Investigadores norte-americanos conseguiram que uma bactéria se transformasse noutra, introduzindo-lhe um cromossoma totalmente fabricado em laboratório e publicaram os resultados na revista Science. É um bom começo para o trabalho que investigadores do FMI e da UE irão tentar fazer em Portugal para publicar no boletim mensal do Banco de Portugal: introduzir na economia portuguesa um ADN artificial com genes da economia Alemã, Escandinava e Chinesa na bactéria económica portuguesa. Espera-se que a economia microbiana portuguesa passe a expressar os factores de competitividade, disciplina orçamental e rigor alemães, a protecção social e flexibilidade laboral escandinavos e o potencial de crescimento chinês, deixando de expressar a corrupção, compadrios e chico-espertismo nacionais.
David Marçal, no Inimigo Público
3 comentários:
Queremos mesmo no nosso ADN económico um modelo semelhante ao chinês?... Olhemos bem para a China e para o seu modelo económico, em que a prosperidade de uns assenta na falta de qualidade de vida gritante de outros. Um modelo económico que explora seres humanos, que lhes retira o direito à individualidade, que os escraviza, que todos os dias atropela os direitos humanos e animais mais fundamentais e que mais contribui para o desequilibrio ambiental que se vive hoje.
Peço desculpa, mas não achei piada :-p ;-) Opiniões...
Potencial de crescimento gritantemente insustentável, David Marçal. Não, não queremos o bichinho do modelo chinês. Queremos um bichinho que siga um modelo novo, que privilegie o individuo em detrimento do lucro, a educação em detrimento do armamento e exército, a exploração consciente dos recursos não-renováveis, o investimento em recursos alternativos e renováveis, o consumo consciente e civilizado...e...a lista não acabava aqui...a meu ver a China é uma escolha muito infeliz...
E que tal a disciplina italiana, a protecção social americana e os direitos laborais chineses?
Estão aí ao virar da esquina. É só continuarmos a votar rosa e laranja.
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