terça-feira, 13 de novembro de 2007

A teoria de Oparine sobre a origem da vida


Informação recebida do CENTRO DE FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA:

Lançamento do 1.º livro da Colecção Thesis

"A teoria de Oparine sobre a Origem da Vida. Uma abordagem no quadro da História e Filosofia das Ciências"

Helena Abreu(Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa)

O lançamento do livro contará com a participação dos Professores Carlos Almaça, Francisco Carrapiço e Olga Pombo.

13 de Novembro de 2007 (3.ª feira), 18H00

Livraria Escolar Editora, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Edifício C 5

8 comentários:

Fernando Martins disse...

Estou admirado, o criacionista de serviço ainda não viu este post...

Anónimo disse...

Claro que viu, caro Fernando Martins.

Mas este post não adianta nada. A Universidade de Harvard tem um projecto bilionário para o estudo da origem da vida.

Um dos cientistas mais proeminentes é o Doutor Andrew Knoll, um dos maiores especialistas na questão da origem da vida.

Recentemente, perguntaram-lhe se a resposta à questão da a origem da vida estava para breve.

Ele respondeu que muito provavelmente os seus netos ainda iriam interrogar-se acerca do grande mistério da origem da vida.

Para já a única coisa que tem fundamento empírico é a afirmação criacionista de que não existe um mecanismo naturalista para a origem da vida.

Comparar cristais com DNA esquece que os cristais não contém informação codificada, auto-ordenando-se com baixa energia, a partir da própria estrutura molecular (v.g. forças direccionais entre átomos).

Os cristais têm ordem mas não têm complexidade especificada.

Essa infeliz e absurda comparação entre cristais e DNA ignora que os organismos vivos dependem, para a sua formação, de quantidades enciclopédicas de informação que eles transportam no seu interior.

Aí se encontram as instruções para todas as enzimas necessárias à vida e para a construção dos mais complexos órgãos.

O DNA é o sistema de codificação e armazenamento de informação que se conhece no Universo.

O problema da origem da vida é, essencialmente, o problema da origem da informação codificada no DNA.

Ora, toda a informação que conhecemos tem uma origem inteligente.

Por maioria de razão, a informação contida no DNA, incomparavelmente mais vasta do que a informação que conhecemos, só pode ter origem em alguem com mais inteligência do que toda a inteligência que conhecemos.

Não existe, pois, qualquer conflito entre a fé bíblica e a ciência.

A fé bíblica afirma que a vida foi criada por um Deus omnisciente.

A ciência demonstra que a vida só é possível graças a quantidades inabarcáveis de informação precisamente codificadas e armazenadas.

Ambas as coisas são perfeitamente congruentes. Pode-se acreditar em ambas com toda a coerência intelectual.

Anónimo disse...

Errata:
Onde se lê "O DNA é o sistema de codificação e armazenamento de informação que se conhece no Universo."

Deve ler-se:

"O DNA é o sistema de codificação e armazenamento de informação mais complexo, eficiente, preciso e sofisticado que se conhece no Universo."

Anónimo disse...

Ao longo das suas participações anti-criacionistas alguns intervenientes neste blogue têm dado mostras daquilo que, salvo o devido respeito, me parece ser alguma ingenuidade científica e epistemológica.

Foi essa ingenuidade que fez com que alguém comparasse detergente e cristais com DNA.

E o mais impressionante foi o facto de que essa comparação foi feita com a confiança de se estar a avançar com um argumento decisivo contra o criacionismo!

Para tentar fazer algum “damage control”, importa chamar a atenção para alguns aspectos fundamentais acerca da querela entre evolução e criação.

Estes pontos podem ser úteis a todos os evolucionistas.

1) Em primeiro lugar, importa salientar que tanto o evolucionismo como o criacionismo envolvem afirmações acerca da história, isto é, de eventos que ocorreram no passado e que nenhum ser humano observou e registou.

A criação não foi observada por nenhum ser humano. A evolução de espécies mais complexas a partir de espécies menos complexas também não foi observada por ninguém.

Nenhum cientista estava lá há milhões de anos a observar a evolução dos répteis para aves.

2) Em segundo lugar, nem a criação nem a evolução são susceptíveis de prova através da ciência experimental.

Esta envolve a observação repetitiva de fenómenos a ocorrerem no presente.

Diferentemente, tanto a criação como a evolução terão ocorrido no passado inobservado e irrepetível.


3) Em terceiro lugar, não existe nenhuma observação científica que os evolucionistas possam fazer com a qual os criacionistas discordem.

Os criacionistas observam os mesmos fósseis, os mesmos detergentes, os mesmos cristais, a mesma luz vinda das estrelas distantes, os animais a adaptarem-se ao meio ambiente, a incrível complexidade da vida, etc.

Os criacionistas interpretam estas observações de acordo com o seu modelo, ao passo que os evolucionistas fazem exactamente o mesmo.

Em todo o caso, os criacionistas estão convencidos de que as observações se adequam melhor ao seu modelo do que ao modelo evolucionista.

É esse convencimento que os faz não compararem detergente com DNA.

Anónimo disse...

Pois a mim custa-me ver alguém que tem um curso superior atacar as bases da Ciência, por acreditar ser verdade literal um um Livro escrito por homens, quando essa pessoa uso tudo aquilo que a Ciência faz, inventa e vulgariza.

Se o senhor fosse um daqueles amish americanos, que recusam tudo o que a modernidade da Ciência troxe para a nossa sóciedade, ainda poderia compreender. Agora pôr em causa toda a Ciência (a Física, a Química, a Biologia, a Geologia, a Astronomia e muitas outras) mas aproveitar-se da mesma no vida a dia, isto parece-me, no mínimo, imoral.

Anónimo disse...

«Não existe, pois, qualquer conflito entre a fé bíblica e a ciência. »
Claro que não desde que a bíblia não fundamente a ciência. A bíblia é só um outro livro da criação, como é também o Silmarrilion.
Como se pode afirmar que o deus da bíblia é que existe e Alá não? e Zeus? Não se definindo isto, que validade universal pode ter um livro de um só deus?
Ou o criacionismo e, já agora, o geocentrismo, só funcionam para os cristãos e não para a Terra e toda a Humanidade?

Anónimo disse...

Admitindo a hipótese (não-demonstrável) da existência de "um qualquer deus", qual seria a verdadeira religião ?

Judaísmo, ortodoxos, catolicismo, islamismo, protestantismo ou qual das seitas evangélicas ? IURD, IIGD, Tjotas ?

Anónimo disse...

Um "best of" do lixo evangélico do "Jonas"

"Também temos um relato fidedigno, circunstanciado e credível de que Deus criou o Universo.

A origem do Universo, da Vida, do Homem não foram observados por ninguém a não ser Deus.

Daí que seja cientificamente irresponsável e insustentável discorrer sobre as origens descartando a priori a existência de Deus.

O que a Bíblia diz é relevante para a maneira como olhamos para a realidade.

É por isso que o livro de Génesis é importante. Ele diz-nos o que é que aconteceu no princípio, para podermos compreender o que está a acontecer agora e o que vai acontecer no fim.

A Bíblia afirma que foi Deus, e não o acaso, que criou as estrelas.

Afinal, é o livro mais influente na história da humanidade. A Bíblia apresenta-se como revelação de Deus.

Alguém estava lá para ver quando é que a Terra foi criada? Só Deus. Só ele é que pode dar a certidão de nascimento da Terra."

E o girassol foi criado em que dia ?

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