Informação recebida da revista "Visão Viagens" chama a atenção para um artigo do viajante Gonçalo Cadilhe sobre as ilhas Galápagos:
"Visão Viagens" - Edição de Abril
Galápagos - Um estranho numa terra estranha
Herman Melville chamou-lhes 'ilhas encantadas', mas foi Charles Darwin que pôs as Galápagos no imaginário mundial, como «laboratório» da sua teoria sobre a evlução das espécies. O que se sente quando lá se chega?
por Gonçalo Cadilhe (Texto e Fotos) - 24 de Março de 2009
"Que lugar tão estranho se ser humano. O que faríamos nós aqui, na Terra, se o resto do planeta fosse assim? Que criaturas nos teríamos tornado se a longa linha da evolução se tivesse desenrolado nesta paisagem tão assombrada, neste vento tão árido, nesta ausência inquietante de pontos de referência, precisamente, humanos? O que seríamos hoje se fôssemos todos das Galápagos? Não encontro nada que me conforte o olhar. O clima é quente mas a temperatura é fria, a luz é forte mas as cores são pardas, o solo é fértil mas o terreno incultivável – pedras soltas, chuva escassa.
Há uma vibração misteriosa, uma sensação de inquietude que está isenta de um juízo de valor: nem «positiva» nem «negativa», não cabe nas opções «mau» ou «bom». É como mascar uma alga ou respirar só oxigénio ou ouvir o som de um didgeridoo aborígene: os sentidos não sabem como definir estas experiências sensoriais, não sabem lidar com o estímulo que transmitem, não as sabem enquadrar (...)"
Ler mais na revista.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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1 comentário:
DARWIN, OS GALÁPAGOS E O CRIACIONISMO
Na sequência das suas observações no arquipélago dos Galápagos, Darwin disse:
«é possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades».
Os criacionistas não disputam esta realidade. Pelo contrário! Eles afirmam isso!
De acordo com a Bíblia, depois do dilúvio as diferentes espécies foram-se espalhando pela face da Terra, adaptando-se a novas condições ambientais e dando origem até a várias sub-espécies.
Assim, de acordo com o modelo bíblico, as diferentes espécies de aves encontradas no arquipélago dos Galápagos derivavam realmente de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades.
A intuição de Darwin estava correcta.
Nada a objectar.
Todavia, essa intuição está longe de provar a evolução, na medida em que nessa derivação não foi criada nenhuma informação genética nova, geradora de estruturas e funções totalmente novas e mais complexas.
Antes a informação genética contida nas espécies de aves presentes nos Galápagos era uma especialização da informação genética já contida nas aves continentais de que as mesmas derivavam.
Os fenómenos de variação e especiação observados por Charles Darwin apenas reflectiam a expressão de informação genética préexistente.
Em momento algum os fenómenos observados nos Galápagos acrescentam informação genética inovadora e mais complexa ao "pool genético" das populações analisadas.
Pelo contrário. As mutações, a especiação e a selecção natural tendem a reduzir e a degradar os genomas.
A variação, a especiação e a adaptação acontecem.
A selecção natural também.
Mas a evolução através da criação de informção genética mais complexa, especificada e integrada, não.
Daí que as observações de Darwin nos Galápagos nada tenham que ver com a suposta evolução.
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