Estive recentemente em Luanda, numa missão de selecção de bolseiros angolanos para o Técnico. Quando manifestei a minha surpresa não só pela determinação em estudar manifestada pelos candidatos examinados como pelo número inicial de aplicantes, várias centenas, informaram-me que o número de candidaturas à Universidade pública angolana é muitas vezes superior ao número de vagas. Resolvi investigar um pouco e descobri que o ensino universitário existe em Angola e Moçambique apenas desde 1962, ano em que foram criados os Estudos Gerais Universitários respectivos, integrados na Universidade Portuguesa. Seis anos depois, em Dezembro de 1968, estes Estudos Gerais Universitários foram transformados por decreto nas Universidades de Luanda e de Lourenço Marques. Após a independência estas instituições passaram a chamar-se Universidade de Angola - a partir de 1985 a Universidade Agostinho Neto - e Universidade Eduardo Mondlane.
Nas restantes ex-províncias ultramarinas durante a soberania portuguesa não existia qualquer tipo de ensino universitário e os poucos locais que prosseguiam estudos superiores faziam-no alhures. Nestes países, as primeiras Universidades foram criadas em finais do século XX ou mesmo já no século XXI, como é o caso de Cabo Verde - com a Universidade Jean Piaget, fundada em 2001 -, e São Tomé e Princípe que, embora dispondo de um Instituto Superior Politécnico, apenas conta com ensino universitário em Direito e Gestão - ministrado pela Lusíada - desde Novembro de 2006.
Em Timor, por iniciativa do então governador Mário Carrascalão, foi fundada em 1986, em plena época de ocupação indonésia, a Universitas Timor Timur (UnTim), que foi vítima - assim como 95% dos estabelecimentos de ensino básico, secundário e superior - da destruição sistemática das infra-estruturas vitais que assolou este país em 1999. A actual Universidade Nacional de Timor foi criada em 2000, uns largos anos depois da fundação de universidades, ainda no activo, em outras colónias na mesma zona do globo. Por exemplo, nas Filipinas foram fundadas universidades em finais do século XVI - o Colégio de San Ildefonso (hoje Universidade de São Carlos) em 1595 e o Colégio de Santo Tomas (1611), elevado a Universidade em 1645 - e em meados do século XIX na Austrália (Sydney em 1850) e Nova Zelândia (Otago em 1869).
Voltando a África, as universidades mais antigas de que há registo histórico situam-se exactamente no continente africano, a Universidade Al-Karaouine (859) em Fez, Marrocos e a Universidade de Al-Azhar (970) no Cairo. De igual forma, a Universidade de Sankore - situada na mesquita com o mesmo nome fundada em 989 numa das maravilhas candidatas ao evento que agitará Lisboa dia 7, Timbuctu - foi um importante centro intelectual durante os impérios Ghana, Mali e Songhai que dominaram a África Ocidental medieval. Na África colonial, a mais antiga Universidade foi fundada em 1829 na Cidade do Cabo, África do Sul.
Tudo isso me fez reflectir em algo que um post-doc brasileiro tinha reclamado ser característica da colonização portuguesa: a total falta de investimento português em educação, nas colónias dizia ele, no Continente acrescentava eu, recordando que Portugal até ao Marquês de Pombal fora um bastião da contra-reforma. O Marcos apontava as colónias de outras potências católicas, que contam com instituições centenárias, enquanto a primeira Universidade de facto no Brasil, a Universidade de São Paulo, USP, foi fundada em pleno século XX, em 1934.
Na realidade, a actual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) traça a sua origem a 7 de Setembro de 1920, mas alguns historiadores indicam que a instituição, que deu origem à expressão «para belga ver», foi criada expressamente para conceder um doutoramento Honoris Causa ao rei da Bélgica, por ocasião da sua visita ao Brasil. Na imagem podemos ver o selo emitido para a ocasião, com valor facial de 100 Reis, que mostra Alberto I e o Presidente do Brasil, Epitácio Pessoa.
As primeiras universidades em colónias europeias foram criadas no século XVI por jesuítas ou dominicanos na América Latina. A Universidade de São Domingos na República Dominicana, fundada em 1538, foi a primeira universidade das Américas, seguida das Universidades de San Marcos (1551) - e Cuzco (1692) - no Peru, México (1551), Santo Tomás de Aquino em Santiago do Chile (1622), Nuestra Señora del Rosario em Bogotá na Colômbia (1653), San Carlos de Guatemala (1676), Central de Venezuela (1721) e Havana em Cuba (1728). Na América do Norte datam dos séculos XVII ou XVIII as primeiras universidades, Harvard, Yale e Filadélfia, criadas, respectivamente, em 1636, 1701 e 1755 e a Universidade de Laval no Quebeque fundada em 1663, seguida em 1785 pela primeira universidade canadiana em língua inglesa, a Universidade de New Brunswick.
Embora também no século XVI Marçal Beliarte, que substituiu José de Anchieta como Provincial da Companhia de Jesus no Brasil, tenha pedido ao rei o reconhecimento como universidade do colégio jesuita da Bahia «para bem servir aos propósitos da colonização», apenas em 1808, com a fuga da corte portuguesa para o Brasil, foi criada a primeira faculdade, a Academia de Medicina e Cirurgia agregada com outras escolas superiores mais de 100 anos depois na Universidade «para belga ver».
De facto, no Brasil colonial foram criadas algumas escolas superiores isoladas, nomeadamente a precursora do actual Instituto Militar de Engenharia, criada por Pedro II no decreto régio de 15 de Janeiro de 1699 - renomeada por Maria I, em 1792, em Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, que funcionou na Casa do Trem, hoje o Museu Histórico Nacional, nome abreviado em 1811 para Real Academia Militar. O curso de formação de Soldados Técnicos criado por Pedro II funcionava na Fortaleza da Praia Vermelha - para onde regressou como Real Academia Militar em 1856 -, e teve como primeiro professor o capitão-engenheiro Gregório Gomes Henriques. Em meados do século XVIII, o lente deste curso de engenharia militar, o brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, escreveu e editou os primeiros livros didácticos impressos no Brasil: Exame de Bombeiros (1748) e Exame de Artilheiros (1744).
Durante a minha estadia em Angola este tema, mais concretamente a falta de manuais escolares e livros didácticos, especialmente infantis, produzidos e impressos em solo angolano, era notícia frequente na rádio e televisão locais. Não deixa de ser curioso que a notícia que agitou os meus últimos dias em Luanda e hoje preenche os telejornais cá no burgo, o anúncio da interdição dos voos da companhia aérea angolana, TAAG, para a Europa, concretizada há umas horas, seja devida à falta de manuais em português. Na realidade, a TAAG foi colocada na lista negra de Bruxelas por a Boeing ter fornecido com os novissimos Boeing 737NG e 777ER - os aviões nas rotas europeias, nomeadamente na ligação a Lisboa- apenas treino e manuais em inglês. Assim, há alguns meses que a França denuncia como «sérias deficiências» a nível de segurança a inexistência da tradução para português dos manuais de bordo dos Boeing da TAAG.
A TAAG já resolveu o seu problema, pelo menos temporariamente, através de um acordo com a TACV, que realizará para a TAAG os oito voos semanais de e para Lisboa - que passarão a ter escala no Sal. Considerando que a resposta angolana já foi anunciada, isto é, que as companhias europeias serão muito provavelmente interditadas de voar para Angola, e recordando não só o tempo de lista de espera dos meus voos na TAP mas também a quantidade de empresas europeias e respectivos quadros que enxameiam Luanda, acredito que brevemente a expressão «para belga ver» ganhe novo dinamismo no léxico em língua portuguesa, agora referente aos manuais dos 777 angolanos.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
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15 comentários:
Se a TAAG não tivesse rescindido o contrato milionário de manutenção com a Air France nada disto tinha acontecido...
Cá para mim é retaliação europeia por a TAAG gastar milhões na concorrência americana. Se fossem Airbus em vez de Boings ninguém se lembrava de dizer que a falta de manuais em inglês constituia sérias deficiências a nível de segurança!
Zé Manuel
Pois eu não sabia que a TAAG tinha sido proibida de voar para a Europa por um motivo tão estúpido! Pensava eu na minha inocência que todos os pilotos tinham de saber inglês, pelo menos para se entenderem com as torres de controle.
Parece-me que a UE embarcou de cruz numa vingançazinha francesa e espero que reconheça rapidamente isso. Que os europeus sejam obrigados a desprdiçar toneladas de papel e de créditos de CO2 em manuais inúteis é uma coisa. Querer que todos sigam a burrocratice de Bruxelas é outra!
Ainda alguém me há-de explicar a necessidade de um DVD trazer um manual de instruções multilingue mais gordo e pesado que o aparelho se a qualidade da tradução é tão mázinha que não serve para nada. Só mesmo "para belga ver" e abater umas árvores no entretanto...
A crueza deste “post” é aflitiva e não deixa de ser verdadeira. No entanto, há pormenores que têm de ser tomados em conta. Para quem foram fundadas as universidades das colónias espanholas: para os colonos ou para os autóctones? Qual a percentagem dos ameríndios que as frequentaram? (Absolutamente residual ou nula. Por isso não se pode falar de universidades coloniais, propriamente, mas de universidades para os colonos.)
É preciso não esquecer que Portugal tinha muito menos população do que Castela/ Espanha, e por isso os colonos portugueses foram sempre em muito menor número do que os espanhóis.
Ainda há dias se discutiu no blog uma questão que está, no fundo, relacionada em parte com essa escassez de gente portuguesa. No início dos Descobrimentos Portugal não tinha mais do que cerca de milhão e meio de habitantes. O que dava apenas, descontadas as mulheres, as crianças e os velhos, uns meros 3000 000 homens válidos. Que, obviamente, não podiam ser todos mandados embarcar, pelo que era difícill conceber outra empresa de vulto que não a da Índia. Ainda assim, muita falta fizeram à Nação os marinheiros e os colonos. Os Portugueses, nas colónias de África, nunca se estabeleceram para além de uns dez, no máximo vinte Km da costa. Daí que até houvesse o termo “sertanejo” para as excepções, como António da Silva Porto.
O desinteresse de D. João II pela expedição de Cristóvão Colombo tem algo que ver também com essa escassez de gente. O seu interesse era alcançar a Índia, por razões sobejamente conhecidas, e os nossos cosmógrafos sabiam perfeitamente que por Ocidente a viagem era muito mais longa. Aliás desde Eratóstenes que se conhecia a circunferência da Terra, parece que só Colombo é que não. Embora se admita a vaga possibilidade de Bartolomeu Dias ter dado informações erradas, propositadamente, quanto à latitude do Cabo da Boa Esperança, tal facto não justifica tudo. Além disso, havia sido feito já o Tratado das Alcáçovas, que concedia a Portugal a posse da Madeira e dos Açores e de todas as terras descobertas a sul das Canárias. Por isso o que quer que Colombo descobrisse estaria previamente definido a quem pertenceria. E foi precisamente o facto de Colombo ter chegado a ilhas todas a sul desse paralelo, que passa a meio da península da Florida, que provocou o Tratado de Tordesilhas para resolver as questões de direito de posse em função de um meridiano também e não de um paralelo apenas.
É óbvio que, em vez de "3000 000 homens válidos" (aliás nenhum número se escreve assim...) deveria estar 300 000.
... e, agora, deveria ter havido uma vírgula a seguir ao parêntese...
Não me parece que no século XVI a população da restante Europa fosse proprocionalmente muito maior que a de Portugal. Pelo que sei Portugal nem sequer foi dos países mais massacrados pela peste negra. E isso não impediu que todos os restantes colonizadores tivessem universidades nas colónias. Até a Austrália, uma colónia penal!
Parece-me mesmo é característica portuguesa, que se mantém até hoje: o desinteresse pela educação e o fascínio pelo dinheiro rápido e fácil...
E enquanto os outros países se desenvolviam com o dinheiro das colónias Portugal desbaratava-o em igrejas, conventos, palácios recheados com luxos importados. Nada de novo: os patos bravos são tmabém uma característica nacional...
Parece que a proibição terá mais a ver com a incapacidade dos pilotos angolanos do que com os manuais.
Seria bom investigar cuidadosamente as razões de uma decisão tão drástica, antes de publicar boatos num blog que deve ser muito responsável.
http://www.multipress.info/ver.cfm?m_id=20066
http://www.rtp.pt/index.php?article=257903&visual=16
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=83142
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=15264
http://www.iht.com/articles/2007/06/28/news/airlines.php
http://www.guardian.co.uk/airlines/story/0,,2114555,00.html
http://africa.reuters.com/top/news/usnBAN441908.html
A interdição tem somente q ver com questões de segurança aeronaútica para as quais a TAAG tinha sido avisada há largos meses e que não fez nada para estar em conformidade! Obtém constantemente não conformidades nas inspecções de segurança efectuadas pelas autoridades de aviação civil em solo europeu. Se fosse uma empresa a sério alguns responsáveis já tinham sido demitidos por incompetência! Mas optam por entrar em retaliação falando em reciprocidade(!!!). Eu é que não viajo na TAAG!
Apesar de Portugal haver sido ligeiramente menos devastado pela peste de 1347/50, isso não significa que os outros países colonizadores não tivessem muito mais gente. No caso da Austrália, note-se que esta foi começada a colonizar a sério já depois de o Brasil ser independente.
É um facto que os reis e a nobreza de Portugal desbarataram o oiro do Brasil, tal como tinham sugado os rendimentos das especiarias, limitando-se a fazer dos escravos “resgatados” em África o principal rendimento da Coroa. Basta pensar que tínhamos de fazer a penosa viagem, manter livres de piratas e inimigos locais a rota das especiarias, que depois eram vendidas em Lisboa a mercadores flamengos, genoveses ou venezianos, que acabavam por ganhar muito mais que os “fornecedores”. Faltou-nos uma inteligente rede de distribuição. E que fizeram os nossos reis com os lucros? Por exemplo, a corte, que era de cerca de duas mil pessoas no tempo de D. Manuel, passou a contar com cinco mil parasitas no reinado de D. João III.
E que nos ficou do século XVIII? Com um Pedro II acabado de sair do esforço de guerra, um João V soberbo e meio parvo, um José mentecapto, não poderia esperar-se grande coisa. D. João V gastou o mais que pôde em artistas estrangeiros, preterindo por vezes os nacionais, tentando fazer da corte portuguesa o espanto da Europa. E a Europa espantou-se com pouco mais que a megalomania do nosso monarca. A maior parte do oiro do Brasil, no entanto, foi parar às mãos dos ingleses, em pagamento de dívidas de importação. Veja-se que, enquanto os outros comerciantes pagavam 36% de imposto sobre os produtos do Brasil, os ingleses chegaram a pagar apenas 15%, contra 16% dos próprios portugueses. D. José, em 1756, enquanto Lisboa era ainda um montão de ruínas, adquiriu uma baixela de prata com tantas peças que hoje está distribuída por dois museus. E Sebastião José administrava o Brasil quase como uma quinta particular, favorecendo os ingleses de maneira escandalosa, a troco de benesses pessoais.
É certo que havia pouca gente para mandar para as colónias, como eu disse, mas a famosa reforma pombalina na educação não é mais que um mito dos seus admiradores. A Universidade de Évora, dos Jesuítas, foi extinta, a reforma da Universidade de Coimbra não melhorou em nada a sua qualidade, o Colégio dos Nobres foi escassamente aproveitado por estes, a instrução pública não passou praticamente de uma intenção apenas.
Em resumo: colonizámos mal, em parte por falta de meios humanos mas em parte também por ganância do lucro imediato. No entanto, vendo o que aconteceu nas colónias britânicas, o mito da sua capacidade mostra ser um ídolo com pés de barro. É verdade que há a América (Estados Unidos), mas esta só começou a crescer quando chegaram uns milhões de alemães (força organizadora essencialmente), de judeus (que se distinguiram pelo comércio) e de irlandeses (contingente de trabalhadores voluntariosos).
Vai longa a dissertação. Muito haveria a pormenorizar, mas já me alarguei mais do que devia.
Pal!
Long time no see...
A sua abordagem à questão do ensino nestes países parece conter uma crítica melífera aos seus modelos de desenvolvimento pós-independência (e percebe-se o "melífera"), sendo certo que no seu périplo colheu um conjunto mais vasto de temas assinaláveis de entre os quais, e muito bem, escolheu este para o seu post. No entanto, e como ainda por cima se acaba falando de companhias aéreas, parece-me oportuno contribuir para um melhor enquadramento dos problemas de Angola.
Em luta contra a globalização desalmada,
Super Bruce
Caros P. Amorim e anónimo:
A informação sobre os manuais, para além de a ter colhido na imprensa angolana e nacional, foi-me confirmada por amigos pilotos.
Não digo que não existam estes pormenores, mas o que motivou a acção da França foram de facto os manuais.
Pode ver aqui:
TAAG Não Tem Manuais Em Dia
sobre estes comentários:
1- as universidades até ao século XIX pouco evoluiram desde a época medieval, aqui em Portugal e na maior parte da europa: davam muito mais atenção à Teologia e muito pouco à técnica ou à ciência (conceitos, eles mesmo, muito diferentes dos nossos dias). As Universidades nas colónias serviriam não só para os filhos dos colonos, como não tinham a função de dotar os territórios de quadros técnicos; apenas teriam como função dotar os Estados coloniais de funcionários régios (cursos de Leis) e religiosos.
2- merece uma chamada de atenção o início da Universidade em Angola, em 1962; um Tio meu era, Amadeu Castilho Soares, na altura, secretário provincial de Angola, participou na abertura dos primeiros cursos e, como consequência, teve a sua carreira arruinada porque a Metrópole (ou melhor, quem mandava nela à altura)proibiu a existência de uma Universidade em Angola por terem medo que isso fosse um embrião de um novo Brasil, por passarem a desenvolver uma elite nacionalista capaz de liderar a independência. É que, na altura, a nossa elite política pensava as coisas mais ao estilo do século XIX do que ao estilo do século XX.
3- Hão-de reparar, para terminar, que em Portugal se tem muito medo da "inteligência" e do "saber". Basta só ver a forma como muita gente defende que existem "doutores" a mais, a forma depreciativa que a palavra "intelectual" assume em muitos de nós e, por fim, o pouco interesse que a criação de escolas tem na nossa população. Em Portugal, a escolarização universal foi uma imposição do Estado e não algo verdadeiramente exigido por um parte substancial das pessoas.
Desculpem alguns erros do meu texto anterior: depressa e bem...
Só queria acrescentar que parece lamentável que de um texto sobre a universidade em Angola e ex-colónias, certas pessoas só tenham retido a questão da TAAG.
Estas questões são do foro técnico e há poucas coisas no mundo que sejam levadas tanto a sério como a segurança aeronáutica.
Se um organismo competente disse que a TAAG não é segura, os senhores acham que se trata apenas de uma obscura vingança de um país ou de um organismo? Acham que tudo se insere num acto neocolonialista?
Realmente este mundo anda a ficar perigoso...
Olá!
SOu Tatiana, estudante de Mestrado da Universidade de Lisboa. Estou a desenvolver uma tese a respeito do autor cabo-verdiano Fausto Castilho Duarte. Em minhas pesquisas surgiu o nome do Dr. Amadeu Castilho Soares. E visto que Dr. Amadeu é vosso tio, gostava se pudesse, esclarecer-me se existe algum parentesco entre ambos.
desde já agradeço,
Tatiana Jesus
tattibitati@gmail.com
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