“O projeto PISA for Schools contribui para melhorar as oportunidades de aprendizagem e o bem-estar dos alunos, capacitando professores e líderes escolares por meio de conexões globais e benchmarking internacional com base numa escala comum fornecida pelo PISA.”
“fornecer resultados a nível escolar para fins de avaliação comparativa e de melhoria das escolas.”
“Por que comparar resultados de nível escolar internacionalmente?"
Dada a nossa economia global baseada no conhecimento, tornou-se mais importante do que nunca comparar os alunos não apenas com os padrões locais ou nacionais, mas também com o desempenho dos melhores sistemas escolares do mundo. Tem havido um interesse crescente em comparar o desempenho dos alunos com referências internacionais, tanto como um indicador de como os alunos estão preparados para participar numa sociedade globalizada, assim como um meio de estabelecer metas acima e além dos níveis básicos de proficiência ou expectativas locais.”
“Por que o projeto desencoraja o estabelecimento de rankings entre as escolas?
O Teste para Escolas baseado no PISA e os seus resultados são projetados para fornecer às escolas uma ferramenta de diagnóstico para promover a reflexão, a aprendizagem entre pares e a ação. Eles não devem ser interpretados ou usados como classificações escolares ou para “tabelas da liga”. Além disso, o PBTS não fornece relatórios de desempenho ao nível de aluno e não pode ser usado para classificar o desempenho do aluno.”
Bom entendedor compreenderá que, não é pelo facto de não se fornecer um relatório individual por aluno que se irá evitar a tendência implícita, dado tratar-se de um estudo de índole comparativa, de emulação entre escolas e de incitamento ao ensino para os resultados, treinando-se os alunos para os critérios pré-definidos e descurando vertentes formativas que não sejam abrangidas pelo programa.
Esta é mais uma forma de medir o desempenho das escolas que conta, em Portugal, com a adesão voluntária de mais de 100 escolas, à data, correspondente à fase piloto, conforme noticiado pela RTP Madeira, realçando-se o entusiamo envolto na iniciativa da parte de diversas entidades:
“Para o presidente do IAVE, essa é a principal mais-valia do projeto: a possibilidade de, através dos resultados da avaliação, as escolas tentarem perceber o que podem mudar para responder às dificuldades dos estudantes.”
Os restantes países que aderiram ao projeto são: Andorra, Austrália, Brasil, Brunei, China, Colômbia, Japão, Cazaquistão, Espanha, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos da América.
O guia de aplicação para as escolas, também disponível em português, encontra-se acessível em 15 línguas diferentes, fator que revela a clara aposta da OCDE neste projeto, que tenderá a robustecer-se.
1 comentário:
A Constituição da República portuguesa é reconhecida a nível internacional como uma das mais avançadas do mundo. O nosso serviço nacional de saúde pede meças a serviços de altíssima qualidade como são o da Alemanha, o da França, ou o da Inglaterra. Quanto à educação, o nosso sistema de ensino baseado em mega agrupamentos de escolas EB 1,2, 3 + S + JI, foi capaz de, em poucos anos, capacitar no uso de telemóveis, dentro e fora das salas de aula, praticamente toda a população juvenil, quando na "velha escola" poucos eram os que conseguiam ler um simples livro de fio a pavio. Este é o verdadeiro milagre educativo português, que devia ser considerado exemplar pelos responsáveis do projeto PISA da OCDE. Com a organização, o estudo e a disciplina que tão bem caraterizam as escolas portuguesas, os milagres acontecem naturalmente!
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