terça-feira, 31 de julho de 2007

Formosura, dieta e exercício físico



É com o maior gosto que publicamos um outro texto de Rui Baptista, saído há dias no "Diário de Coimbra" e motivado pela discussão que por aqui passou sobre as dietas de Verão. A sua escrita reúne duas coisas de que gostamos aqui no blog: sabedoria e humor. A imagem é o quadro "O Banho" do pintor colombiano Fernando Botero.

“Para os gregos, a beleza é o ponto de partida”. Albert Camus

Numa época estival em que a praia deixa de tolerar “o manto diáfano da fantasia”, o oportuno artigo de opinião da nutricionista Ana Carvalhas, licenciada pela Universidade do Porto, publicado no passado dia 18 de Julho, no “Diário de Coimbra” - intitulado de uma maneira muito feliz “Espelho meu…? - , transportou-me a alguns anos atrás, altura em que proferi uma palestra nos Rotários/Coimbra sobre as vantagens do exercício físico na saúde e aparência estética das pessoas.

Na fase subsequente o saudoso Prof. Mário Mendes, catedrático de Medicina, na sua intervenção na fase de debate, contou, com a verve que lhe corria no sangue, que tendo aconselhado um seu paciente obeso a diminuir de peso lhe foi retorquido: “Senhor doutor, prefiro ser gordo a ser o magro mais elegante do cemitério!” Tudo leva a crer que esta saída baseava-se na crença enraizada de que ser “elegante” era sinónimo de carência de almoços, bem comidos e bem regados, debilitante do organismo senão mesmo responsável pelo aparecimento da tuberculose ou tísica, como era conhecida pelo povo, e lhe rendeu o medo que ela provocava pelos seus efeitos devastadores antes do aparecimento da milagrosa penicilina.

Sobre esta temática, numa conferência por mim proferida na Sociedade de Estudos de Moçambique (Lourenço Marques, 1972), de que viria a ser mais tarde presidente da respectiva Secção de Ciências, comecei precisamente por criticar a noção estética renascentista que dava corpo e alma a uma associação de gordura e formosura (em nossos dias, substituída por anorexia como padrão de beleza transportada para as passadeiras dos desfiles de modas, e que aquela nutricionista desmistifica chamando a atenção para os seus perigos que conduzem a um desenlace fatal se não tratada atempadamente.

E porque o aspecto nutricional deve estar sempre acompanhado do exercício físico, julgo que a transcrição de parte dessa minha conferência pode ajudar a fazer essa necessária ponte. Disse eu, então (deve ter-se em atenção que o texto se reporta ao inícios de 70, vindo a ser publicado num opúsculo editado por aquela Sociedade de Estudos):

“Atentemos nos efeitos perniciosos de uma civilização orientada pelo homem para sua comodidade e…extermínio, após uma vida de aparência inestética. Refiro-me à nediez, cantada pelo poeta Ribeiro Couto: ‘Que gorda esta menina, que linda! / Que gorda esta menina, que linda! / E ela ri de prazer’. Todavia, contrariando este conceito poético, temos Ricardo Jorge a escrever: ‘A plástica opulenta das belas de Ticiano e Rubens está reprovada, dando-se por mentiroso o nosso velho anexim: dá-me gordura que eu te darei formosura’.
Na verdade, para além do aspecto inestético da gordura, ela constitui, também, uma sobrecarga ao trabalho cardíaco por envolver a irrigação de uma massa inerte, o tecido adiposo. Por outro lado, a sua acumulação na região abdominal (os inestéticos ‘pneus’) constitui um pesado fardo para o estatismo da coluna vertebral, por si só, dificultado pela conquista da posição bípede que permitiu ao homem elevar as mãos em preces a Deus. Este acréscimo de tecido gordo que pode atingira foros de obesidade é responsável, entre outros factores, pelo estreitamento dos espaços intervertebrais e consequente compressão dos respectivos discos conducentes ao aparecimento de hérnias discais, por exemplo.
A propósito, ouçamos o que nos tem para dizer o Prof. Duchosal da Universidade de Genebra: ‘Engordando e perdendo o tónus muscular expõe o homem o sistema circulatório a outro perigo – o desequilíbrio metabólico que acelera o processo de arteriosclerose' ”.


E se à dieta [ou talvez melhor dito, à selecção dos alimentos a ingerir], por si só, tem sido cometido papel de relevo no processo de emagrecimento, outro tanto, deve suceder no que respeita ao exercício físico, por vezes e impropriamente, tido como suficiente isoladamente. Assim, o exercício físico, ainda que mesmo feito com persistência (e não somente quando o verão se faz anunciar!), por si só, não resolve o problema de excesso de peso já que abrindo o apetite não contraria o desequilíbrio metabólico com predomínio assimilativo. Consequentemente, para a obtenção de um peso ideal aliado a proporções físicas de estatuária grega deve ser preconizado o exercício físico acompanhado por uma alimentação correctamente planeada [é conveniente chamar a atenção para o facto de nem sempre a balança ‘falar verdade’, por o tecido muscular ser mais denso que a gordura].

Para já o conselho aqui fica. Para emagrecer, segundo cânones estéticos da sociedade contemporânea, torna-se necessário muito exercício físico, impõe-se uma equilibrada dieta e…exige-se enorme espírito de sacrifício para não se ficar pelas intenções, porque, como diz o ditado, ‘cheio de boas intenções está o inferno cheio’! A haver uma fórmula mágica é pela certa esta, pese embora aos adoradores de pílulas milagrosas e fáceis de tomar [vivia-se então um tempo em os médicos da moda não tinham feito a sua aparição no universo ioiô: emagrece, engorda, emagrece, engorda…].

Entretanto, no aspecto alimentar também se fazem sentir os efeitos nefastos da civilização hodierna. Ela destrói, quase por completo, a defesa do homem moderno, o instinto que mereceu do médico Silva Melo o seguinte comentário: ‘Ainda que reconhecendo-se hoje que o instinto pode ter as suas dúvidas e os seus desvios, sendo capaz de conduzir a erros e prejuízos, constitui uma das forças mais poderosas de que dispõe o ser animal para orientar a sua existência e garantir a sua vida’. Ou seja, perdendo o instinto animal, quase por completo, e num grau tanto ou mais elevado quanto maior for o nível civilizacional, fica o homem entregue à orientação de um requintado paladar, mau conselheiro na escolha dos alimentos mais saudáveis.

O alcance e a manutenção de um peso corporal saudável é um favor que se fica a dever ao binómio exercício físico/alimentação equilibrada. O médico e humanista espanhol, Gregório Marañón, não se escusa mesmo em afirmar: ‘Por isso não exagero quando sou a dizer a alguns doentes, aos que custam trabalho convencer que devem emagrecer, que por cada quilo de peso que perdem ganham dois anos de vida’ (“Educação Física ao Serviço da Saúde Pública”, edição da Sociedade de Estudos de Moçambique, pp. 31-33, 1973).

E mesmo que a “linha” não seja uma coisa que preocupe demasiado o leitor pouco dado a “modas corporais” e seus sacrifícios, traduzidos na exigente e dupla disciplina do exercício físico e de uma alimentação equilibrada, enfatizo o papel de ambos no bem-estar físico e psicológico da pessoa numa sociedade dominada pelo “stress” diário num mundo de feroz competição por bens materiais e em que a beleza feminina das curvas de Vénus de Milo ou as formas físicas masculinas apolíneas ressurgem com renovada pujança. Por último, estando também em cima da mesa que por cada quilo corporal a mais que se perca ganham-se dois anos de vida, apostemos nesta cartada. É singelo contra dobrado! Ou, em alternativa, como disse um fisiólogo sueco: “Se não gosta de fazer exercícios, compre um cão”. Ambos beneficiarão com os passeios diários à rua!

P.S.: Narciso Moura, após três anos de dieta rigorosa, muito exercício físico e uma vontade inabalável, perdeu 100 quilos (“Diário de Coimbra”, 1.ª página, 21.Julho.2007)

11 comentários:

VR disse...

É capital acrescentar a perspectiva genética e individual no processo de modificação corporal, quer seja hipertrofia, quer emagrecimento. Tanto o exercício físico como a alimentação são predictores basilares na obtenção de um organismo saudável(psíquico, físico, etc.). O termo exercício físico não deve ser empregue neste contexto, mas sim actividade física. Não falemos só das bem abençoadas caminhadas, mas a eliminação de hábitos perniciosos do nosso dia a dia, automóvel para pequenas deslocações, comando televisivo, elevador para o 1º e 2º andar, etc. A era das novas tecnologias é importante para nos auxiliar, mas infelizmente acabará por nos substituir. É certo que o corpo hodierno é formado e absorvido por um conjunto de imagens visuais publicadas e republicadas nos meios de comunicação social, com o objectivo de fazer crescer uma indústria que tem como fim suprir a necessidade das preocupações corporais. E tal como refere Agostinho Ribeiro, numa perspectiva hedonística e social, o homem procura qualquer caminho que possa alterar algo que ele sente como indesejável para o tornar desejável e aceite, assim sendo, ele investe no seu corpo (tempo, dinheiro, esforço) para sobreviver a estas pressões pessoais e sociais. Este pensamento só irá procrastinar o total desenvolvimento humano. Este desenvolvimento não passa só pela sobrevalorização da compontente corporal, mas sim na "mente sã num corpo são", pois a sabedoria filosófica é para ser levada em conta. E para bom cogitador não é necessário grande esforço na actividade física, pois o pensamento, a actividade cerebral, é a grande cachia energética. Assim, PARA EMAGRECER COGITE...e caminhe um pouco para se deleitar com o maravilhoso planeta que nos acolhe (para já).

VR
http://www.pensamentosfractais.blogspot.com/

Anónimo disse...

Pois, mas agora reparo que, depois de ler este post, instintivamente me dirigi para a cozinha e, sonâmbula de todo, lancei mão de um suculento naco de doce da teixeira... Comingo já só a bruxa é que resulta :-).
Adelaide

Anónimo disse...

Fiel ao princípio de Lacan de que “o mundo das palavras cria o mundo das coisas julgo que o termo exercício físico, no contexto em que foi empregue de promover o emagrecimento de uma forma intencional e metódica, melhor se adapta que a expressão actividade física mais abrangente e que pode ir das tarefas das donas de casa aos cuidados de jardinagem de fim-de-semana. No que respeita à máxima de Juvenal “mens sana in corpore sano” - deturpada do seu sentido original : “O homem sábio só pede aos céus a saúde da alma com a saúde do corpo” – tem servido de bandeira desfraldada ao vento sem que nos apercebamos que dicotomiza a pessoa em duas entidades distintas, mente e corpo, perspectiva que viria a ser recuperada por Decartes (1595-1650), através da separação entre a “res extensa” e a “res cogitans. Hoje, numa perspectiva holística, a mente e o corpo constituem unidade inseparável. Não sendo assim, como se explica que a doença física afecte a parte psíquica e vice-versa. Num estado de saúde (sem entrar no pormenor do que se entende por saúde, na definição da Organização Mundial da Saúde), mal nos apercebemos disso. Quando adoecemos esse facto assume as suas verdadeiras proporções. Quanto à definição de mente, “hoc opus hic labor est”, ela pode ser perspectivada num aspecto neurobiológico, numa perspectiva filosófica, num aspecto neurobiológico ou numa faceta religiosa, sem se esgotar neles esta temática. Como “os últimos serão os primeiros”, analisemos a faceta religiosa. A resposta pode ser encontrada em Santo Inácio de Loyola, quando nos fala da Fé: “Para os que crêem nenhuma explicação é necessária; para os que não crêem nenhuma explicação é possível”. Mas, heresia das heresias, segundo Jacques-Michel Robert (1982), no século XVII, “Descartes localiza o elo da ligação da alma com o corpo na glândula pineal”. Fisiologista coevos de inspiração filogenética, confrontados com o seu obscuro significado funcional, disseram ser o vestígio de um órgão de visão por nós herdado dos répteis. Saberes mais recentes, defendem, agora, que esta glândula segrega uma hormona (melatonina) necessária ao ritmo biológico dia/noite (ritmo circadiano). No aspecto neurobiológico, em que as descobertas no campo da biologia molecular começam a iluminar as profundezas do cérebro humano, mas em que a neurofisiologia, segundo David Krech, professor catedrático da Universidade da Califórnia e investigador no campo da bioquímica da memória, “se encontra num sótão escuro procurando um gato escuro, sem ter a certeza de que ele ali está; seu único indício são leves ruídos que parecem miados”. Finalmente, numa perspectiva filosófica, percorreu-se um longo caminho que nos conduz a Jean- François Lyotard, filósofo da nossa contemporaneidade, quando escreve criticamente (1988), relativamente a seus antecessores, como Descartes e, recuando no tempo até Platão que via no corpo “um companheiro mau no caminho que leva à verdade”: “Toda a energia pertence ao pensamento que diz o que diz, que quer o que quer; a matéria é o fracasso do pensamento, a sua massa inerte, a estupidez”. Como vê, um artigo puramente materialista, com comes e bebes à mistura, deu azo a uma longa conversa, mas não tão longa quanto necessário, que nos levou ao caminho da mente (outro tema a merecer reflexão: o que é a mente?) em que, para utilizar um conceito de William James, com mais de um século de existência, a “matéria” não é o que parece. Bem haja pelo tempo - e a forma correcta como entrou em diálogo comigo - que dedicou à leitura do meu artigo“Formosura, dieta e exercício físico”, muito valorizado pelo quadro “O banho” que merecia, no mínimo, que o título do artigo fosse “Formosura, dieta, exercício físico e cuidados de higiene diária!”. Já lá vai o tempo de Napoleão que, ao que se consta, em vésperas de regressar de campanhas militares de longa duração, escrevia a Josefina pedindo-lhe que não tomasse banho!Era o tempo - "O tempora! O mores!" - em que as fermonas falavam mais alto que os cuidados com a higiene corporal!

Anónimo disse...

Acabo de ler vários interessantíssimos artigos no Spiegel desta semana (eis, sim, um vício que tenho): por um lado, sobre bactérias que produzem hidrogénio e nos poderão vir a resolver os problemas da produção energética (se o milho é para nós comermos, outras fontes de origem biológica existem). Mas os artigos mais preocupantes eram sobre as relações entre a Neurobiologia (lá aparecia o nosso Damásio citado...) e Direito. Fiquei com a ideia de que está para breve o momento em que a Neurobiologia se virá, crescentemente, a substituir ao Direito. Se, um pouco provocatoriamente, escrevi aquele post do doce da teixeira, é porque me parece que há mais no ser humano do que as representações que dele fazem tanto as Ciências Jurídicas como a Medicina... Ou, pelo menos, quero ainda acreditar nisso!
Adelaide Chichorro Ferreira

VR disse...

Quanta eloquência, quanta incompreensão... Quando refiro o termo "actividade física", refiro para o contexto de uma não patologia de obesidade (ligeira a mórbida). As "banais" actividades domésticas (como refere, desde o as donas de casa aos jardineiros)constituem-se como actividades altamente energéticas, e pasme-se, principalmente (não exclusivamente), passo a gíria, gordura (intensidade média a baixa, o que propicia a utilização das gorduras de "combustão" lenta). (Todos os nutrientes são consumidos em todos os momentos, variando a proporção em função da intensidade). Ora, se nos referimos às donas de casa e aos jardineiros, esta actividade é diária, e, porventura, com uma duração superior a uma hora (quiçá 5 a 6 horas). Contudo, é necessário pensar no seguinte: o desenvolvimento apenas se processa em ciclos de ordem-desordem-organização (Paradigma da complexidade). Assim, se o meu organismo se encontra numa situação de gasto energético ordenada, a continuação desta situação apenas se vai manter. Agora, se eu apresento um peso excessivo (devido à acumulação de energia)é necessária criar perturbação no meu sistema. Como? Criando défice de energia, reduzindo a energia consumida ou aumentando o gasto desta. Como é claro, o exercício físico apresenta-se como um potenciador de gasto energético superior às tradicionais actividades domésticas. Se tivermos um obeso moderado a actividade física poderá não ser suficiente, e ai sim, apelar ao exercício físico metódico e sucessivo. O segredo está na compreensão deste ciclo e, também, na compreensão de que o futebol de fim de semana é bom para nos lesionar, a frequência (min. 3x por semana espaçadas) e a intensidade do exercício (moderada) ou actividade física é fundamental. Tudo isto a ser levando em conta de forma individual. Cada um apenas é igual a si próprio. Relativamente à discussão filosófica, apenas dois comentários: tem de se deixar de espezinhar Descartes pelo mecanicismo que ele "fundou" (não fundamentalista, aliás, muito moderado), pior, salvo seja, terá sido La Mettrie. Outro ponto, não defendo a segmentação LIMITADA do ser humano. Ele será constituído por mente, corpo, ambiente (social, natureza), cosmos, (restante não cognoscível)... e tudo em confluência e interacção caótica (não no sentido da palavra, mais na teoria do caos). Não pode haver delimitação, pois todos os sistemas se influênciam e se fluem mutuamente. Só defendo que o total desenvolvimento apenas se concretiza na harmonização destes sistemas supracitados. Mente são num corpo são, num ambiente são, num cosmos são, etc. UTUPIA??!!. Todos os sistemas são caóticos, ordenados-desordenados-organizados, em constante ebuluição e desenvolvimento.

P.S.: Lamento a brevidade do pensamento mas não me pretendo alongar, apenas caos(ar)..

Continuação de uma boa cogitação,

VR
http://pensamentosfractais.blogspot.com/

Anónimo disse...

Tudo bem, não sou contra a actividade física, e até acho muito interessantes as sugestões que faz: mas também acho que nem só de desporto vive a boa forma. Mesmo assim, está em curso algo que deve ser ponderado. Ser feliz (e fazer os outros felizes) é necessariamente equivalente a ser saudável? Sei que muitos, cada vez mais, pensam que sim, e que há também cada vez mais dados concretos que apontam para isso. Mas há um algo que fica a faltar, e que não é necessariamente a religião que preenche. Se a sociedade fosse só feita de pessoas absolutamente saudáveis, éramos capazes de morrer de tédio, não?
Adelaide Chichorro Ferreira

Anónimo disse...

Uma correcção: aquele «mas» ma mensagem anterior está a mais, a seguir aos dois pontos. É um resíduo duma frase que não cheguei a intercalar ali. Bom, e não percebo nada de teoria do caos, por isso é só natural que haja incompreensão minha, de facto...
Adelaide Chichorro Ferreira

VR disse...

Espero que a minha intervenção não seja entendida como alguma crítica destrutiva. Muito pelo contrário, aprecio e muito as suas palavras e as suas ideias (acima de tudo a sua escrita). Mas sou a favor de uma altercação salutar mesclada com algum humor... É a multiplicidade e diversidade do ser humano que o torna tão rico e fascinante. Nunca vai existir um mundo perfeito, pois todos os antagonismos têm de existir: não há riqueza sem pobreza, saúde sem doença, etc... temos que ser tolerantes o suficiente para aceitar-mos toda e qualquer diferença, pois ela sempre existirá.

Sempre no rasto de toda a boa cogitação,

VR

Anónimo disse...

Caro "vr": Desde o princípio, aliás, como friso no meu comentário ao seu comentário inicial, tive-o como um interlocutor válido e a respeitar. Dai,o ter-me alongado (demasiado?) na minha resposta pelo prazer que tive em escrevê-la e pelo estímulo da controvérsia gerada. Obrigado pelas suas amáveis palavras acerca da minha "prosa" e, principalmente, pela sua intervenção e outras futuras se a oportunidad surgir.

Anónimo disse...

Concordo com o vr, se o cérebro consome 20% da nossa energia, então, quanto mais se cogitar mais energia se gasta. Ao visitarmos este blog (que tanto nos faz cogitar), para além do que aprendemos, ainda ficamos em forma para a praia!
Já agora comecem a etiquetar coisas como as calculadoras, comentadas num post lá atrás, assim:
"O uso prolongado desta calculadora engorda!". De certeza que os miúdos percebiam melhor porque devem exercitar o cérebro com umas continhas de cabeça, já os professores, não sei:)

guida martins

Antonio B Duarte Jr disse...

Gosto muito dos artigos de ótima qualidade do seu Blog. Quando for possível dá uma passadinha para ver minha página sobre emagrecimento. Antonio B Duarte Jr.

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