quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dimensões

Poucas pessoas conhecem a verdadeira dimensão do universo. Um pequeno aspecto dessa dimensão pode ser visto aqui.

Este filme ilustra apenas a diminuta dimensão da Terra, quando comparada com outros corpos celestes.

Outro aspecto é o número bruto de estrelas que existem só na nossa galáxia: o equivalente aproximadamente ao número de segundos que há em... três mil anos. Só na nossa galáxia.

Mas há cerca de cem biliões de galáxias.

8 comentários:

Diomyr disse...

Se os céus manifestam a glória de Deus, não vejo porque seja assim tão digno de adoração, considerando que a parcela do Universo que está cheia de "coisas" (i.e. matéria) é negligível quando comparada com a parte do Universo que não tem absolutamente nada.

Sobre o assunto das dimensões do Universo há um filme/documentário chamado "Powers of Ten" de Charles e Ray Eames que explora bem as muito pouco conhecidas ordens de grandeza do Universo.

E embora seja extraordinári estudar o muito grande, ainda temos algum grau de familiaridade, de intuição, com o que se passa a esse nível. Já quando falamos do muito pequeno, a nível atómico e subatómico, perdemos quase por completo a capacidade de prever sem cálculos o que se vai passar (e qualquer intuição que tenhamos é uma intuição que provém de já ter feito aqueles cálculos anteriormente, e não da experiência ^^ ) como nos mostra a Física Quântica.

Nando disse...

O mais impressionante é que continua a falar do que não sabe, Perspectiva; dei-me ao cuidado de responder a todas as perguntas que colocou no passado, e sobre as quais considerei ter legitimidade: nunca retorquiu com uma contra-argumentação, anuência ou mero obrigado (afinal, perguntou e eu respondi, não é?).

Mas enfim.

Já agora, a frase

"a parcela do Universo que está cheia de "coisas" (i.e. matéria) é negligível quando comparada com a parte do Universo que não tem absolutamente nada."

do Arcanis revela algum desconhecimento: as "coiasas" que preenchem o céu não são apenas matéria normal (estrelas, galáxias, etc...): a matéria dita escura (por não se conhecer a sua origem) ocupa um volume alargado em torno das galáxias, e todo o Universo está preenchido pela igualmente pouco clara "energia escura", que promove a expansão acelerada do Universo. Mesmo recorrendo apenas à Mecânica Quântica, temos a criação incessante de pares partícula/antipartícula. O vazio (ou, mais rigorosamente, o vácuo) é, fisicamente, o estado fundamental (base, de menor energia, não-excitado, etc.) da teoria, não uma mera ausência de "coisas" -- que, afinal, até lá estão.

Quanto ao grau de familiaridade com o muito grande, é uma falácia de extensão: a descrição do muito grande envolve o uso da Relatividade Geral: não me diga que é intuitivo imaginar um espaço-tempo curvo, com geometria que pode ser plana, mas também esférica ou hiperbólica...

Nuno Sousa disse...

À parte dos comentários anteriores, acho o vídeo aqui apresentado muito interessante. Sem dúvida que trabalhamos com coisas muito grandes (no meu caso, muito pequenas) no dia-dia, mas sempre que vemos estas comparações visuais, ficamos impressionados!

Cumprimentos

Nuno Sousa

Bruce Lóse disse...

Dério,

Bem sei que pareço um daqueles alunos americanos que se exprimem nos anfiteatros com a eloquência da metralhadora (e vão cinco numa semana), mas uma coisa é certa: sempre que me falam na "dimensão do universo" levam-me as unhas ao sabugo.

Há dias falou-me no equívoco vulgar acerca dos resultados em filosofia, e agora dá-nos com o cancioneiro místico da astrofísica?
Aqui há gato.

perspectiva disse...

Oh Jorge

Se acha que sabe assim tanto, porque não explica as coisas aos criacionistas? Gostariamos muito de sujeitar as suas explicações à crítica. Isto, claro, se o Desidério deixar.

Porque o Desidério gosta que venham para aqui aplaudir o que ele diz ou fazer comentários inócuos.

Os comentários que perturbem a sua alma epicurista serão apagados.

Nuno Sousa disse...

Caro perspectiva:

Você faz-me lembrar o tradicional "cientista" (que estudou pela gradiva à noite e que embala caixas durante o dia) que um dia descobre que a America do sul parece a cabeça do Shrek e assim explica como Landau e Lifshitz chegaram à eq. de FMR.
Será que não dá para ser mais educado?

Cumprimentos

Nuno Sousa

Nando disse...

Oh Perspectiva!

Está a gozar comigo? Eu dou-me ao trabalho de responder a dezenas das suas questões num post anterior que facilmente reencontrará, sem resposta sua... e agora vem pedir batatinhas?

Eu tolero e simpatizo com a ignorância, mas a má-educação irrita-me.

artur figueiredo disse...

É pena que no video não seja possível representar a dimensão humana porque nós, sabendo que somos pequeninos, temos a mania que fomos feitos à imagem de algo enorme e talvez por isso nos pareça que podemos "abalar toda a estrutura".
Só paciência de santo para a espécie humana...

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