"Foi fácil. Para mim foi fácil.
Correu bem, espero ter uma nota como deve ser
Correu.
Correu “bué da bem”.
Muito bem.
Muito bem.
O exame correu muito bem, era muito fácil.
Era difícil.
Não, eu acho que era bastante acessível.
Foi acessível, foi relativamente fácil.
Era muito fácil, era para atrasados mentais.
Era facílimo.
Era básico, completamente.
Completamente
Exactamente."
Não, não se trata de um poema experimental, pós-moderno. É, na óptica da Senhora Ministra da Educação e de um Senhor Secretário de Estado, o resultado da "campanha de facilitismo" de jornalistas, comentadores, associações científicas e outros.
Pode o leitor ver aqui o filme de onde foram extraídas as palavras de alunos, acima transcritas.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
PELITOS
Por A. Galopim de Carvalho Já o disse e não é demais repetir que, por razões dinâmicas, decorrentes dos diâmetros das respectivas partícul...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
3 comentários:
Excelente post! Está visto que a comunicação social foi tão eficaz, que não só fez os alunos pensar que os exames eram fáceis, como os fez manter a opinião depois de os terem feito!
Cumprimentos
A Senhora Ministra da Educação e um Senhor Secretário de Estado têm objectivamente razão, por muito que custe a alguns dar-lhes, mesmo que só esporadicamente e parcialmente, razão.
Helena Cabral
Esta gente ainda não percebeu, ou finge ainda não ter percebido que quando se é pedido 100, a grande maioria dos estudantes prepara-se para 60, se for pedido 10, prepara-se para 6...!
Mas vá lá alguém explicar isto a tão arrogante gente!
Enviar um comentário