Por Cátia Delgado
“Presidente do dstgroup, empresa de engenharia e construção localizada em Braga, oferece pós-graduação de filosofia aos funcionários”, noticiou ontem a TSF.
Trata-se de uma iniciativa de uma empresa, cuja finalidade última é a obtenção de lucro. Percebeu-se que o pensamento criativo (também como fator de competitividade) se constrói, não apenas como resultado do desenvolvimento técnico de habilidades/ competências, mas pelo estímulo ao pensamento.
Assim, em horário laboral, cerca de 500 trabalhadores desta empresa estão a ter aulas de filosofia. Para o presidente do grupo, áreas como as artes, a cultura e a filosofia constituem uma condição essencial para o desenvolvimento da liberdade criativa.
Um dos trabalhadores/alunos relata o impacto que a presente formação tem na sua vida, tanto pessoal como profissional:
"Atualmente somos bombardeados com notícias económicas, políticas, sociais que às vezes nem sabemos distinguir o que é certo e o que é errado e acho que a filosofia nos vai levar a um patamar de conhecimento e a uma maneira diferente de pensar". (...) "Acordar de manhã não pode ser só por dinheiro".
1 comentário:
Em vez de oferecer estas pós-graduações em filosofia aos seus trabalhadores, esta empresa poderia tê-los avaliado e classificado com Satisfaz Bastante, recorrendo a grelhas excel de múltiplas entradas, em modo automático, nos domínios, sub-domínios e rubricas de desempenho de tarefas ordinárias. Tal e qual como se faz nas escolas e jardins de infância portugueses, em obediência a ordens dimanadas do ministério da educação, onde parece que ignoram que há mais filosofia para além do ubuntu!
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