Tudo preparado para a overdose homeopática logo à tarde, no lançamento do livro "Pipocas com telemóvel e outras histórias de falsa ciência" (às 19h, na FNAC Colombo). No folheto informativo pode-se ler: "se for informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, consulte-o antes de tomar este medicamento". Nisso estamos de acordo, já que açúcar é a única coisa que estes ditos medicamentos contêm! Com a diferença de que este é o açúcar mais caro que se pode encontrar no mercado.
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4 comentários:
Um livro sem contra-indicações. Aprender ciência é diversificar do conceito.
Ainda gostava que me explicassem muito bem explicadinho como se eu fosse muito burro, porque é que com tantas fraudes científicas com consequências terríveis para o nosso bem estar e para a nossa qualidade de vida, como por exemplo a das alterações climáticas, um grupo de colaboradores deste blog se encarniçam tanto contra a homeopatia, como se fosse um problema ético ou de saúde que fosse absolutamente urgente resolver. Já que gostam tanto de números e de demonstrações académicas,conseguem quantificar os danos causados à saúde das pessoas em geral pela prática da homeopatia? É que se não conseguem, não seria mais importante protestarem, POR EXEMPLO, contra a tentativa em curso de destruição do sistema nacional de saúde. Isso sim é que era de homem!
Tentativa de explicação ao anónimo:
Carlos Fiolhais - Professor catedrático no departamento de Física da Universidade de Coimbra.
David Marçal, doutorado em bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa.
Pergunta: estes dois ilustres defensores do espírito científico são professores e/ou investigadores em exclusividade ou têm alguma actividade profissional complementar nalguma área da industria (bio-)química (quiçá farmacêutica?)Olha que bela pergunta, não é?
Jorge San Payo, sou médico.
Tentativa de explicação aos anteriores comentários:
1º. Que a homeopatia não prejudique directamente a saúde de ninguém, não está em questão. A questão é desmitificar certos campos das pseudo-ciências e formar consumidores e cidadãos mais conscientes, críticos e com capacidade de analisar aquilo que lhes é impingido. O seu argumento de que há outras questões mais relevantes a ser estudadas é absurdo. O trabalho que estes dois SENHORES desenvolvem é devido, creio eu, à sua liberdade e satisfação pessoais, e à excelente formação académica e conhecimentos nas áreas de investigação. E o senhor, já fez alguma coisa pelo sistema nacional de saúde hoje? Ou por outra coisa qualquer, que não criticar o trabalho alheio?
2º. A sua necessidade em afirmar que é médico só torna o seu comentário ainda mais ridículo. Alguém com espírito crítico deveria, não só investigar esta questão como formação pessoal e profissional, como até aplaudir iniciativas deste género, de modo a acabar com as mezinhas e outros medicamentos caseiros. E mesmo que houvesse alguma ligação destes SENHORES à industria química, contra factos não há argumentos. Aqueles supostos fármacos são um belo placebo para quem deveria consultar um especialista sério. Não se curam maleitas com avé-marias.
Rui, Estudante
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