Jacob Bronowski (1908-1974) matemático e filósofo polaco, aluno de Cambridge, professor em diversas academias de mérito, divulgador entusiasta de ciência, senhor de uma prosa clara, perspicaz e envolvente.
Vale a pena ler uma passagem dum pequeno livro intitulado Magia, Ciência e Civilização, onde disserta sobre essa questão antiga que é a verdade no quadro da fé e no quadro da lógica.
“[A] cena famosa, ocorrida em 1666, num jardim de uma casa de campo, quando Newton era rapaz, foi quase casual (...) calcular o que aconteceria se a força da gravitação chegasse à Lua (...). Deu-se, em seguida, o salto muito mais ousado, em Newton, de que ela chegava ao Sol e ia mais além dele.
Ora isto era uma especulação claramente nova, mas não inteiramente nova. Porque, em 1618-1619, mais ano menos ano, Kepler publicara um livro verdadeiramente extraordinário chamado Somnium, que era uma viagem imaginária à Lua — tema assaz favorito da ficção científica em todo o século XVII. Mas Kepler foi o primeiro homem que disse que quando se viaja daqui para a Lua, a gravidade nos acompanha durante todo o percurso, mas haverá um momento em que a gravidade da terra cessará e revelará a gravidade da Lua. É uma coisa esplêndida ter-se disto isto há trezentos e cinquenta anos — especialmente se se considerar que os homens levaram quase trezentos e cinquenta anos para experimentar um fenómeno de que este engraçado astrologozinho, que vivia pacatamente de escrever livros sobre astronomia, já tinha falado em 1618 ou acerca disso.
Se lerdes o Somnium, vereis que Kepler diz que há um ponto em que a gravidade diminui, e então faz um cálculo e o cálculo está errado. O cálculo estava errado porque ele pensava que a força da gravidade variava na função inversa da distância, e não na razão inversa do quadrado da distância [o que Newton viria a esclarecer] (...).
Constitui um quebra-cabeças saber como é que Kepler chegou a esta noção. O livro só apareceu depois da sua morte, quando o seu filho o publicou. Causou a sua mãe problemas relacionados com bruxaria, porque o clero local acreditava que o livro descrevia uma autêntica viagem à Lua — o que, há trezentos e cinquenta anos, era considerado ignominioso e não, como hoje, heróico.
Não é muito claro onde é que Kepler topou com esta noção, porque ela era muito avançada para a sua época — cerca de cinquenta anos à frente de Newton e da sua época. Mas parece provável que ele tivesse andado a ler alguns escritores neoplatónicos, que na altura estavam na moda. Entre esses neoplatónicos ele leu Nicolau de Cusa, que disse algo sobre o facto de que as massas dos corpos deveriam atrair-se umas às outras. Ora Nicolau de Cusa colheu esta noção num escritor do século V chamado Dionísio de Aeropagite, e Dionísio disse que de certeza as massas dos corpos se atraem umas às outras porque todo o Universo está repleto do amor de Deus: por esta razão, cada massa está cheia de amor por todas as outras massas, e por esta razão todas as massas estão cheias de amor umas pelas outras (...)
Quando Kepler leu Nicolau de Cusa, quando Nicolau de Cusa leu Dionísio de Aeropagite, ambos acreditaram que essa pessoa existia realmente. Bem, não existia. O homem que escreveu aquele trecho sobre o amor de Deus foi um impostor do século V que pretendia ter vivido muito antes da época em que de facto viveu, a fim de que os seus escritos pudessem ser aceites pela igreja como fazendo parte da lei dos pais da igreja (...) o problema da sociedade anterior a Copérnico, Kepler e outros, era o de que o que se dizia não tinha que ser verdadeiro desde que fosse religioso. Ora isto parece ser uma coisa muito desagradável de dizer, e não é minha intenção ultrajar as sensibilidades religiosas de ninguém, mas havia naquela época uma maneira de pensar que os próprios praticantes apelidavam de o «caminho das duas verdades» — havia uma verdade pela fé e uma verdade pela lógica. É óbvio que Aquino procurava combinar as duas mas desde a época de Aquino, desde 1250, até cerca de 1500-1550, surgiram muitos documentos que tinham sido escritos como história da igreja e que não passavam de falsificações, e todavia as pessoas que os escreveram não pensavam que isto pudesse de algum modo ultrajar a dignidade da igreja (…) (páginas 16-20).
Quando Newton publicou os Principia, em 1687, foi uma sensação — não só entre os cientistas mas também entre as pessoas pensantes, que reconheceram de imediato que o Mundo tinha sido reorganizado. Alexandre Pope (...) disse: «A natureza e as leis da natureza jazem ocultas em noite. Deus disse: faça-o Newton e tudo se fez luz». E era isso que as pessoas sentiam realmente; Bentley, o Mestre de Trinity, o maior figurão da igreja de Inglaterra daquela época, disse que foi por isso que tinha pedido a Newton autorização para pregar sobre a lei da gravitação como o derradeiro e supremo exemplo da lei divina” (página 15).
Referência completa da obra citada:
- Bronowski, J. (s.d). Ciência, magia e civilização. Lisboa: Edições 70.
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25 comentários:
Os cientistas que se alimentam de uma visão naturalista do Universo gostam de considerar a Terra como apenas um entre muitos milhões de planetas, ocupando um lugar obscuro numa galáxia insignificante, num imenso oceano de nada.
Diferentemente, a Bíblia ensina que a Terra é muito especial para o Criador, desempenhando um papel crucial no Universo, tendo sido preparada para uma saga de proporções cósmicas.
Os cientistas naturalistas partem do princípio de que a natureza é tudo o que existe e que tudo deve ser explicado sem Deus, contando apenas com processos aleatórios.
No entanto, a Bíblia diz-nos que a criação do Universo, da vida e do Homem foi tudo menos um processo aleatório.
Os cientistas naturalistas partem de premissas erradas, chegando por isso a conclusões erradas. Na verdade, que outra coisa se poderia esperar? Deus, e não os cientistas, foi a única testemunha ocular da criação do Universo, da Vida e do Homem.
Deus pode dizer como foi. Os cientistas naturalistas podem apenas especular de acordo com as suas visões do mundo.
Foi na Terra, devidamente sintonizada para a vida, que Deus decidiu colocar o Homem, criado à sua imagem e semelhança, como ser vivo, pessoal, racional, moral, comunicativo e criativo.
Esse Homem é um produto do design inteligente de Deus, tendo um cérebro dotado de uma complexidade impossível de entender completamente.
Foi à Terra que Deus enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para viver uma vida perfeita e para morrer e ressuscitar, desse modo levando sobre si o castigo dos nossos pecados e vencendo a morte, uma consequência directa do pecado.
A Terra também é especial no sentido temporal do termo, tendo sido bem desenhada para server de habitação do Homem.
Deus construiu-a de uma forma ordenada e racional, com os vários passos necessários ao bem estar do Homem.
No primeiro dia, Deus criou o espaço, o tempo e a água, as matérias primas necessárias à criação de tudo o mais.
A água é necessária para a vida, dispondo das propriedades adequadas à sua existência e conservação.
Depois Ele criou a luz, a fonte constante de calor, energia e alimento.
O planeta inacabado já rodava em torno de uma fonte de luz, com uma velocidade de rotação e uma calibração axial de maneira a garantir a exposição de todo o planeta a uma quantidade adequada de energia.
No segundo dia, Deus criou a atmosfera, com as quantidades precisas de oxigénio e dióxido de carbono necessárias aos animais e às plantas.
No terceiro dia, Deus formou os oceanos e a estrutura continental, completa com um solo adequado ao crescimento das plantas, de maneira a fornecer todos os nutrientes necessários aos animais e ao Homem.
Os corpos celestes foram criados no quarto dia. O Sol, como fonte permanente de luz, calor e energia e a Lua, as estrelas e os planetas como adjuntos necessários ao bom funcionamento da Terra e à sua protecção.
Hoje sabemos que o Sol está perto do centro do Universo inteiro, como a Terra está no centro da atenção de Deus.
Colocado à distância certa, o Sol fornece energia e calor nas quantidades precisas.
Se o Sol estivesse um pouco mais perto, morreríamos com um calor insuportável.
Se ele estivesse mais longe ficaríamos cobertos de gelo. A gravidade da Lua provoca a circulação das correntes e refresca os oceanos, evitando a estagnação da água.
Os maiores planetas do sistema solar protegem a Terra de quaisquer corpos celestes que entrem no sistema solar.
No quinto dia, Deus encheu os oceanos de vida abundante, com muita criatividade e variedade, tudo interagindo harmonicamente, desempenhando funções necessárias ao bem estar de todo o sistema e de cada espécie presente.
Os céus foram povoados de aves, com belas plumagens e musicalidade.
No sexto dia Deus continuou a manifestar a sua criatividade, criando os animais terrestres de todos os tamanhos e feitios, capazes das proezas mais notáveis, cada um deles testemunhando da criatividade de Deus.
Tudo foi criado para coexistir em perfeito equilíbrio e ajuda mútua.
Finalmente, Deus criou o Homem à sua imagem, colocando-o como administrador de toda a Criação, com o dever de cuidar dela, adorná-la e usá-la sabiamente.
O equilíbrio perfeito durou até ao momento em que o ser humano decidiu rejeitar Deus e o seu amor providencial, incorrendo no seu julgamento.
Em todo o caso, Deus pôs imediatamente em marcha o seu plano para a redenção do Homem e de toda a Criação.
Na eternidade, Deus promete criar novos céus e nova Terra, restaurando as condições inicialmente existentes antes da queda.
É esta, no essencial, a mensagem da Bíblia.
No Génesis, assistimos à criação e à queda, bem como ao dilúvio, à dispersão e à escolha de Abraão, Isaque e Jacó.
Ao longo da Bíblia lemos acerca da promessa do salvador, da descendência de Jacob, cujo nome foi mudado para Israel.
No Novo Testamento lemos acerca da encarnação, da morte e da ressurreição de Cristo.
No Apocalipse, o último livro da Bíblia, podemos ver o anúncio da restauração final de toda a Criação.
Umas pequeninas notas de rodapé ao texto de Bronowski:
1. Há aqui um problema bem estranho de tradução e/ou de transcrição. «Dionísio de Aeropagite» não tem sentido. O nome que de deveria estar é «Dionísio (o) Areopagita». «Areopagita» vem de «Areópago» (não *aerópago). Tal nome vem da (falsa) identificação do autor do «Corpus Areopagyticum») com o homem de quem se fala no Livro dos Actos dos Apóstolos, Dionísio, que era membro do Areópago de Atenas, que se converteu ao ouvir o célebre discurso de S. Paulo.
2. Em Português europeu não se traduz «Fathers of the Church» por «Pais da Igreja», mas por «Padres da Igreja». A expressão «lei dos pais da igreja» não tem qualquer sentido. A patrística não é propriamente um corpo homogéneo que possa ser apelidado de «lei».
3. O texto diz que «Quando Kepler leu Nicolau de Cusa, quando Nicolau de Cusa leu Dionísio de Aeropagite, ambos acreditaram que essa pessoa existia realmente.» Ora bem, eu creio que isto não é bem assim. Nicolau de Cusa e Lourenço Vala terão sido os primeiros a colocar em causa a existência de tal autor.
Alef
Nos anos 80 passou na RTP uma série extraordinária deste senhor, intitulada «A evolução do Homem: uma visão pessoal». Gravei-a toda em vídeo e se a encontrasse hoje em DVD comprava-a. Uma visão absolutamente fascinante da História, sob a perspectiva do progresso científico e da forma como este influenciou e foi influenciado pelas outras vertentes da História. Fascinante. Obrigada pela referência. Vou comprar este livro, de certeza.
Em relação ao comentário do Alef: toda esta tradução é miserável, não só os termos escolhidos mas a própria sintaxe. Parece feita por um brasileiro a tentar escrever "à portuguesa". Não sei como é que as Edições 70 deixam passar uma porcaria destas.
"Dionísio, que era membro do Areópago de Atenas, que se converteu ao ouvir o célebre discurso de S. Paulo."
O discurso de Paulo foi um resumo da posição criacionista bíblica.
Vale a pena recordar esse discurso de Paulo, diante dos atenienses estóicos e epicuristas, sendo que estes últimos eram claramente detentores de uma visão naturalista e evolucionista do mundo.
O discurso é tão actual e pertinente no século XXI como era no século I.
Dizia Paulo aos atenienses:
“Porque, passando eu e observando os objectos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO.
Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio.
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;
nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa;
pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação;
para que buscassem a Deus, se porventura, tacteando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós;
porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois dele também somos geração.
Sendo nós, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida pela arte e imaginação do homem.
Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam;
porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou;
e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.”
Actos 17
Caro Alef, a respeito dos problemas de tradução que referiu, os quais são contínuos e de forma crescente, e
Cara MCA:
A interrogação que MCA fez, não é só a respeito das Edições 70. É para tantas outras. Vou dar apenas um exemplo:
Tenho aqui ''Elementos de Filosofia Moral'' de James Rachels, edição Gradiva. É obra muito usada como livro de estudo no unsino Universitário.
A revisão científica é de Desidério Murcho - Sociedade Portuguesa de Filosofia.
Posso apenas dizer que o que descreveu da tradução em questão neste post, é exactamente o que se passa para esta tradução!! É inaceitável. No entanto, como se vê, nem sequer podemos responsabilizar apenas a própria Editora!
Cumprimentos
Devo dizer que o meu comentário não tem qualquer componente provocadora, nem desejo de forma nenhuma ser ofensiva. Mas sim construtiva e informativa. O que eu desejo exprimir é o quanto o problema da tradução é difícil.
De nada serve o despeito com que se fala de algum público com mau português, quando os defeitos de tradução nos escapam, e enquanto a leitura de textos traduzidos, assim como a necessidade de ler textos brasileiros, cresce.
Vou dar um outro exemplo, focando um aspecto diferente do problema: a Paideia, de Jaeger, tem uma óptima tradução portuguesa, que não é reeditada, e praticamente impossível de encontrar. Não há projectos de a reeditar.
A Paideia que se vende, é uma tradução e edição da Martins Fontes. Porquê que não se faz um esforço para reeditar a boa? A razão usual da dificuldade financeira não pode ser razão. A Paideia da Martins Fontes, vende-se bem e a preço exorbitante.
Uma boa edição da Paideia, só pode dar lucro suficiente, e portanto a desculpa financeira é irreal.
Na realidade, se nos permitimos este tipo de situações, não há correcçao possível. Em breve falecerão as pessoas que cresceram ouvindo, escutando e no seio de um português não contagiado pelas questões da má tradução e pelo monopólio cultural e linguístico dos países anglo-saxónicos-germanicos.
Cumprimentos
Olá!
Para mim só existem duas verdades no mundo.
A fé no Amor (Universal) possuindo várias formas... (Pode ser uma estrela, um sonho, uma luz, um Deus...) Um acreditar que fazemos algo de bom e somos necessários neste Mundo tão Grande...Etc.A ciencia é uma fé. Através dela são descobertos todos os dias formas de minorar sofrimentos e salvar vidas. Temos que acreditar todos os dias em algo que nos faça viver de forma plena e harmoniosa, equilibrada.
A outra verdade é que os sonhos comandam a nossa vida e sem eles não almejamos alcançar outras dimensoes e quem sabe outras verdades.
A ciencia está para as estrelas, assim como as estrelas estão para o luar.
Até mais.
A ciência não é mais que uma aproximação preconceituosa ao domínio da realidade. (Estamos também a discutir o mesmo, embora sem a pujança do seu blog).
Sinceramente, o anónimo que tanto gosta de partilhar as suas alucinações com os pobres mortais que vão directos para o inferno, sem passar pela casa da partida, ele tem mesmo que partilhar é a espécie de cogumelos que ele tanto aprecia.
O tipo é mesmo alucinado...
Já mudávamos de assunto, não?
Comentários já foram tecidos sobre religião, fé, etc. A ciência flameja de novidades e como este blog é sobre ciência podíamos mudar de tema...
Continuam a surgir novos sistemas planetários !
Pluie extraterrestre
"Le télescope spatial Spitzer a détecté pour la première fois de l'eau tombant sur un système planétaire en formation, à environ 1000 années-lumière de la Terre.
Cette pluie de glace correspondant à cinq fois la totalité des océans terrestres s'est abattue à des vitesses supersoniques sur le disque protoplanétaire où elle s'est vaporisée.
Les astronomes estiment à 23 fois la masse de la Terre la quantité d'eau qui s'abat chaque année sur ce système."
Sciences et Avenir, Octobre 2007
'o que se dizia não tinha que ser verdadeiro desde que fosse religioso'... as justificações desta injustificável afirmação não convencem. No tempo de Galileu falava-se da existência de dois livros, o da Bíblia e o na Natureza, ambos 'escritos' pelo mesmo autor e, por isso mesmo, sem se contradizerem. Galileu aceitou estes 'dois livros' sem dificuldade. Hoje podemos dizer que a natureza pode ser representada pelas leis matemáticas da ciência ou pelas formas e cores da arte. Bronowski é um grande senhor mas não há nada como lê-lo, e a todos os autores, grandes ou pequenos, com alguma distância crítica. Só nos faz bem.
[Actos dos Apóstolos, 17:32-34], edição revista e actualizada de João Ferreira de Almeida :
32 - E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
33 - E assim Paulo saiu do meio deles.
34 - Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e, com eles, outros.
aqualung
pena o comentário... pela 1ª vez ninguém estava a dar atenção/entrar em polémica com o/os anónimo(s)...
Já vai sendo hábito: o ("anónimo", 12:41) não identificou completamente os versículos citados [Actos dos Apóstolos, 17:23-32], e muito menos referiu o pormenor da edição.
Consultando [Actos dos Apóstolos, 17:16-34] percebe-se porquê .
"Alegorias" no NT : mais anedotário bíblico
[Actos dos Apóstolos, 17:16-34], edição revista e actualizada de João Ferreira de Almeida :
16 - E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria.
...
18 - E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
...
21 - (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de dizer e ouvir alguma novidade.)
22 - E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
23 - porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.
24 - O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
25 - Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;
26 - e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
27 - para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;
28 - porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração .
29 - Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens.
...
31 - porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
32 - E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
33 - E assim Paulo saiu do meio deles.
...
deixem lá o anonimo e as suas alucinações....não batam mais no homem.
Se ele acredita que um livro escrito no sec I é a verdade da ciencia...olha...paciencia, ele há malucos para tudo.....
eu próprio acredito piamente que o sporting é o maior clube do mundo e ninguém jamais me convencerá do contrario...enfim....
ciencia e religião?...
ambas possuem a verdade... até prova do contrário, não é?
ser e deixar ser... conviver...
A edição em DVD da famosa série televisiva «A Ascensão do Homem» apresentada por Bronowski está agora disponível:
http://www.amazon.co.uk/Ascent-Man-Dr-Jacob-Bronowski/dp/B000772842/ref=sr_1_1/203-1015324-8846350?ie=UTF8&s=dvd&qid=1194454524&sr=1-1
Foi esta série que influenciou Carl Sagan a realizar a sua, «Cosmos». Aliás, ele foi buscar a Inglaterra parte da equipa que fez «Cosmos»!
Adorei este post, parabés à autora, pois o Keppler é dos homens mais contribuiu para a ciência, com a sua lei das áreas e das órbitas.
joaorf
Muito obrigada pela informação!
Verdades? Pois, cada pessoa tem a/s sua/s, ainda que as massas só saibam apropriar-se da/s verdade/s dos outros... sejam eles cientistas, políticos ou fazedores de opinião. Essas «pequenas vedades» são, no entanto, fugazes e transitórias, uma vez que tudo muda consoante a/s moda/s do momento.
Querem falar de verdade? Leiam e meditem os textos das civilizações antigas, do Taoísmo ao Zen - e não se fiquem pelos textos ocidentais e pelas opiniões e pensamentos que vão mudando ao sabor do vento...
A verdade é aquilo que cada um julga ser... e encontra-se no âmago do ser humano, não em teorias abstratas e esotéricas que, embora possam impulsionar o mundo, (quase que) só têm trazido a involução da Humanidade... Veja-se o exemplo das Bombas, TNT's, etc. (Uma espécie de panaceia num determinado momento, verifica-se depois que afinal não era (bem) assim... ora, isto é brincar às verdades!).
A primeira verdade : Deus fez o homem a imagem e semelhança
A segunda verdade : Deus fez a mulher da costela do homem a ser companhia
A terceira verdade : deus fez nascer fruto de amor a criação.
companheira *
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