terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Crise Financeira Internacional

Informação recebida da Imprensa da Universidade de Coimbra

Realiza-se no dia 29 de Outubro, às 15 horas, no Auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, a apresentação do livro A Crise Financeira Internacional.

Esta obra é da autoria de Fernando Alexandre, Ives Gandra Martins, João Sousa Andrade, Paulo Rabello de Castro e Pedro Bação.

O livro que é editado, no Brasil, pela pela Lex Editora e, em Portugal, pela Imprensa da Universidade de Coimbra (na colecção Estado da Arte) será apresentado pelo Prof. Manuel Porto.

Nota de Fernando Alexandre publicado no blogue A destreza das dúvidas:

"Na altura em que escrevíamos este livro, a crise iniciada em 2007 já era a mais grave crise económica e financeira desde a Grande Depressão. Os avanços da ciência económica desde a crise dos anos trinta contribuíram para um longo período de estabilidade, intercalado por crises económicas todas elas breves e suaves quando comparadas com a de 2007. Mas, entretanto, o mundo foi-se tornando mais interligado e complexo com o aprofundamento da globalização comercial e financeira. É possível que em termos relativos o conhecimento que temos hoje do funcionamento das economias seja menor do que nos anos trinta. Tudo isto torna mais difícil a tarefa de escrever um livro ideal, nos termos acima definidos, sobre a crise financeira internacional. Vale a pena lembrar que o livro clássico de John Kenneth Galbraith (1908-2006) sobre a Grande Depressão dos anos trinta foi escrito já nos anos cinquenta, e ainda hoje a Grande Depressão continua a ser um importante tema de discussão e de controvérsia.

O facto de este livro ter sido escrito a cinco mãos, duas brasileiras e três portuguesas, combinando os contributos de quatro académicos e de um profissional na avaliação do risco dos mercados financeiros, também com um passado académico, separados pelo Atlântico mas aproximados pelas novas tecnologias de comunicação, tornou-nos ainda mais conscientes das dificuldades deste projecto. Procurámos descrever de forma acessível as origens da crise financeira internacional de 2007, bem como os seus efeitos mais imediatos sobre as economias, seguindo as indicações da Imprensa da Universidade de Coimbra. Esperamos ter cumprido o nosso contrato.

Breves notas sobre os autores

Fernando Alexandre – Professor da Universidade do Minho, doutorado em Economia pela Universidade de Londres, publicou vários artigos em revistas científicas internacionais, é co-autor do blogue “A Destreza das Dúvidas” e colabora regularmente com os media.

Ives Gandra Martins – Professor Emérito de Direito Constitucional e Económico na Universidade Mackenzie, autor de mais de trezentos livros e artigos académicos, coordenador do programa “Caminhos do Direito e da Economia” da Academia Internacional de Direito e Economia, veiculado pela Rede Vida de Televisão.

João Sousa Andrade – Professor Catedrático e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, doctorat d’Etat pela Universidade de Poitiers, autor de vários livros e artigos académicos e Membro da Academia das Ciências de Lisboa.

Paulo Rabello de Castro – Presidente da SR Rating, doutorado em economia pela Universidade de Chicago, leccionou na Fundação Getúlio Vargas, é colunista da Folha de São Paulo e colabora regularmente em programas de televisão e rádio.

Pedro Bação – Professor da Universidade de Coimbra, doutorado em Economia pela Universidade de Londres, publicou vários artigos em revistas científicas internacionais e na imprensa nacional (Diário Económico, Jornal de Negócios e Público)."

1 comentário:

Juan disse...

Como é que se avalia a gravidade de uma crise económico-financeira? existe uma escala, um simples termo de comparação? Qual a relevância de variáveis, quantitativas umas, qualitativas outras, tais como taxa de desemprego,défice público, endividamento das famílias e empresas,crédito mal parado, diminuição do consumo, falências, deflacção, instabilidade política e social, inoperatividade de serviços públicos essenciais, deterioração dos índices de desenvolvimento e qualidade de vida, grau de interiorização do sentimento de crise ... Grato pela explicação,
Juan Jovi

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