quarta-feira, 22 de abril de 2009

Modelos Matemáticos na Evolução

Informação recebida da ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA:

Por ocasião do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, o Presidente da Academia das Ciências de Lisboa tem a honra de convidar V.Exª para o ciclo de sessões “O Darwinismo duzentos anos depois” que prossegue com “Modelos Matemáticos na Evolução”, no dia 7 de Maio de 2009, quinta-feira, na Sala das Sessões desta Academia, a partir das 14:30 horas.

Apresentam comunicações os Senhores José Francisco Rodrigues (Da equação de Verhulst à dinâmica do replicador, uma breve introdução aos modelos matemáticos da evolução), Fábio Chalub (A Matemática da Evolução e a Evolução da Matemática), Jorge Pacheco (Darwin e a evolução somática do cancro) Rui Dilão (De Charles Darwin aos algoritmos evolucionários da optimização) e Philip Gerrish (Tricking Darwin: how to make natural selection spectacularly self-destructive).

Entrada pela Rua da Academia das Ciências, nº 19, Lisboa:

6 comentários:

Anónimo disse...

PROBLEMAS MATEMÁTICOS DA EVOLUÇÃO

A informação necessária para especificar um ser humano, e que se encontra armazenada no respectivo DNA, é muito mais complexa do que a necessária para especificar um Airbus A 380.

O DNA contém muitas instruções para o fabrico de olhos, ouvidos, nervos, músculos ou processos de cópia de informação como a mitose e a meiose, sendo que as mesmas obedecem a padrões não aleatórios.

Ou seja, não existe qualquer tendência natural nos átomos e nas moléculas para a formação natural dessas instruções.

Os vários níveis de informação e meta-informação contidos no DNA desafiam qualquer explicação aleatória.

Considere que um ser humano tem cerca de 100 000 enzimas e proteínas, comparando com 2000 de uma bactéria.

De acordo com os evolucionistas, toda esta informação teria que ser acrescentada por acidentes de cópia (mutações).

Pense-se por exemplo, na formação de uma pequena proteína funcional com 48 aminoácidos sequenciados.

Isso exige 150 bases devidamente alinhadas no DNA (incluindo um codão de arranque e de stop).

A probabilidade de tudo isso acontecer por mero acaso é de 1x10^90.

Este número é impressionante se pensarmos que o número de átomos estimado no Universo é de 1x10^80.

E repare-se que estamos a falar apenas de uma proteína.

No caso de um ser humano estamos a falar de 98 000 enzimas e proteínas a mais do que as contidas numa bactéria.

Se a teoria das probabilidades serve para alguma coisa, ela serve para refutar o darwinismo.

A Bíblia diz que foi um Deus omnisciente que criou a vida, ou seja, que gerou toda a informação contida no DNA, que a codificou e que a armazenou no DNA.

Anónimo disse...

CONSIDERAÇÕES SOBRE INFORMAÇÃO E DNA

O DNA contém uma convenção de símbolos.

De um número infindável de sequências de nucleótidos, só algumas sequências é que codificam os 20 aminoácidos (todos “canhotos”) necessários à vida, de entre 2000 aminoácidos existentes.


Não admira, que Crick, Wilkins e Watson se sentissem maravilhados quando conseguiram compreender a lógica e a racionalidade inerentes ao código genético.

Este código, que se encontra no núcleo de cada célula, contém a informação necessária para especificar todas as diferentes espécies vegetais, animais e humana.

A estrutura codificada da informação constante do DNA, armazenada da forma mais eficiente, salta à vista nas sequências de nucleótidos (letras), estruturadas em codões (palavras) contidas em genes (frases) que integram cromossomas (capítulos).

Aos símbolos contidos nesse código é atribuído um significado (aminoácidos) com vista a produção de múltiplas uma operações (fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes) orientada para um resultado (fabrico, sobrevivência, adaptação e reprodução de diferentes espécies).


O DNA tem as seguintes dimensões: estatística (capacidade de armazenamento), sintaxe (linguagem), semântica (codificação de aminoácidos), pragmática (produção de proteínas) e apobética (produção de seres vivos com características e propriedades inteiramente diferentes das da composição física e química da molécula do DNA).


Estatística, sintaxe, semântica, pragmática e apobética, estes são os ingredientes contidos em toda e qualquer informação codificada.

Os mesmos estão inteiramente presentes no DNA.
A origem da informação contida no DNA é a questão essencial da investigação sobre a da origem da vida.

Os biofísicos Francis Crick, Maurice Wilkins e James Watson foram os que inicialmente conseguiram descobrir como a sequência de ácidos nucleicos, DNA e RNA, estruturada de forma espiralada, ditava a estrutura das proteínas.


O código transmite informação à célula sobre como se reproduzir a ela própria ou fabricar as proteínas necessárias à sobrevivência.

A informação é transcrita, traduzida, descodificada, executada e copiada com grande precisão.


Todas as células vivas contém DNA.

As células das diferentes espécies contém a informação necessária para a reprodução de acordo com a sua espécie, tal como a Bíblia diz.

A estrutura da molécula de DNA ou a combinação de moléculas de DNA determina a estrutura, a forma e a função dos novos seres que vão surgir do processo de reprodução.

Tudo isso significa que, dentro de cada espécie, o DNA contém uma mensagem codificada contendo as instruções específicas para a reprodução daquela mesma espécie.

Esta realidade corrobora o ensino bíblico de que a vida foi criada através da Palavra de Deus (daí o código) e de os diferentes seres vivos se reproduzem de acordo com a sua espécie.

A questão que se coloca é esta: se o DNA contém mensagens, de onde vieram essas mensagens?

Quem é o emissor?

Quem tem o conhecimento de física, química, genética e biologia subjacente a essas mensagens complexas e especificadas?

O problema é pertinente, se se considerar que a comunidade científica toda junta não consegue fazer algo remotamente semelhante.

Se um dia o viesse a conseguir, seria certamente graças a muita inteligência, informação e esforço.

A quantidade e qualidade inabarcável de informação genética armazenada na molécula de DNA, dá-nos boas indicações acerca da inteligência da fonte dessa informação.

Quem quer que seja essa fonte, tem certamente mais conhecimento e informação do que toda a comunidade científica junta.

A questão que se coloca é: será que estamos dispostos a encarar essa realidade?

A probabilidade de criação por acaso da primeira proteína de hemoglobina foi estimada em 1 em 1x10^850, um número absolutamente incompreensível se se pensar que o número de átomos contidos no Universo está estimado em 10^80.

A probabilidade de o código do DNA de um simples micro-organismo adquirir por acaso a sua necessária especificidade foi estimada em 1 em 1x10^78 000.

E isto é apenas estatística, passando ao lado dos aspectos sintácticos, semânticos, pragmáticos e apobéticos do DNA, que também os tem.


Será realmente o DNA uma mensagem biótica do nosso Criador?

É evidente que sim.

Dizer o contrário é manifestamente absurdo.

O DNA não é estruturalmente diferente de uma linguagem, seja ela o grego, o egípcio cursivo ou egípcio hieroglífico da Pedra de Roseta.
Muitos biólogos (v.g. James Watson, Robert Pollack) têm reconhecido que a partir do momento em que o DNA é entendido e lido como um livro tudo na biologia se torna mais claro, podendo inclusivamente recorrer-se à linguística e à hermenêutica para compreender o sentido do “texto da natureza” (Pollack).

Como é que uma célula lê o seu DNA?

Certamente com uma precisão muito maior do que aquela com que os cientistas lêem os livros científicos ou os teólogos cristãos lêem a Bíblia.


Mas será que as células lêem realmente essa informação, ou se limitam a descodificá-la?
Será que os “textos” do DNA algum dia poderão ser compreendidos no seu significado?


Estas questões são inteiramente pertinentes hoje, diante da sequenciação do genoma humano.


É interessante que Robert Pollack, um biólogo auto-prolamado ateu (colaborador de James Watson) afirma que, no DNA, a natureza (os criacionistas diriam Deus!) criou um manifesto, um texto multifacetado.

Para Robert Pollack, os genomas são uma forma de literatura, comparável a uma biblioteca rica em obras clássicas.

Para Pollack, aproxima-se o tempo de uma biologia literária, por assim dizer.
É interessante ser um ateu confesso a dizer isto.

Um criacionista dificilmente poderia dizer melhor.

É claro que o Ludwig, na sua deliberada e auto-infligida cegueira, continua a dizer que o DNA não codifica nada.

Mas como se vê, mesmo os ateus confessos reconhecem essa realidade, embora não tirem daí as necessárias consequências lógicas.

Nas palavras de Pallock, um biólogo evolucionista ateu, o DNA sugere a existência de um padrão de inteligência, apenas comparável às grandes obras clássicas, incluindo a Bíblia.

Se um ateu diz isso, o que dirá a Bíblia?

A Bíblia afirma que Deus criou a vida pela sua palavra e o DNA, longe de refutar isso, corrobora-o plena e eloquentemente.

A Bíblia diz que Deus, auto-revelado como LOGOS, criou a vida. Para a Bíblia, “no princípio era o VERBO” (João 1:1). (o filósofo Heraclito usava o LOGOS, para descrever o princípio que estruturava todo o Universo).

Deus e a Sua Palavra já existiam antes da fundação do mundo. Deus é Palavra.

A Vida é Código. A correspondência não podia ser mais perfeita.


Neste contexto, a utilização comum de expressões, a propósito do DNA, como “código”, “informação”, “linguagem”, “transcrição”, “tradução”, “leitura”, “descodificação”, “execução”, “cópia”, não poderia ser mais apropriada.


São exactamente esses os termos usados para descrever uma obra literária ou um programa de computador ou os planos para o fabrico de uma máquina.


Curiosamente, apesar de o Ludwig tentar negar a existência de um código no DNA, o mesmo é desmentido pelos próprios ateus e pelas próprias palavras que eles usam para o descrever.


No princípio existia o conceito, na mente de Deus, que foi depois executado na Criação das espécies e vertido em informação codificada no respectivo núcleo para assegurar a sua reprodução.

O facto de o código genético ser praticamente universal atesta a existência de um Criador comum.

A criação de uma obra literária requer a presença de um sujeito inteligente.

A criação da vida requer a existência de Deus.

Deus falou o Universo e a Vida à existência.

Anónimo disse...

“Deus falou o Universo e a Vida à existência”

No Génesis encontramos duas versões contraditórias da "criação" .

"Alegorias" ?


The two contradictory creation accounts !Aliás o "criador" não passa de uma alegoria !

carolus augustus lusitanus disse...

O outro era matemática escatológica, este agora vem-me com matemática da evolução...

Mas que tristeza... como é que esta gente tem audiência? Hipóteses: 1) porque os alunos têm que ouvir o debitar do «magister»; 2) porque é moda -- tal como ir ouvir jazz, onde (sei) que vou encontrar X oy Y, mas não porque simpatize com tal música de pretos -- e fica bem aparecer...

Anónimo disse...

Ktreta ...

Francisco disse...

Sinceramente, está braba a coisa aqui.

Boa leitura, "CRIA" anônimo:

http://knol.google.com/k/francisco-quiumento/evoluo-dos-seres-vivos-argumentao-bsica/2tlel7k7dcy4s/37

http://knol.google.com/k/francisco-quiumento/o-motivo-do-design-inteligente-implicar/2tlel7k7dcy4s/45

http://knol.google.com/k/francisco-quiumento/porque-o-design-inteligente-um/2tlel7k7dcy4s/25#

http://knol.google.com/k/francisco-quiumento/o-argumento-do-relojoeiro-de-paley/2tlel7k7dcy4s/1

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