Informação recebida Imprensa da Universidade de Coimbra
"O Tempo de Pedra" de Rui Pena dos Reis
O presente livro tem como temática essencial a questão do tempo geológico e a sua relação com os grandes eventos de transformação da Terra, tal como testemunha o registo geológico do planeta. Em primeiro lugar, é apresentada uma visão interior do tempo, uma perspectiva pessoal do conceito na sua acepção mais vasta. Em seguida, o tempo é definido e discutido numa perspectiva de evolução histórica, sendo ainda abordadas as metodologias e os conceitos associados à sua definição. Os grandes temas da transformação da Terra, com ênfase na história climática, são tomados em seguida, a par dos códigos de leitura dos testemunhos do tempo, presentes nas rochas. Por fim, discute-se a questão do tempo actual no quadro da relação entre os seres humanos e as variáveis naturais.
Rui Paulo Bento Pena dos Reis é natural de Assentis, Torres Novas, onde nasceu em 15 de Junho de 1952. Graduado em Geologia pela Universidade de Coimbra em 1976, fez estudos de pós-graduação em França, na Universidade de Nancy 1, em Geoquímica, Petrologia e Metalogenia. Doutorou-se em Estratigrafia e Paleontologia na Universidade de Coimbra em 1984, onde é actualmente professor no Departamento de Ciências da Terra. De 1996 a 2000 foi director do Departamento de Geologia do Instituto Geológico e Mineiro, organismo do Ministério da Indústria. Nos últimos anos, tem cooperado estreitamente com universidades e companhias no domínio da pesquisa e exploração de hidrocarbonetos, estando associado à criação de formação especializada nesta área do conhecimento. É autor de numerosos trabalhos acerca da estratigrafia e geo-história de Bacia Lusitânica.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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7 comentários:
Quando um geólogo se propõe explicar a história da Terra a partir das rochas, convém lembrar que ele não presenciou essa mesma história e que as rochas e os fósseis não trazem uma etiqueta a indicar a sua idade.
Devemos ter presente que o geólogo vai interpretar as rochas e os fósseis de acordo com um modelo teórico adoptado à partida e que esse modelo teórico assenta, em muitos casos, em premissas insusceptíveis de prova.
As rochas e os fósseis não falam por si. O geólogo é que pretende falar por eles.
Muitas pessoas, incluindo geólogos, acreditam que a Terra tem 4,5 mil milhões de anos.
No entanto, muito poucas sabem como é que se chegou a uma tal data.
Do mesmo modo, elas desconhecem as pressuposições e os modelos que têm que ser aceites previamente a essa determinação.
Por exemplo, muitas pessoas desconhecem a relação entre essa idade e a hipótese nebular sobre a origem do sistema solar e as insuficiências empíricas dessa hipótese.
Recordemos apenas algumas falhas da hipótese nebular, para termos consciência da precaridade das inferências que podemos extrair a partir dela:
1) As nebulosas tendem a expandir-se
2) O mecanismo para colapso gravitacional não está esclarecido
3) O Sol tem 99,9% da massa, mas a sua rotação é extremamente lenta
4) A Fase T.Tauri do Sol impediria a formação de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno
5) Vénus tem uma rotação retrógrada e uma superfície muito nova (pouca erosão e craterização)
6) O campo magnético de Mercúrio é recente
7) Planetas extra-solares demasiado próximos das suas estrelas, desmentindo os modelos de evolução cósmica
8) A composição química da Terra é diferente dos supostos meteoritos condritos “primitivos”
9) A composição química da Lua é diferente da de Marte
10) A composição química de Vénus é diferente da da Terra
Ou seja, a referida idade da Terra baseia-se num modelo sem fundamento empírico.
Em primeiro lugar, deve notar-se que ninguém, a não ser Deus, estava lá a ver quando é que a Terra foi criada.
Pelo que só Deus, que a criou, pode datar a Terra de forma fidedigna. Nós só podemos medir quantidades de isótopos, não podemos medir o tempo.
A verdade é que os métodos de datação continuam a desmentir com intensidade crescente essa extrema antiguidade da Terra. Na verdade, esses métodos contradizem-se frequentemente uns aos outros, chegando mesmo alguns a dar datas futuras.
Por exemplo, pedaços de madeira recolhidos de uma rocha perto de Sydney, na Australia, supostamente com uma idade de 230 milhões de anos, deram uma idade de apenas 34,000 utilizando métodos de datação de carbono.
Amostras de rocha recolhidas de lava de uma erupção de há apenas 50 anos, do monte Ngauruhoe, na Nova Zelândia, deram idades de potássio-argon de até 3.5 milhões de anos.
Madeira do chamado período Jurássico, no Reino Unido, datadas de há 190 milhões de anos deram uma idade de 25 000 anos usando datação por carbono.
Rochas com dez anos de idade, recolhidas da lava vulcânica do Monte de Santa Helena, nos Estados Unidos, deram uma idade radiométrica de 350 000 anos.
Em contrapartida, minerais das mesmas amostras deram uma idade de 2,8 milhões de anos.
Diamantes recolhidos nos Estados Unidos, supostamente com 2 biliões de anos deram uma idade de Carbono 14 de 56 000 anos.
Quando o Monte de Santa Helena explodiu, em 12 de Junho de 1980, enterrou muitas campos circundantes sob seis metros de cinza. Os sedimentos continham formações laminadas que pareciam ter sido depositadas ao longo de milhares de anos.
No Colorado, uma caverna de uma mina foi encontrada com estalactites e estalagmites supostamente com milhares de anos. No entanto, a mina tinha sido abandonada há apenas 20 anos.
Então, que idade devemos escolher?
A verdade é que os cientistas não conseguem medir a idade da Terra.
Eles apenas estão em condições de fazer estimativas baseadas no modo como eles imaginam a formação da Terra.
Essas idades que eles atribuem à Terra estão totalmente dependentes de modelos e de premissas aceites a priori.
Existe muita evidência científica de que Deus criou o Universo e a Vida de forma inteligente e de que o pecado introduziu a morte, a doença, o sofrimento e a corrupção.
A informação codificada no DNA e a sintonia do Universo atestam a criação. As mutações exemplificam a corrupção.
Existe muita evidência geológica de que a Terra é recente e que foi sacudida por um dilúvio global, cerca de 1700 anos depois da sua criação, dilúvio esse responsável pelos fósseis que vemos e pelas evidências de catástrofe na geologia.
Mesmo na geologia, o paradigma neo-catastrofista mostra que o uniformitarismo do jurista Charles Lyell não consegue explicar toda a realidade geológica.
Vejamos um exemplo, entre muitos.
Em 12 de Junho de 2008, a revista on line Science Daily noticiava que tinham sido encontrados, a 4,5 Kms acima do nível do mar, nos Himalaias, fósseis de plantas, peixes e animais próprios de zonas mais quentes e menos elevadas, havendo igualmente evidência de grandes movimentações tectónicas.
Quando confrontado com essa evidência, Gang Yang, um Geólogo da Florida State University, disse: “A nova evidência coloca em questão a validade dos métodos normalmente usados pelos cientistas para reconstruir a história das elevações da região”.
Provavelmente, os paradigmas actuais deveriam ser substituídos por um paradigma catastrofista de dilúvio global. Talvez assim a resposta para a existência desses fósseis se tornasse mais clara.
Existe muita evidência histórica de que Deus escolheu Israel como o povo de onde iria vir o Salvador, bem como de que Jesus Cristo viveu, morreu e ressuscitou conforme as escrituras.
Na verdade, existe mais evidência de que Jesus ressuscitou dos mortos do que de que a vida surgiu por acaso há 3,8 mil milhões de anos atrás.
A centralidade da questão de Israel e de Jerusalém ainda nos nossos dias testemunha a relevância da Bíblia tanto para entender as origens como o passado, o presente e o futuro da humanidade.
Quando um monte de... procura torcer todos os conhecimentos científicos para se encaixarem num mito babilónico histórico, algo vai mal na cabecinha desse senhor.
Aconselha-se calma, que pense em ler mais de coisas Leis e menos de aldrabices criacionistas e peça ajuda a um bom teólogo católico (aí em Coimbra, bem perto da Universidade e da Faculdade de Direito, há muitos...) para ver se os sintomas passam...
Caro Doutor Jónatas:
Diz outra vez este disparate no texto do comentário:
"No Colorado, uma caverna de uma mina foi encontrada com estalactites e estalagmites supostamente com milhares de anos. No entanto, a mina tinha sido abandonada há apenas 20 anos."
Já lhe expliquei aqui por que motivo esta sua vergonhosa frase é uma rematada mentira e porque devia ter vergonha antes da usar e repetir (repetir uma mentira não a torna verdade...).
Tenha vergonha e juízo, homem e deixe-se de garotadas. Prepare as suas aulas como deve ser ser e deixe à ciência a quem é da ciência e à religião a quem é da religião, como um certo Senhor disse há dois mil anos (dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César).
Grandes filósofos e pensadores já vêem há muito procurando desenvolver teorias que explicam tudo. Tanto buscam que chegam a realmente desenvolver teorias bastante complexas em que várias componentes de ordem psicológica, sociológica e espiritual entram em jogo de uma forma que parece mesmo que encaixa tudo perfeitamente. Isto tudo realmente poderia ser tudo muito interessante não fosse o facto de nenhuma destas teorias serem verdadeiras pois à luz da ciência, estas não podem ser provadas. Quem pode colocar formas de pensar debaixo de um microscópio ou serem observadas de alguma forma? Dizer que existem várias perspectivas e que toda a gente no mundo de alguma maneira encaixa nalguma dessas perspectivas é colocar as pessoas debaixo de pressão para chegar ou atingir formas de pensar ou entender o que a rodeia mais elevadas por assim dizer. Embora não queiram afirmar que são sistemas que buscam uma consciência elevada do que a rodeia, estes realmente o são pois a tendência é as pessoas procurarem ter mais e melhores entendimentos de si e dos outros. Neste sentido, talvez o que se diz sobre a idade da terra tenha vários entendimentos segundo as várias perspectivas que várias pessoas possam desenvolver. E quem diz o que está certo? "Todos temos direito de ser quem somos, todos temos direito a desenvolver as nossas perspectivas", é o que dizem... mas quem pode realmente dizer o que é verdade sobre as questões últimas da vida? Quem tem a última palavra?
Será que defendemos tais questões porque vivemos com certas condições que nos permitem defender essas questoes? E se nos forem tiradas essas condições, que defendemos? Por exemplo, se nos colocarem num local bem desconfortável, onde não sabemos como nos comportar, não poderemos desenvolver outras formas de pensar...talvez mais "primitivas" na sua génese de modo a podermos sobreviver nesse ambiente? Quão perto estaremos da tal altura em que os homens eram supostamente primitivos?
E a experiência? Será que ela nos diz algo sobre as questões últimas? E baseamo-nos na nossa ou colocamos a nossa confiança naqueles que já viveram e pesquisaram muito sobre as várias matérias (estes que desenvolvem teorias sobre tudo devem ter grande percurso que pode ser de confiança)? Quem realmente tem a última palavra nestas questões? E o que dizer daqueles que não têm acesso a esta experiência e pesquisa? Estarão condenados à partida? Estarão cada vez mais afastados da hipótese de a ter?
Há aqui muitas perguntas... talvez demasiadas, mas gostava que pensassem que o que nos possa ser apresentado talvez não seja como o vemos, afinal de contas, as coisas não parecem estar a melhorar, antes pelo contrário, mas a introduzir cada vez mais formas de conflito que só vão fazer com que tenhamos mais dificuldade em saber como lidar com as várias questões tao complexas do quotidiano. Não é por acaso que a taxa de natalidade decresce nos países desenvolvidos... não é por acaso que esta aumenta em países com menos desenvolvimento.. (estou só a falar de uma questão em específico). Mas, só gostava que pensassem se realmente temos noção que as coisas não estão a melhorar e a tendência é para piorar. E desenvolver teorias para explicar tudo não estão a ajudar. As questões últimas ficam por responder. Queremos essas respostas ou não?
Tanto paleio para não dizer nada, caro "Rui"? E mais uma vez alguém anónimo (ou de perfil "não disponível"...) a comentar para disfarçar o indisfarçável.
Tenham dó de nós e digam o têm a dizer sintetizado, pois ninguém lê (salvo raras excepções) as carradas de copy&past que alguns pseudo-sábios aqui regurgitam...
Sintetizado é assim: formas de pensar não cabem dentro da ciência pois não são observáveis. As condições em que vivemos não determinam a realidade. E muito menos a experiência e conhecimento que temos. Estes não estão a ajudar a melhorar as coisas, antes pelo contrário. As questões últimas continuam por resolver.. ou ser respondidas. Mas será mesmo assim?
Cumprimentos,
O que é cada vez mais difícil, é adaptar a realidade a um livro com 4000 a 2000 anos de idade, de origem duvidosa. Mas claro, há muito em jogo, por isso há sempre quem esteja disposto a tentar.
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