segunda-feira, 3 de maio de 2010
PLANO INCLINADO COM GUILHERME VALENTE
Quem não viu pode ver aqui.
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11 comentários:
Obrigado, amigos!
Já coloquei um link para aqui no meu blog.
Inacreditavel o Rerum Natura dar importancia a este tipo de discurso contra tudo o que se faz em Educação neste País, feito por estes três senhores.
Só um País subdesenvolvido como o nosso pode ter como Professores universitários consagrados pessoas como o sr. Medina Carreira, sr. Nuno Crato, e este inenarrável sr. Guilherme.
Dar crédito a qualquer uma das ideias deste trio de aposentados da razão, seria certamente o aniquilar de qualquer ideia de Futuro para Portugal e Abandonar a ideia de Escola Pública moderna.
Venha antes o Doutor Salazar ou Prof. Marcelo Caetano...
chiça...
Deviam era apagar este Post, para não estarem a patrocinar este tipo de demagogos de sofá...
Luis Neves
Caro Luis Neves,
ao começar a ler o seu comentário fiquei contente por ver finalmente alguém vir dar a dar a cara em defesa de "tudo o que se faz em Educação neste País" (o Eduquês). Mas fiquei desiludido ao ver que não expressa nenhum argumento, apenas insulta.
Eu concordo com as ideias expressas neste programa e defendidas por pessoas como o Nuno Crato e Guilherme Valente, ou seja, também discordo do Eduquês.
Gostava de ver nesse programa (ou noutro) alguém dos defensores do Eduquês debater (com argumentos) com estes senhores. Aqui fica o desafio para o programa "Plano Inclinado" da SIC (ou qualquer outro espaço de debate). Mas, infelizmente, cada vez mais que me convenço que os defensores do Eduquês não têm argumentos, nem conhecimentos, ou seja, são ignorantes. E, por isso, talvez nem aceitem tal convite com medo de serem derrotados na praça pública.
E agora deixo-lhe aqui o meu principal argumento contra o Eduquês (que já tinha escrito como comentário num outro post deste blogue), caso o senhor ou qualquer defensor do Eduquês me queira/saiba responder:
A melhor maneira para motivar os alunos a aprender um certo assunto, seja ele qual for, está na própria natureza desse assunto (sua origem, enquadramento, importância/relevância, utilidade/aplicação).
Alguém que tenha um bom conhecimento sobre o assunto que ensina, saberá a sua natureza e não terá problemas em motivar os alunos.
O recurso a métodos de ensino divertidos/lúdicos parece-me ser o refúgio dos ignorantes, daqueles que não dominam (não sabem verdadeiramente) o assunto que estão a ensinar.
Infelizmente, actualmente temos muitos responsáveis da Educação (pseudo-políticos, pseudo-pedagogos, pseudo-professores) ignorantes que, sem terem conhecimentos sobre os ASSUNTOS a ensinar, se entretêm e nos enganam com as FORMAS de ensinar.
Este é um erro/problema fundamental, cuja resolução poderia trazer enormes benefícios a Portugal.
Solução: Mais bons políticos/pedagogos/professores (os que realmente têm conhecimento sobre os assuntos) a governar/ensinar. Aos maus: que aprendam, ou então que saiam! E não se esqueçam que todos nós temos responsabilidade na resolução destes problemas.
Carlos
Estou pouco interessado em quem faz este tipo de discurso, desde que ele seja feito, porque concordo absolutamente com tudo, principalmente porque é "contra tudo o que se faz em Educação neste País" porque, para fazer o que se faz, mais valia os miúdos ficarem a aprender em casa.
Escola Pública sim mas de qualidade (talvez a de Salazar, de Marcelo ou outro qualquer), agora ESTA Escola Pública que mais parece um campo de treino de selvagens e anarquistas, tenham paciência mas não...
Dervich
Sou professor há quase 20 anos e só posso agradecer ao Guilherme Valente (pelo que fez na área da divulgação científica e na luta contra a política "eduquesa"), bem como ao Doutor Nuno Crato.
O que o Ministério da Educação nos está a obrigar a fazer a esta geração é um crime e o país irá pagá-lo bem caro, como nos estados (veja a situação do Ensino no Reino Unido) já repararam.
Só um parvo desconhecedor da situação das nossas Escolas pode defender a m... que foi feita desde o tempo dos governos de Guterres, em TODOS os governos.
Parece que os comentadores anteriores não gostam muito de ler opiniões contrárias às suas, e o sr. Carlos , e o Prof. Martins se comportam como claque de adeptos de um clube de Futebol.
Eu não entendo como o sr. Carlos quer assistir a um debate com outras pessoas, se logo à partida os classifica de ignorantes. O sr. professor Martins prefere catalogar quem não partilha as suas sábias opiniões como "parvos", "desconhecedor".
Mas não me admira nada, pois pelos vistos ambos os senhores admiram muito as argumentações do sr. Carreira, sr. Crato e sr. Guilherme, que utilizam quase exclusivamente como argumentação o insulto.
Começa o sr. Guilherme com os "idiotas úteis" compara as Pedagogias modernas a ideias Nazis... "o que este projecto medonho quis fazer" , (este sr. deveria voltar a estudar, para ver se não dizia tantas asneiras)
O sr Carreira prossegue com a classificação "fazer evoluir os Mediocres é uma tarefa impossível" "tirar da cabeça estas ideias a estas pessoas não é viável", "saloios", "estas tretas"... (este sr. devia olhar para um espelho e dizer o que via... Um génio?)
E prontos não quero ver mais este programa horrivel, não aguento mais ver tanta soberba sem qualquer conteúdo.
Eu por mim não quero argumentar com pessoas que consideram que é insultando as opiniões dos outros que têm mais razão. E Que as suas ideias são as iluminadas, e que são os sábios que têm a verdade eterna.
Luis Neves
Luis Neves: Quando termina com o "E prontos..." acho que disse tudo em poucas palavras...
O Luís Neves tem razão nas críticas que faz. O triunvirato que nesse programa tenta derrotar o Eduquês esteve a jogar fora do campo. O eduquês não saiu a perder nem saiu a ganhar. Considero, contudo, que a crítica necessária ao Eduquês sai derrotada, porque aqueles 2,5 senhores (o 0,5 é do Crato que até costuma ter alguma assertividade nas críticas que faz) basearam grande parte da sua intervenção em insultos e caricaturas, tentando dimunir de forma infantil os seus 'adversários'.
Peço que revejam o programa com atenção e que se coloquem na posição de um juíz. Vão ver que não há nenhum argumento sólido apresentado.
Mensagem recebida de Guilherme Valente:
O meu Pai morreu quando eu tinha oito anos. Era advogado. A minha Mãe contava-me que quando era preso pela PIDE o tratavam por Sr. Valente, retirando o Dr., cujo uso era costume. Essa tentativa odiosa de humilhação ficou gravada a fogo na minha memória.
O meu nome é Guilherme Valente. Apenas. E um homem vale o que valerem os seus argumentos.
Caro Luís Neves:
Por acaso o senhor é professor para perceber o que o eduquês?
É que quem professor percebe, sem nenhum problema, o que se está a fazer à maioria dos alunos de uma geração de jovens que vão sair da Escola sem regras, sem princípios e sem conhecimentos.
obrigado pelas lições nos teus livros
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