É irónico que um candidato a primeiro-ministro que começou por se baralhar com as contas de uma percentagem do PIB, tenha sido o ÚNICO primeiro-ministro português em democracia que entregou o país com uma divida pública mais baixa do que a que herdou.
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5 comentários:
Pessoalmente discordo. António G. pode nao ter conseguido fazer uma conta de quanto era 6% de 3000 milhões de cabeça. Drama, ficou para a história.
Acabou um curso no ist com 19 valores (quantos é que conseguiram isso até hoje?). E quem é que se lembra disso?
Eu nao sou nenhum defensor (longe disso) do PS ou de AG mas doi-me um bocado ver que ele ficou tão conhecido por uma coisa mínima, e que a maioria das pessoas o toma por burrinho que nem uma conta sabe fazer quando na realidade tem mérito pelo trabalho que fez ao longo de 5 anos na faculdade de Engenharia mais exigente do país.
Preferimos sempre o que não importa sobre o que importa.
FN.
Irónico, apenas isso...
Não se esqueçam de que a verdadeira razão da demissão de Guterres foi a minoria parlamentar que tinha e os "buracos" no orçamento de Estado, sobretudo no SNS. Não foi a derrota nas autárquicas. Seria ridículo se assim fosse.
Pina Moura, ministro das Finanças na altura, seis meses antes da demissão de Guterres apresentou uma série de medidas para reduzir o deficit cuja dimensão só se ficou a conhecer posteriormente. Medidas essas que não chegaram a sair do papel.
E é esse o real problema: as contas já não dão certo desde há muito tempo e entretanto quem governou tratou de endividar o país ainda mais quando bancos estrangeiros já passavam por dificuldades, alguns faliam, bem como grandes empresas multinacionais e PMEs.
Pouca gente sabe que momentos antes desse episódio Guterres ficou a saber da doença de sua mulher.
É irónico, mas toda gente sabe que esse, na circunstância, não esteve agarrado ao poder, e demitiu-se.
Agora o que é certo é que todos os governos têm agravado, cada vez mais, a situação economico-financeira do País.
Não tenhamos dúvidas, venha quem vier, isto só mudará, quando se traçar rumo novo, sendo certo que não se pode viver acima das possibilidades. Se não produzirmos mais e gastarmos menos, cada vez nos afundaremos mais. Viver à conta de créditos/dinheiro emprestado? Isso é que era bom...
Falta uma vírgula entre episódio e Guterres. Peço desculpa.
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