do nosso frio descontentamento,
banhado, às vezes, por um sol terno,
que mal alivia o nosso tormento.
Guerras e pestes e grande pobreza
cercam-nos os dias, sem futuro à frente.
É uma derrocada sem grandeza,
que se volveu em reino deprimente.
cercam-nos os dias, sem futuro à frente.
É uma derrocada sem grandeza,
que se volveu em reino deprimente.
Inverno que não gera primavera,
muito menos, verão ou doce outono.
Inverno sem lugar para a quimera
a caminho de um certo abandono!
Da doida sementeira que fizemos,
sinistros frutos ora recolhemos.
Eugénio Lisboa
3 comentários:
O problema das sementeiras darem sinistros frutos tem a ver com um mau agricultor ou com condições meteorológicas adversas.
Aldeia global é no que dá. Uma borboleta fascista bate as asas e todos os animais morrem na tempestade.
Os belos frutos dão-se em terras de honestidade.
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