historica e arqueologicamente fidedigno das escrituras corrobora a fidedignidade do texto bíblico
6) a evidência crescente de catastrofismo no registo fóssil e na coluna geológica corrobora o testemunho bíblico (e das culturas antigas) sobre o dilúvio global
7) o testemunho detalhado da vida, obra, milagres, morte e ressurreição física de Jesus Cristo garante a sua fidedignidade histórica e permite dizer que existe mais evidência empírica de que Jesus ressuscitou do que de que a vida surgiu por acaso.
O Alfredo Diniz tem uma visão infantil das possibilidades da ciência, que ignora o modo como a interpretação dos dados de facto é influenciada por visões do mundo e pressuposições.
"Será através da vida dos cristãos empenhados em construir com todos os homens e mulheres, independentemente de serem ou não crentes, um mundo que tenha como alicerces a justiça, a verdade e o amor, que Deus se poderá 'revelar' hoje, não como um obstáculo ao desenvolvimento e à felicidade humana, mas como o horizonte de sentido onde essa felicidade se poderá realizar plenamente."
A verdade, a justiça e o amor não fazem sentido num mundo hipoteticamente surgido do acaso.
Se somos meros acidentes cósmicos, como a teoria da evolução naturalista ensina, não existe qualquer fundamento objectivo para esses valores.
Um acidente cósmico não deve amor, verdade e justiça a outro acidente cósmico. Esses valores também teriam evoluído por acaso, a par do ódio, da mentira e da injustiça.
A verdade, a justiça e o amor são têm primazia e vinculatividade moral porque Deus é verdade, justiça e amor.
"Não vale a pena argumentar que a teoria da evolução das espécies tem aspectos discutíveis ou a serem repensados e reelaborados."
A teoria da evolução é simplesmente falsa. Ela é pura especulação naturalista.
Aceitá-la é não apenas teologicamente errado mas também cientificamente errado.
Para além de não existir evidência de evolução gradual no registo fóssil, hoje sabe-se que a selecção natural, a especiação, as mutações diminuem a quantidade e a qualidade de informação nos genomas.
"Isso acontece com qualquer teoria científica, e recorde-se que a ciência tem dado contributos decisivos para o progresso e o desenvolvimento humanos."
O problema não é a ciência. O problema é a filosofia naturalista que se quer passar como ciência e que leva pessoas como o Alfredo Diniz a comprarem gato por lebre.
"Os cristãos devem repensar com inteligência a sua fé tomando a sério as teorias científicas com suficiente credibilidade."
A teoria da evolução não é ciência.
Não existe nenhuma evidência empírica observável de que a vida surgiu por acaso, de que existiu um ancestral comum ou de que uma espécie menos complexa se transformou noutra mais complexa.
Isso é pura interpretação naturalista dos factos. Mas existe uma outra interpretação, a interpretação bíblica, que é muito mais racional.
"Quanto mais se atrasarem nesta tarefa, mais o cristianismo parecerá antiquado aos homens e mulheres do nosso tempo."
O cristianismo não tem que seguir modas. Tem que seguir o testemunho da Palavra de Deus. A mensagem de Deus está estabelecida na Bíblia. Ela não muda ao sabor das teorias científicas.
As teorias científicas passam. A Bíblia fica.
Se as teorias científicas vão contra a palavra de Deus, não é esta que está errada. As teorias científicas é que estão erradas.
Os primeiros cristãos estavam totalmente convencidos de que a ressurreição dos mortos é uma impossibilidade biológica e científica.
Mas os primeiros cristãos nunca atribuiram a ressurreição de Jesus às leis científicas.
Eles sempre disseram que foi Deus (e não as leis naturais) que ressuscitou Jesus dos mortos.
A conclusão é óbvia: acima das leis naturais (científicamente cognoscíveis e formuláveis) existe um Deus omnipotente que está acima das leis naturais porque foi Ele que as criou.
Os cientistas descobrem e formulam as leis naturais. Mas Deus cria essas leis e está acima delas.
Os cientistas não são autoridade. Deus é. Deus é o criador infinito. Os cientistas são criaturas finitas. Não se pode subverter as coisas.
"Não duvido da sua boa fé, nem do seu empenho em testemunhá-la. Mas, objectivamente, não creio que a sua argumentação convença senão os que já estão convencidos."
A argumentação bíblica convence uns, mas não convence outros. Sempre foi assim.
A verdade é que quem excluir a Palavra de Deus da equação começa mal e acaba mal.
Cordiais saudações
Testemunha ocular, colega perspectiva?! Deus tem olhos?! Vai-se ver até é parecido consigo!
Ler o Jónatas a sugerir a outrem para não dizer disparates foi mesmo o ponto alto deste fórum. É preciso descaramento para dizer tanta parvoíce e ainda ser condescendente desta maneira.
Caro Perspectiva,
"As palavras devem ser interpretadas pelo seu sentido literal, gramatical, sistemático, literário, etc. De acordo com todos esses critérios, a melhor interpretação do Génesis é a literal."
Não entendo esta sua afirmação. Quais são os critérios que lhe permitem distinguir as passagens bíblicas que devem ser interpretadas em sentido metafórico, das que devem ser interpretadas em sentido literal? Por que razão o Génesis deve ser interpretado em sentido literal?
"Os primeiros capítulos de Génesis são isso mesmo: a explicação sobre a origem do Universo e da vida. Não há como negar isso."
Temos aqui mais uma vez o problema da interpretação literal. E temos as evidências inegáveis da ciência de que o universo não foi criado em seis dias.
"A Bíblia não está em competição com a ciência, mas está em competição com concepções naturalistas de ciência."
O que são concepções naturalistas de ciência? Há outras?
Não afirmei que o universo e a vida surgiram por acaso, nem que somos um acidente cósmico.
A teoria da evolução das espécies é compatível com o cristianismo, mas é verdade que coloca muito cristãos num estado de alta ansiedade.
Cordiais saudações,
Alfredo Dinis
Caro Perspectiva,
Não pretendo contradizê-lo relativamente a muito do que disse, ainda que de todo não concorde.
Gostaria apenas de apontar que ...
"Para além de não existir evidência de evolução gradual no registo fóssil, hoje sabe-se que a selecção natural, a especiação, as mutações diminuem a quantidade e a qualidade de informação nos genomas"
parece-me de todo incorrecto.
Se relativamente à falta de evidência na evolução gradual em registo fóssil se refere à "ausência" de alguns fósseis de transição, talvez fosse importante perceber se considera que isso revela mais facilmente a ausência de evolução gradual do que simplesmente a ausência de dados. Relembro só que mesmo nestes últimos anos têm sido encontrados bastantes fósseis que colmatam muitas dessas situações.
Quanto à redução de "quantidade" e "qualidade" de informação nos genomas devido a selecção, especiação e mutação
Bem... só de referir que aparentemente em situações de evolução por selecção natural não implicam uma redução de variabilidade genética (espero que aceite este termo como uma medida dessa quantidade), - sugiro-lhe por exemplo um trabalho publicado recentemente na Nature Genetics.
Grande parte dos modelos mutacionais utilizados actualmente supõem na verdade que uma mutação introduz uma nova variedade (e por isso mais informação) ---sugiro-lhe por exemplo os trabalhos de Hudson R.R relativamente à teoria da Coalescencia.
Não é assim tão claro essa redução de quantidade de informação aquando do processo de especiação. Posso-lhe referir os trabalhos de Fisher e de Wright.
Questiono ainda o que afirma relativamente à redução de "qualidade" da informação...para além do mais de achar que a definição de "qualidade" é provavelmente dúbia.
Abraços
Esse papo que as teorias de Darwin são anti-Deus é bobagem. O homem era um cientista e não poderia se limitar pela bitola de dogmas religiosos. A Igreja viu seu trabalho com maus olhos, como sempre viu toda a ciência, que traz luz a nossa consciência.
Os próprios cristãos dizem que 'Deus escreve certo por linhas tortas'. O evolucionismo ilustra este provérbio com perfeição. Darwin quis desvendar os mistérios da natureza, e fazer isso é desevendar os mistérios de Deus. Com certeza a Igreja Católica não gostou nada disso. O criacionismo católico é uma metáfora. Sem dúvida alguma, a centelha divina da vida vem de Deus e Darwin confirma isso em seus estudos. A carne em si não tem vida própria, inclusive estraga bem rápido sem o seu toque divino. Encontrar ciência é encontrar-se com Deus. O verdadeiro Deus, sem dogma religioso, sem privar a consciência.
Aproveito aqui para colocar uma série de vídeos que falam a respeito da glândula pineal, que são estudos científicos que estão unindo a ciência e a espiritualidade, removendo as barreiras de preconceito e ceticismos, presente tanto nas instituições religiosas como as científicas.
http://br.youtube.com/watch?v=4walu-hO9fQ
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