domingo, 18 de janeiro de 2009

"Magalhães" e o País

O "Magalhães" publicitado, elogiado, enaltecido, elevado a solução para a educação num País, para a solução dum País... é aqui comentado como espelho desse mesmo País por Medina Carreia.

8 comentários:

Rolando Almeida disse...

Com sinceridade não compreendi o que o Medina Carreira disse. Enoja-o e pronto. Problema dele. O que eu acho curioso é que se a política do Magalhães chegasse de outro país, era elogiada e tomada como exemplo. Mais: sou professor e há anos que ouço os professores queixarem-se nas escolas de falta de computadores para trabalhar. Pelo menos esse ciclo acabou.

Anónimo disse...

Parar falar verdade as fantochadas que Medina Carreira faz na TV divertem-me embora enjoem depressa devido à falta de conteúdo. O homem já não sabe o que dizer senão sempre o mesmo. Mas para falar verdade, ao contrário do que diz R. Almeida, ele não se limita a dizer que o Magalhães o enoja.Diz mais...

Eduardo Fafiães Peres disse...

O comentário de R. Alemida seria válido, se os professores, letrados e info-incluídos, não proibissem as crianças de usar "o navegador" em período lectivo. O Maglhães, com os docentes e programas educativos que temos, é como um par esquis para caminhar no deserto.

Anónimo disse...

Concordo com Medina Carreira.
O Magalhães é como um chapéu de penacho que se oferece a quem não tem sequer ainda um par de sapatos em condições para andar.
Tanto se fala de Piaget, tanto se esquece o que ele verdadeiramente disse: que a principal realidade que alimenta a inteligência das crianças (às quais o Magalhães se destina) é a realidade concreta, "de-carne-e-osso". Não é a realidade virtual contida nos computadores.
Compreendo os qualificativos quase viscerais que ele emprega. São mais sinceros e honestos que os que emprega a polidez verborreica dos políticos que nos (des)governam.

Rolando Almeida disse...

Caros,
O que me chamou a atenção no depoimento do Medina Carreira é que ele não apresentou um único argumento em favor ou desfavor do Magalhães. Simplesmente disse que o Magalhães enoja, que os políticos actuais enojam e que tudo o enoja. A dizer a verdade também me enoja a forma como se faz política, mas também me enoja que os comentadores sejam chamados à praça pública e não discutam as coisas para as pessoas perceberem o que se passa.
abraços

Anónimo disse...

Caro Rolando,
Lembro-me de ver bastamente Medina Carreira discutindo assunto, trazendo números, gráficos, análises... mas este governo já nos deu também fartos exemplos de que não ouve praticamente nada do que lhe chega de fora... que se pode mais fazer?...

Anónimo disse...

É boa a mim não me enoja a forma de fazer política, parece-me de acordo com o que é de esperar do comportamento humano. Eu, anónimo, não tenho a mania da superioridade moral revelado por muitos comentadores de blogues, sinto-me igual aos outros, políticos incluidos e acho que estes desempenham um papel importante, cheio de chatices e, em geral mal pagos. Um coisa com piada é que estamos cheios de moralistas mas nenhum quer ir para a política remendar a coisa, preferem sempre ficar de fora a mandar bocas. Eis uma atitude humana...pelo menos tão humana como a dos políticos.

Inês Fernandes disse...

É certo que alguns serão mal pagos, mas outros demasiado bem pagos, não? O Magalhães é mais uma das muitas atitudes que servem para tapar os olhos com peneiras...dar computadores a quem não sabe escrever. Para quê discursos longos e explicativos para quem não os ouve? Daqui a uns anos veremos os crânios que criámos.

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...