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Como se sabe, no dia 4 de Agosto de 1944 Anne foi descoberta pela Grune Polizei, levada para um campo de concentração e morta dois meses antes da libertação da Holanda, mas o testemunho que nos legou e que foi encontrado entre papéis, revistas e livros velhos que a Gestapo deixou para trás quando pilhou o anexo, permitiu-lhe concretizar um desejo intímo que traduziu nas seguintes palavras: «Quero continuar a viver depois da minha morte».
Voltando à sequência filmada: vê-se Anne a assomar à janela, curiosa como muitas vizinhas de andares do lado, de cima e de baixo, para ver uns noivos passarem. O ambiente que a câmara captou para o futuro é de calma. Tudo na rua parece perfeito... as pessoas observam o novo casal, estão bem vestidas, algumas destacam-se pela elegância, os seus gestos são normais, várias sorriem, dois ou mais rapazes passam de bicicleta, alguns carros contornam a esquina, uma criança com um grande laçarote na cabeça dá a mão a uma senhora de casaco claro comprido. Tudo leva a crer que naquele tempo, naquele sítio, a vida corria sem sobressaltos, pautada por um quotidiano seguro. Não era o caso.
3 comentários:
Bem-hajam por terem partilhado connosco. Emocionei-me.
Já estive no "Anexo", em Amesterdão, onde a família Frank se escondeu até ser presa pela Gestapo. Impressiona.
Vi também o original do Diário da Anne.
Numa praceta perto do local, erigiram uma estátua à sua memória. Vergonhosamente, no dia em que lá estive, alguém tinha pintado uma cruz gamada na base do pedestal.
ah 3 anos atraz eu ouvi falar pela 1ª vez sobre a Anne,hj estou lendo seu livro,fiko mto emocionada com a triste historia dela...Ela foi uma grande guerreira e apesar de soh conhecer a historia dela agora,ela vai estar pra sempre em meu coração...quando leio o livro eh como se eu estivesse lah perto dela naquela época,passando por td q ela passou...
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