Depois das sete maiores invenções do século passado, eis a lista pessoal das sete maiores descobertas do mesmo período:
1- A tectónica de placas (1915), porque Wegener nos fez perceber que habitamos um planeta que não só se move no espaço como tem superfícies que se movem. Regiões que hoje são frias já estiveram nos trópicos!
2- A teoria da relatividade geral (1916) porque constitui o triunfo do intelecto humano sobre o Universo: com Einstein ficámos a saber que a matéria e energia moldavam o espaço e o tempo.
3- A teoria do Big Bang (1927), que decorre da teoria da relatividade geral mas que tem sido confirmada pela observação, porque é consolador saber que o Universo teve uma origem: a eternidade, a existir, é só para a frente...
4- A teoria quântica (1926) de Bohr, Heisenberg, Schroedinger e outros, porque nos permitiu compreender as moléculas, o átomo e o pequeno coração do átomo, isto é, a matéria de que são feitas todas as coisas (incluindo nós próprios).
5- A estrutura do DNA (1953), decifrada por Watson e Crick, porque com ela começámos a ter acesso aos segredos mais íntimos da vida. Esse conhecimento já nos permite hoje viver mais e melhor.
6- A genética aplicada à sociedade (1964), porque Hamilton, ao explicar biologicamente comportamentos sociais como o altruísmo, prestou aquele que foi talvez a maior achega ao darwinismo depois de Darwin.
7- A decifração do genoma humano (primeiro anúncio de resultados em 2000), porque se tratou de uma bem sucedida grande colaboração internacional que promete grandes avanços na saúde. O futuro já começou!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sociedade Civil
Sociedade Civil : Físicos - A Física pode ser divertida... é uma ciência focada no estudo de fenómenos naturais, com base em teorias, atravé...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
31 comentários:
Estou vingado - já na versão anterior achei que faltava uma referenciazinha à Deriva dos Continentes, versão Tectónica de Placas... Já agora, talvez fazer uma correcção: Alfred Wegener lança em 1912 a primeira versão da Deriva dos Continentes que, nos anos 60, se comprova através da Tectónica de Placas.
Pormenores de geólogo...
agrada-me ver 3 descobertas físicas entre as 7 mais :-)
Por acaso são quatro descobertas físicas. A estrutura do DNA também é uma descoberta física...
Os leitores do blog estarão certamente à espera de um comentário criacionista a este importante elenco de descobertas científicas.
Se o criacionismo tem conhecido um forte impulso um pouco por todo o lado, isso deve-se, certamente, ao facto de ter uma palavra a dizer sobre os vários temas da ciência. Se assim não fosse, não iria certamente muito longe. Procuraremos ser breves e claros, indicando fontes para estudo mais aprofundado.
1 - A tectónica de placas (1915), “porque Wegener nos fez perceber que habitamos um planeta que não só se move no espaço como tem superfícies que se movem. Regiões que hoje são frias já estiveram nos trópicos!”
Curiosamente, foi António Snider, em 1859, quem pela primeira vez propôs o movimento horizontal dos continentes como resultado de um dilúvio global. Um dos maiores especialistas mundiais em tectónica de placas, o criacionista John Baumgardner, tem um sofisticado modelo computacional 3D, que explica a relação entre a tectónica catastrófica de placas e o dilúvio global. O mesmo encontra-se em www.globalflood.org. Todavia, a questão não está encerrada. O problema é abertamente discutido entre criacionistas, devendo os especialistas ler o debate entre John Baumgardner e Michael Oard (www.answersingenesis.org), ambos dentro de um paradigma criacionista, mas com visões diferentes da tectónica de placas. Michael Oard considera que as investigações mais recentes da geofísica contrariam a teoria da tectónica de placas (v.g. problemas na explicação da elevação das montanhas; problemas com as zonas Wadati-Benioff). Em sua opinião, a tectónica de placas está longe de estar provada, devendo questioner-se as premissas uniformitaristas por detrás do modelo, incluindo a bioestratigrafia, magnetoestratigrafia e mesmo a datação radiométrica. Trata-se de um modelo, porventura elegante, mas com todas as limitações inerentes a um modelo. Em todo o caso, a questão está em aberto, tanto entre criacionistas como não criacionistas.
2- A teoria da relatividade geral (1916) “porque constitui o triunfo do intelecto humano sobre o Universo: com Einstein ficámos a saber que a matéria e energia moldavam o espaço e o tempo.”
Com base nessa teoria, o físico norte-americano Russell Humphreys, no seu importante livro Star Light and Time, desenvolveu uma cosmologia criacionista, tendo por base a noção de “buracos brancos” e dilação gravitacional do tempo. De acordo com esta teoria, que põe de parte o princípio coperniciano, enquanto seis mil anos passaram na Terra, biliões de anos Este livro constituiu um forte impulso para as investigações cosmológicas criacionistas. Os seus resultados foram complementados e corrigidos por John Harnett, co-autor do livro, Dismantling the Big Bang. Com base neste modelo, os criacionistas têm predito com sucesso o campo magnético dos planetas do sistema solar e explicado o “efeito Pioneer”, isto é, a aceleração anómala das sondas espaciais Pioneer 10 e 11. Este mais recente estudo será publicado, em termos técnicos, no Journal of Creation, 21(2):61–70
August 2007, podendo ser lido a partir de www.creationontheweb.com
3- A teoria do Big Bang (1927), “que decorre da teoria da relatividade geral mas que tem sido confirmada pela observação.”
No entanto, existem vários problemas. Em primeiro lugar, as mesmas observações (v.g. radiação cósmica de fundo) podem corroborar diferentes modelos cosmológicos, ao passo que podem faltar observações essenciais à conformação do modelo (v.g. anti-matéria; hiperesfera 4-D; mais buracos negros) e podem existir observações não preditas pelo modelo (v.g. momento angular do sistema solar; quantização das “redshifs” das galáxias; polarização das ondas de rádio das galáxias; anisotropia da radiação cósmica de fundo, presença de galáxias maduras pouco depois do Big Bang). Em segundo lugar, o Big Bang não explica como é que surgiu a singularidade inicial, obtida por simples mas hipotético “rewind” do Universo. Além disso, a teoria do Big Bang não nos diz qual a origem da partícula infinitesimal que condensava o espaço, o tempo, a matéria e a energia. Não nos diz o que é que gerou a hipotética explosão. Não explica como é que uma explosão pode ter criado um Universo de baixa entropia, quando todas as explosões que conhecemos aumentam a entropia. Não explica o que é que gerou a inflação do Universo, necessária para resolver o chamado “problema do horizonte”, nem como é que ela terá sido interrompida (problema da “saída airosa”). Além disso, o Big Bang não consegue explicar de forma convincente a origem das galáxias, das estrelas, dos “planetesimais", do sistema solar, etc., como reconheceu, desde logo, Stephen Hawking em sucessivas obras. Por essas e por outras, Joseph Silk afirma, no seu livro The Big Bang, que se trata de uma teoria sem um princípio. Tudo isso mostra que a teoria não funciona no mundo real. Tirando isso, é uma óptima teoria.
4- A teoria quântica (1926) “de Bohr, Heisenberg, Schroedinger e outros, porque nos permitiu compreender as moléculas, o átomo e o pequeno coração do átomo, isto é, a matéria de que são feitas todas as coisas (incluindo nós próprios).”
A teoria quântica ajuda a perceber a verdadeira complexidade e integração do Universo. Contrariamente ao que alguns sugerem, a mesma não nega a necessidade de uma causa última para o Universo. As teorias que partem do princípio de uma flutuação quântica do Universo pressupõem a existência de algo a flutuar. O seu vácuo quântico corresponde a um potencial material/anti-matéria. Não é um nada absoluto, no sentido de uma total ausência de matéria, energia, espaço e tempo.
5- A estrutura do DNA (1953), “decifrada por Watson e Crick, porque com ela começámos a ter acesso aos segredos mais íntimos da vida. Esse conhecimento já nos permite hoje viver mais e melhor”.
O DNA constitui a evidência mais eloquente de design inteligente da vida. Não admira, pois, que Francis Crick estivesse convencido que a probabilidade de a molécula de DNA se sintetizar por acaso é zero. Daí ter concebido a ideia de que foram os extraterrestres que trouxeram a vida para a Terra há vários biliões de anos, com a esperança de que ela viesse a evoluir. Os criacionistas acreditam que Deus (eterno, infinito, omnipotente e omnisciente) criou a vida.
6- A genética aplicada à sociedade (1964), “porque Hamilton, ao explicar biologicamente comportamentos sociais como o altruísmo, prestou aquele que foi talvez a maior achega ao darwinismo depois de Darwin”.
É claro que um darwinista só poderia ter uma explicação darwinista para o altruísmo. Só que o Darwinismo explica o altruísmo e o egoísmo. Além disso, existem outras explicações para o altruísmo, como a autonomia moral, por sinal aquela que é mais aceite pela generalidade da população.
7- A decifração do genoma humano “(primeiro anúncio de resultados em 2000), porque se tratou de uma bem sucedida grande colaboração internacional que promete grandes avanços na saúde. O futuro já começou!”
Essa decifração demonstra que o genoma é um complexo e sofisticado sistema de armazenamento de informação com instruções precisas e especificadas para construir seres vivos integrados e funcionais. o físico alemão Werner Gitt, no seu livro In The Begining Was Information, calculou que DNA do tamnho da cabeça de um alfinete armazena tanta informação como uma pilha de livros da Terra até à lua, multiplicada por quinhentos. O projecto ENCODE refutou definitivamente o chamado “junk-DNA”, chamando a atenção para a funcionalidade das regiões não transcritas (UTR’s). Todo o genoma é funcional aqui e agora. Todavia, essa realidade ajuda-nos a compreender melhor que as mutações, dado o seu carácter cumulativo, longe de aumentarem a informação contida no genoma tendem a destruir essa informação até um ponto de “genetic meltdown”. As mutações não aumentam a informação no genoma, mas sim o ruído, causando a chamada entropia genética, de que fala John Sanford, professor da Universidade de Cornell, no seu livro Genetic Entropy and the Mystery of the Genome. Além de cumulativas, as mutações são degenerativas. Daí que as mesmas não consigam transformar partículas em pessoas ao longo de milhões de anos. O genoma é, além do mais, um sistema operativo da maior eficácia. Tal como uma linguagem falada por seres inteligentes, esse código necessita de ser decifrado, para se perceber o que é que as sequências de símbolos significam. A informação contida no DNA só pode ter tido uma origem inteligente. Não existe informação sem inteligência que a produza e que a reconheça como tal ou que prepare um maquinismo para a reconhecer como tal.
Caro Jónatas:
E se assinasse os comentários? Assim era mais fácil explicar-lhe que pegar em meia dúzia de frases fora de contexto, como os criacionistas habitualmente fazem ou, neste caso, meia dúzia de frases feitas de não especialistas para "louvar o Senhor" e provar que a "Bíblia é Ciência" não são, de facto, mais do que pseudo-ciência e dogma religioso.
Da minha parte, se se identificar, posso explicar-lhe, em três ou quatro lições bem simples, que até um jurista perceba, o que é a Teoria da Tectónica de Placas, o que é, de facto, uma teoria científica, quais os verdadeiros precursores da deriva dos Continentes, as suas provas e, como bónus, o que é um plano de Wadati-Benioff...
jónatas, o seu conhecimento científico é tão profundo que apenas se consegue envergonhar a si próprio com os seus comentários.
eu penso que seria muito importante equacionar a sua expulsão do sistema universitário nacional, com base no péssimo serviço que presta ao mesmo.
Há qualquer coisa aqui que não me soa bem. Não conheço o Dr. Jónatas Machado, e a primeira referência que vi feita a ele foi pelo Carlos Fiolhais, por acaso num artigo (ou “post”) que ou não compreendi bem ou não me pareceu que demonstrasse algo de errado quanto a ensinar o Direito na perspectiva dos criacionistas. Na disciplina de História da Igreja que frequentei há mais de trinta anos, estava incluído também o estudo de outras grandes religiões, como o Islamismo e o Judaísmo, e sem qualquer sentido crítico positivo ou negativo. Do mesmo modo, estuda-se em Direito o Direito Romano, e provavelmente o Código de Hamurábi, entre outros, e isto não significa que seja para os pôr em prática. Nem explicar o que é a lei de talião quer dizer que se aconselha a “retaliação”. (Quando muito, convirá dizer, a quem não o saiba, que “talião” não é nome de gente... mas uma derivação do Latim “talione”, com referência a “taleare” – “talhar”.)
Tudo isto para concluir que não creio que esse anónimo que vem sendo identificado com o Dr. Jónatas Machado seja de facto ele. É a segunda vez que desconfio da “autenticidade” dos anónimos, o que talvez não abone em meu favor. Parece-me pouco provável que alguém chegue a professor universitário sem ter capacidade de perceber que são erros grosseiros algumas das coisas ditas por esse anónimo. É que a Bíblia não pode ser entendida lendo apenas a Bíblia, por mais que isto custe aos que crêem ainda literalmente nela. Cá está a necessidade de se saber História, Geografia, Geologia, Literatura e mais umas quantas áreas do saber (com referência aos tempos de antes de Cristo). E digo como o Fernando Martins, se me é permitido o “plágio”, que também eu poderia explicar em duas ou três lições em que consiste aquilo que chamamos a inspiração divina da Bíblia.
Três notas: Nenhuma teoria científica é uma descoberta. Ela não estava lá - encoberta - para que os cientístas dessem com ela. Pelo contrário, toda a teoria científica é uma construção intelectual e, como tal, é uma invenção. A única coisa que se (re)descobre aqui é o cientísmo primário de algumas pessoas. Cientísmo esse que as impede de perceber o sentido fundamental da epistemologia.
Segunda nota: a teoria quântica aqui mencionada - e que se refere à segunda teoria quântica, à nova teoria quântica - surge em 1927. Embora se compreenda a dificuldade de atribuir datas de nascimento à teorias, é, no mínimo, estranho considerar o nascimento da teoria quântica -ortodoxa, acrescente-se - antes da formulação e enunciaçao dos princípios de incerteza e de complementariedade. Uma vez mais, o cientístimo radical gerou ignorância.
3ª nota: A colocação, nesta lista, da Teoria do Big Bang, é, a meu ver, completamente disparatada. Não só porque é uma teoria plena de buracos e remendo, mas principalmente porque ela é, no seu amâgo, inverificável. A física só dá conta do pós-Big Bang.
Faltou esta:
Radares renderam no primeiro dia mais de 114 mil euros
Gostava de viver mais uns anos para me poder rir da escolha para o terceiro lugar e até da sua justificação. Do nada, apareceu uma explosão e fez-se tudo? Qual é a religião?
Embora eu compreenda que esta lista é feita para ser lida por muitos, lamento a não existência de nenhuma entrada associada à matemática. Havia muito por onde pegar: a máquina de Turing, teoremas da incompletude de Goedel, o desenvolvimento de matemática para a criação do TAC (por muita física que um instrumento de TAC precise não teria qualquer significado sem a matemática necessária para que se torne útil), etc (e muitos outros exemplos e para os mais variados gostos).
Considero-me um amador comparado com algumas mentes que comentam este espaço, mas a verdade é que não sinto qualquer ambição de comungar do conhecimento como o partilhado pelo anónimo que tanta confusão semeou.
Alguém tão atento e aparentemente detalhista como o anónimo, não parece ser a mesma pessoa que se sustenta numa fábula que de tão escassa em provas só permite alvejar a ciência apontando os pontos de fracos desta.
Não há como reconher existência a quem não só deixa de se afirmar como prefere desafirmar os outros.
Quanto ao texto, agrada-me a ideia das teorias físicas e concordo que a matemática também merecia uma referência, pelo menos.
Marcelo Melo
[www.3vial.blogspot.com]
Três das sete maravilhas estarem ligadas à genética parece-me um pouco forçado.
Gostaria antes de ver incluida a descoberta da penicilina que salvou incontáveis vidas e a prova da conjectura de Poincaré.
Quanto aos criacionismos e designs inteligentes: o grande problema é a biologia ser uma ciência emergente, por vezes ainda mal formalizada e com algumas debilidades conceptuais. Nada que não se repare dentro de umas décadas. O outro problema é os biologos sentirem necessidade de responder aos criacionistas.
Se houvesse algo tão cretino como o criacionismo que alvejasse ciências mais sólidas como a matemática, a física ou a química, ninguém com bom senso sequer responderia.
Epá... Se na Bíblia diz que Deus criou a Terra e só depois o Sol, não é legítimo acreditar que o Sol gira em torno da Terra? Acho que deviam ensinar a teoria geocêntrica como alternativa viável à realidade.
"Carlos P": Então a teoria do Big-Bang é inverificável? Essa é boa. E então o que dizer das obervações da radiação cósmica de fundo, da abundância dos elementos primordiais e dos dados relativos à distribuição e evolução das galáxias?
Uma passagem casual por este blog deu para ver aqui muita gente irritada e assustada com o criacionismo, mas sem contra-argumentos
Paulo T. Dias
Para se poder contra-argumentar é necessário, primeiro, os argumentos contra-argumentáveis.
Caro Azul:
Primeiro, nada do que refere aponta necessariamente para o Big-Bang. Com os mesmos ingredientes há que faça outras sopas. Há várias teorias do Big-Bang e não-Big-Bang. E todas usam os mesmos dados. Contudo, mesmo que os dados fossem tomados como inequívocos (que nunca são), o problema permanecia. Pois a física só começa depois do Big Bang. Não há física do pré-Big Bang, nem do próprio Big Bang. E, como tal, não há, nem pode haver, dados do próprio Big Bang. Na melhor das hipótese, poderiamos tentar chegar ao Big Bang como algo que está no limite inferior de uma série causal. Mas, como para isso era preciso pressupor imensas outras coisas (as constantes, a própria causalidade, a linearidade dos sistemas, etc),o melhor mesmo é tomar o Big Bang como um postulado. Como uma hipótese primeira
que "temos" que aceitar, mas que é - por definição de postulado - inverificável.
Por outro lado, há ainda o enorme problema da validade dos dados que refere. Os intrumentos actuais já são eles próprios frutos de teorias ("teoria materalizadas", diria bachelard), logo os dados que produzem não podem ser tomados, em rigor, como evidências. Temos de ser mais humildes.
"Uma passagem casual por este blog deu para ver aqui muita gente irritada e assustada com o criacionismo, mas sem contra-argumentos
Paulo T. Dias"
Não se pode argumentar contra dogmas, é quando um dogmático se mete pela ciência a talhe de foice que se pode dar uma liçãozita a uns obcecados pela Bíblia (ou por outro qualquer livro sagrado...). Eu ofereci os meus préstimos para explicar a grande borrada que o anónimo, no comentário de 16 de Julho de 2007 23:52, fez relativamente à Tectónica de Placas. Infelizmente ele meteu o rabinho entre as pernas e deve ter percebido que usar o "copy-past" sem saber um bocadinho da matéria não chega para discutir Geologia, o que até fica bem a um qualquer jónatas...
O Big Bang parte do princípio de que os desvios para o vermelho (redshifts) dos objectos extra-galácticos têm uma origem cosmológica, sendo os desvios para o vermelho dos quasares (objectos quase estelares) interpretados como uma imagem da origem do Universo.
No entanto, os mais recentes estudos de raio-X e rádio apresentam grandes problemas para esta interpretação, na medida em que estes quasares possuem, aparentemente, grandes massas centrais (provavelmente buracos negros supermassivos), tendo uma composição muito semelhante à de quasares com fracos desvios para o vermelho.
Isto é, apesar de serem aparentemente recentes (1 bilião de anos), os mesmos têm uma aparência de maturidade. É a mesma coisa que encontrar um bebé com o corpo de um adulto de 40 anos.
Além disso, a duração e o tempo da reionização dentro do paradigma do Big Bang, de acordo com as deduções a partir do espectro de quasares com elevadas modulações para o vermelho entram em conflito com os dados mais recentes da Wilkinson Microwave Anisotropy Probe.
Também por aqui se vê que a existência de objectos maduros com elevados desvios para o vermelho é difícil de explicar com base no paradigma do Big Bang.
Fui aluno do grande professor Alberto Romão Dias no que veio a ser o seu último semestre de ensino, jamais esquecerei as aulas no QA e a alegoria da molécula de H2O e de H2Be ganzadas e com inveja uma da outra pela sua geometria espacial.
Deviam falar sobre descobertas que revolucionaram o mundo e não essa que já são conhecidas
acho o seguinte.. dez não é vinte.
O artigo é interessante, contudo essas e outras descobertas que envolvem a origem do universo são inverificáveis - como o Carlos P comentou - visto que é IMPOSSÍVEL saber o que esteve e o que aconteceu antes mesmo do Universo ser constituído, a não ser se alguém compareceu
a estes eventos :]
As provas coletadas até agora não significam nada. São apenas perdedores-de-tempo os sujeitos que tentam desvendar as origens e afins da concepção de tudo o que existe.
Cabe a Deus esta tarefa, e somente a Ele.
Vamos viver a vida que Ele nos deu, apenas isso.
meu voceis num manja nada véio são tudo otário
meu voceis naum manja nada véio vão estuda seus burro do inferno seu otários
muito bom mas o que eu precisava mesmo erao contexto cientifico do fim do seculo XIX e inicio de XX
isto ta bem
Do seculo xx ate o diaa de hoje as decorbertas so facinates !
gostaria de ver, não sei se tem, uma lista hipotética com as descobertas do seculo xxx, seria interessante...
Que legal, muito bom!!!
Enviar um comentário