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A jornalista Catarina Pires da revista "Notícias Magazine" pediu-me que nomeasse uma pessoa para 2012. Indiquei Carlos Faro, o director do Biocant, o parque de Biotecnologia em Cantanhede (na fotografia). A reportagem saiu no domingo passado e trancrevo-a aqui:
"O currículo brilhante não o qualifica exactamente como revelação, mas Carlos Fiolhais, possivelmente o físico mais famoso de Portugal. garante que o trabalho desenvolvido por Carlos Faro em Cantanhede é ímpar e vai dar que falar em 2012. Director fundador do Biocant, o primeiro parque de Biotecnologia em Portugal, Carlos Faro é professor de Biologia Molecular e Biotecnologia da Universidade de Coimbra e prepara-se para lançar um projecto ambicioso: a longo prazo, o Porgene poderá levará à descodificação do genoma de toda a população portuguesa. Em parceria com a Universidade de Coimbra e a Critical Software, o primeiro passo será a sequenciação de cem portugueses, entre os quais estarão ele próprio e o professor Carlos Fiolhais, um dos parceiros desta missão, numa amostra que se pretende representativa da população nacional.
Cumprida a me
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Catarina Pires
4 comentários:
A coragem humana e intelectual do Professor Doutor Carlos Fiolhais, pessoa solicitada por humanos e micróbios, para tudo e para tudo, revela-se mais uma vez atenta e diligente em homenagear quem alimenta a força motriz da utilidade que a ciência e a tecnologia deve ter para todos os cidadãos.
Que espécie de população... está em causa? JCN
Parece-me pertinente a pergunta do Professor João de Castro Nunes. Se em cem pessoas a estudar (já) se incluem o Professor Carlos Fiolhais e o Professor Carlos Faro, então (pelo menos) 2% da amostra é formada por académicos doutorados na área das ciências, o que sobredimensiona, e de que maneira, aquela fatia de portugueses.
Se assim não é, os especialistas (sociólogos, geneticistas?) que expliquem...
QUE POVO SOMOS?
Que povo somos nós? qual o destino,
a missão porventura malograda
que por um toque do poder divino
desde a raiz nos terá sido dad?!
Que traços nos distinguem, que feições,
que virtudes, defeitos, sentimentos,
nos distanciam das demais nações
com base em verosímeis documentos?!
Acaso tem alguma em todo o mundo
um termo equiparável a saudade
para expressar este sofrer jocundo?!
Fazendo tábua rasa do idioma,
tenhamos fé na eventualidade
de em nossas veias termos um genoma!
JOÃO DE CASTRO NUNES
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